domingo, março 20, 2022

PSP

Foram muitos, e bons, os vitorianos e vitorianas que já se pronunciaram publicamente sobre a vergonhosa intervenção da PSP no jogo de ontem.
Em que os vândalos do Sporting criaram os problemas e os adeptos do Vitória é que foram alvo de repressão.
Esta forma de actuar da PSP , do Comando Distrital de Braga, não é de agora porque me recordo bem de há vinte anos atrás ocupando o cargo de deputado no Parlamento, eleito pelo PSD, ter tido várias intervenções verberando este tipo de atitudes e questionando os governos ( primeiro um do PS e depois um do PSD)sobre as razões de isto acontecer.
Em boa verdade os requerimentos que então fiz nunca tiveram resposta dos ministros da administração interna de ambos os governos.
Passados vinte anos são inúmeras as situações em que se repetiram comportamentos da PSP sobre adeptos do Vitória completamente inaceitáveis e indignos de um Estado de Direito.
E por isso entendo que não basta a nossa indignação de adeptos para pôr cobro a esta situação.
É preciso a direcção do clube ser firme na denúncia e na exigência de apuramento de responsabilidades mas mais do que isso é preciso o poder político de Guimarães intervir.
Na defesa do seu principal clube e dos seus milhares de adeptos.
E isso passa pela Câmara e Assembleia Municipal de Guimarães e pelos deputados vimaranenses na Assembleia de República estarem na primeira linha do combate que é preciso travar.
Não é lembrarem-se do Vitória apenas quando há campanhas eleitorais para fazer e votos para arrecadar mas prioritariamente quando o clube precisa deles como nestes casos em que é atacado por forças policiais com a cobertura de uma comunicação social que nos detesta e que está sempre pronta a branquear estes comportamentos repressivos no pior sentido do termo.
Eu sei, por experiência própria, que defender o Vitória e os vitorianos acarreta ónus, incompreensões e maledicências porque o politicamente correcto é precisamente o contrário, ou seja, atacar, criticar e denegrir o clube e a sua massa adepta.
Mas é nas hora difíceis que se conhecem os amigos e se comprova o ADN que temos.
Ou não!
Depois Falamos.

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