quinta-feira, março 23, 2023

Selecção

Portugal, penúltimo campeão da Europa, inicia hoje o seu percurso rumo ao apuramento para o Europeu de 2024 a realizar na Alemanha.
Desde o Mundial do Catar, onde ficamos no lote das oito melhores selecções, mudou muita coisa e não mudou nada na selecção nacional.
Mudou muita coisa porque Fernando Santos concluiu o seu ciclo e deixou a liderança da selecção abrindo a porta a uma renovação que se consubstanciou na entrada de Roberto Martinez e de uma nova equipa técnica da qual fazem parte os antigos internacionais Ricardo Carvalho e Ricardo Pereira.
Não mudou nada porque dos 26 do Catar para os 26 escolhidos para estes dois primeiros jogos, Liechtenstein e Luxemburgo, apenas há três alterações com as saídas de André Silva, William Carvalho e Ricardo Horta e as chamadas de Diogo Jota (que só não foi ao Mundial por estar lesionado) e dos jovens Gonçalo Inácio e Diogo Leite a que se juntaria Celton Biai face à lesão de Diogo Costa.
Uma opção conservadora do seleccionador apostando no grupo que vem do Mundial provavelmente aproveitando estes dois jogos, de baixo grau de dificuldade, para conhecer bem os jogadores no dia a dia (que é bem diferente de os conhecer apenas em jogo) procurando perceber em quais vai continuar a apostar e quais aqueles que no futuro darão lugar a outras opções.
Seja como for são dois jogos em que o único resultado admissível é o triunfo de Portugal.
E embora os adversários já não sejam os sacos de pancada de um passado ainda recente espera-se e exige-se que os triunfos sejam claros em termos de resultado.
Quem vai jogar?
Não é o mais importante.
A curiosidade maior centra-se no sistema táctico e na atitude perante o jogo.
Embora, repito, estes não sejam os adversários ideais para também aí detectar as diferenças em relação aos últimos anos. 
Isso ficará para jogos de maior grau de dificuldade.
Depois Falamos.

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