Creio ter sido o general Charles de Gaulle quem um dia disse que era muito difícil governar um país em que havia mais de trezentos sabores de queijo!
Ou seja onde havia uma variedade quase infinita de opiniões.
Ao longo dos anos estas palavras vão-me ocorrendo conforme vou lendo opiniões sobre diversos assuntos do Vitória algumas das quais, embora dentro de uma ampla tolerância perante formas de pensamento que não são as minhas, não deixam de me surpreender bastante.
Exemplos?
Aqueles que quando não gostam do presidente não pagam cotas.
Os que não gostando do treinador não vão ao futebol.
Os que não gostando da forma de jogar da equipa a assobiam ao primeiro erro.
Os que embirrando com este ou aquele jogador lhe fazem uma marcação cerrada em termos de crítica ultrapassando bastas vezes o limite do razoável.
Os que se torcem todos para pagarem um bilhete de quatro euros por não terem lugar anual mas exigem aos profissionais amor à camisola.
Os que se indignam quando não há bilhetes de acompanhante mas exigem que jogadores renovem contratos para darem dinheiro a ganhar ao clube mesmo lesando os seus interesse profissionais.
E, moda recente, os que acham que não merecemos ir à Europa porque tivemos "ajuda" de terceiros e não tivemos mérito próprio para conseguirmos o apuramento directo.
Esquecendo que para lá do demérito próprio, que é inegável, também houve erros de arbitragem que nos escamotearam meia dúzia de pontos e impossibilitaram o tal apuramento directo.
Para lá de neste caso ser muito mais importante o estar lá do que a irrelevante questão de merecer ou deixar de merecer.
Enfim há opiniões para todos os gostos.
Tal como os queijos!
Depois Falamos.
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