Que curiosamente nem apoiei no célebre congresso de 1995.
Mas sempre gostei da sua postura pessoal e politica, da humanidade de que sempre deu provas, da forma exemplar como soube sair da politica quando entendeu que o seu tempo se tinha esgotado.
Foi um excelente ministro, um dirigente do PSD empenhadissimo e disponível, um líder do partido que soube enfrentar a adversidade e a derrota com enorme dignidade.
Deixou a politica activa em 1996, há quase vinte anos, e dedicou-se a uma carreira profissional na área da banca ao que se sabe bem sucedida e que o levou a trabalhar em vários países.
Quando deixou a liderança do PSD...deixou mesmo e nunca foi estorvo ou factor de perturbação para qualquer um dos lideres que se lhe sucederam.
Exemplar.
E por isso num tempo em que os estados maiores partidários tem de pensar seriamente nas eleições presidenciais (Janeiro de 2016) parece-me que Fernando Nogueira tem todas as condições para ser um excelente candidato da área da actual maioria.
Homem sério e integro, politico responsável que integrou os melhores governos que este país teve desde o 25 de Abril, senhor de uma vida profissional independente da politica tem todas as caracteristicas necessárias a ser um candidato vencedor.
E num tempo em que o povo está tão desiludido com os políticos no activo ter uma "reserva da República" como Fernando Nogueira é um "luxo" que seria disparatado desperdiçar.
Queira ele...
Depois Falamos
P.S. Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes (o meu preferido) e José Manuel Durão Barroso são igualmente bons nomes.
Penso é que para Marcelo o caminho é estreito, para Barroso...é cedo e não sei o que pensa PSL sobre o assunto.
6 comentários:
"à quase 20 anos"..... ai ai ai o menino luís não tem andado atento nas aulas de português, tau tau
Olhe que não é assim tão bom candidato como o Sr. Luís Cirilo pensa. Fernando Nogueira está afastado na política activa desde há alguns anos e acho que teria dificuldade em reunir consensos em torno de uma máquina de apoio que necessitaria de ser muito forte só para o ressuscitar.
Já nas figuras de Marcelo e Santana esse problema não se coloca. No entanto, há qualquer coisa de profano que os torna fracos como candidatos, na minha opinião. Não vou entrar em pormenores, mas é só conversar com o povo do Portugal profundo para se encontrarem os motivos.
O mais forte candidato que o PSD tem é Durão Barroso. Ganharia sem sombra de dúvidas. Pelo menos, se ele tivesse nacionalidade luso-francófona, de certeza absoluta que ganharia em França.
Mas, como sabemos, está indisponível.
À falta deste, Luís Marques Mendes reúne num perfil interessante, mas ainda está um pouco verde. Está a construir uma imagem à boleia da SIC que tem merecido mais elogios do que críticas, congrega uma harmonia pacificadora que falta a Marcelo e Santana. Só tem o problema da falta de aprumo que se quer num Presidente, cujo o sentido de Estado é modelo e referência.
O único potencial candidato, isto se ele fosse candidato a presidente, a quem eu entregaria o meu voto sem regateios, sendo eu social-democrata de coração, e abrindo uma excepção à esquerda só por esta vez, seria Ramalho Eanes.
Se calhar ia-me arrepender mais tarde, mas como tenho excelentes recordações desse tempo em que ele foi Presidente, votaria sem heistações. Só por isso. E isso, para mim, significa tudo.
Quim Rolhas
Caro Anónimo:
Pois...eu e os açentos
Caro Quim Rolhas:
A dois anos de distância não é difícil dar notoriedade a um candidato mesmo que ele esteja afastado da politica há muito tempo.
Quanto aos outros nomes:
Marcelo tem uma notoriedade brutal,sem sombra de duvida, mas falta-se saber se todos aqueles que o apreciam como comentador transformariam essa apreciação em votos. Para lá do facto de não ser particularmente apreciado pelas direcções de PSD e PP.
Santana Lopes é uma incógnita. Mas não duvido que se ele quiser ser candidato tem fortes hipóteses de ganhar. Tem um enorme carisma pessoal e politicamente é o único que tem ideias diferentes quanto ao que é necessário fazer para melhorar o sistema politico. É,como já disse, o meu preferido. Não sei é se ele quer.
Durão Barroso tem o melhor curriculum de todos os potenciais candidatos presidenciais da direita à esquerda. Não duvido que tem todas as qualidades necessárias a ser um bom PR. Mas creio que a saída controversa de 2004 ainda pode ter um peso negativo nos eleitores.
Marques Mendes,sinceramente, parece-me longe de ter um perfil presidencial.
É isso tudo, Sr. Luís Cirilo. Concordo na generalidade com as avaliações que faz, pois são no seu todo coincidentes com as minhas. Parece que algumas das duas ideias são decalcadas a papel químico das minhas.
Repare que é normal que à falta de um bom candidato à direita, as atenções se virem para a esquerda que também está assolada com o déficit de vultos notáveis para preencher o lugar. Uns porque já são carcaças velhas, outros porque têm receio de falhar ou cair do ridículo ou simplesmente têm vontade, menos os apoios do partido.
No campo dos "se's", Jerónimo de Sousa tem um perfil que admiro, mas tem um defeito que não lhe perdoo: que é ser comunista, condição que não é reparável ou substituível. À parte deste, não vejo mais ninguém. Há vazio total.
Há uns dias atrás ainda cheguei a sentir um vigor de última hora em Pinto de Balsemão, fundador do Partido. Se há pessoa que possui todos os requisitos, é ele. Tem mais a perder, do que a ganhar, caso aceite. Tenho dúvidas é se ele quer fazer o frete e, acima de tudo, se a saúde dele permite-lhe aguentar a exigência física de um mandato presidencial.
Só para concluir: por mim, entre Santana e Marcelo, preferia Santana Lopes. Tem medo é que a maioria do povo não o compreenda tão bem como sucedeu com Cavaco Silva.
Quim Rolhas
Caro Quim Rolhas:
Até ás presidenciais ainda vai correr muita água debaixo das pontes.
Quer no área do PSD quer do PS.
E no CDS...
Enviar um comentário