O senhor Mário Nogueira consegue ser em simultâneo, e sem qualquer dificuldade, finório e malandrão.
Finório porque há 21 anos que não põe os pés numa sala de aulas, embora se diga professor, e está no topo da carreira com um belo ordenado que lhe serve na perfeição para como boa correia de transmissão do PCP andar durante todo esse tempo a semear agitação contra todos os governos democraticamente eleitos ao longo de duas décadas.
Beneficiando largamente da situação escandalosa que é o facto de os dirigentes sindicais não terem limitação de mandatos, ou seja podem-no ser toda a vida, o finório continua a falar em nome de uma respeitável classe com a qual já nada tem a ver quer nas posturas quer na própria identificação com os processos de ensino.
Mas é também um malandrão!
Que entra no ministério da educação para falar com ministros e secretários de estado.
Que negoceia em nome dos professores.
Que vai á comissão parlamentar de educação apresentar propostas e discutir projectos de lei.
Mas que não tem pejo nenhum em ultrajar o Estado, os governos e o próprio Parlamento como ainda fez ontem comandando um grupo de desordeiros que foram á casa da Democracia desrespeitá-la e tentar humilhar os eleitos pelo povo.
Que podem ter muitos defeitos mas tem a legitimidade democrática oriunda do voto livre,secreto e universal precisamente o que os "Mários Nogueiras" deste mundo nunca terão porque todos sabemos como se mantém vinte e um anos á frente de uma estrutura sindical.
O senhor Mário Nogueira é um finório e um malandrão repito.
O ser finório é um problema dos professores que se deixam representar por quem em nada os dignifica.
O ser malandrão é um problema do estado democrático que tem de se saber defender de gente deste calibre que usa todas a prerrogativas concedidas pela democracia para a poder atacar de todas as formas.
Incluindo a que é actualmente preferida por este e outros malandrões.
Tentarem achincalhar as instituições democráticas, como o Parlamento ,para semearem o caos e a desordem nas ruas seguindo os tristes exemplos que todos os dias nos chegam de outras latitudes com os tristes resultados que se conhecem.
Do Egipto á Grécia!
Depois Falamos
15 comentários:
excelente. subscrevo por inteiro e acrescento que esse senhor é um ultraje a uma classe digna e laboriosa que ele usa como carne para canhão ao serviço do partido dele. Mas não há mal que sempre dure.
Em qualquer país dito democrático, estes dirigentes sindicais são eleitos pelos seus pares, mas pagos pelos sindicalizados, e com mandatos temporais conforme estatutos aprovados.
Os nossos sindicalistas, além de terem mandatos ad eternum, são pagos por todos nós contribuintes, e são na sua génese, as correias de transmissão dos chamados partidos da esquerda, BE e PCP.
De resto, até nisto teremos de ser diferentes cultural e economicamente de todos os países mais desenvolvidos.
É a nossa sina!!!
Cps
SRG
Subscrevo na íntegra.
Só é pena a classe ainda continuar a descontar para aquele sindicato.
Se o deixassem de fazer a "mama" desse senhor acabava.
Francisco Guise
Sim tb subscrevo...pena foi que tb nao criticou as palavras absurdas da reformada...
É verdade que eles nao foram eleitos para ter medo e para serem desrespeitados...mas tb nao é menos verdade que eles nao foram eleitos para NOS ROUBAREM DIARIAMENTE, FALTAREM AO RESPEITO A QUEM OS ELEGEU...JA CHEGA DESTA CORJA POLITICA...O POVO PORTUGUES TA FARTO...E ESSES MENINOS QUE BRINCAM A POLITICA AINDA NAO SE APERCEBERAM
Caro Anónimo:
Devolvê-lo á escola só depende dos professores.
Caro SRG
Tem toda a razão. E infelizmente somos diferentes para pior.
Caro Francisco:
É um problema que os professores podem resolver. Basta quererem.
Caro Anónimo.
Uma coisa são factos e outra suposições.
Os factos é que um bando de desordeiros foi mais uma vez desrespeitar a casa da democracia.
As suposições tem a ver com a actividade dos deputados. E aí devo dizer-lhe que está enganado.
E outra coisa: Não há democracia sem parlamento. Embora partilhe da sua opinião de que muitos da nossa classe politica,governo e oposição, andam a brincar com o fogo
Meu caro Luis, respondo-lhe a si, da mesma forma que Daniel Catalão respondeu a Reformada:
Exma. Sra. Presidente da Assembleia da República,
o lugar mais nobre do Parlamento são as galerias pois é lá que se senta o POVO da República Portuguesa.
O assento dos deputados é o lugar dos que lá deveriam estar para SERVIR e não para se servir.
Cumprimentos.
Daniel Catalão, in facebook
Quer falar em factos? podemos ficar aqui horas.... e voltaremos sempre ao mesmo
Assino por baixo. Este camarada anti-fascista tem levado uma vida de lord ao longo dos últimos 21 anos. Podemos também juntar-lhe Ana Avoila, outra camarada que há muito não sabe o que é trabalhar. E outro de muito recente fornada, o Arménio Carlos o que é que fez na vida. Nada a não ser desestabilização. Este país tem que pôr esta gente no sítio, ou seja, a trabalhar a sério para não andarem a rir-se dos portugueses trabalhadores que se defrontam todos os dias com inúmeras dificuldades.
Para tornar este País decente era necessário deitar a maior parte dos sindicalistas e políticos ao mar, mas estes últimos com uma pedra de cem kilos atada ao pescoço.
Caro Anónimo:
Se é o lugar mais nobre então há que respeitá-lo e não transformar as galerias num sucedâneo de alguns estádios de futebol.
Caro Anónimo:
Estou inteiramente de acordo.
São esses sindicalistas que dão mau nome ao sindicalismo.
Caro Anónimo:
Apenas alguns...
Quando vi os arruaceiros vários minutos aos berros nas galerias lembrei-me -outra vez- da história da invasão de S. Bento na tomada do governo dos 5m.
A partir do momento em que, após ser libertado, o pedófilo do pedroso e respectiva comandita invadiram a Assembleia partindo cadeiras e secretárias e nada lhes aconteceu, já tudo é possível...
Pobre país...
cara il:
Do que se foi lembrar...
Caro Anónimo:
O respeito pelo Parlamento é a trave mestra de qualquer democracia. Quando isso se perde...
Sou professor e dessindicalizado precisamente pelos motivos evocados entre outros, infelizmente. Mas digo também que, nos tempos atuais sou apartidário, votando em branco porque também não me revejo nos atuais políticos e politicas, infelizmente. Gostaria de ver os lugares vazios na Assembleia da Republica representativos dos votos em branco do povo, talvez assim de mudassem mentalidades.
Caro Gabriel:
Compreendo perfeitamente a sua posição. E creio que em termos de Parlamento a solução passa por mudar as leis eleitorais. Para aumentar a identificação entre eleitos e eleitores.
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