Decorre este fim de semana o pró forma da reeleição do líder do PSD.
Ao contrário do que acontece quando o partido está na oposição (2007/2008/2010 foram bons exemplos) em que as directas ocupam grande atenção do país com disputas pela liderança, quando se está no poder as coisas mudam muito de figura.
O líder é primeiro ministro e por concorre sozinho às directas pese embora uns "ameaços" não concretizados de outras candidaturas.
É normal que assim seja.
Foi pena é, embora se reconheça a natural limitação de tempo disponível de Pedro Passos Coelho, não ter aproveitado a oportunidade para se "reconciliar" com um partido "ferido" pelo forma como tem sido marginalizado em muitas opções feitas nos últimos meses.
Ao que sei, e estou longe de saber tudo, PPC apenas esteve em duas sessões partidárias e considerou estar a campanha feita.
Claro que isso podia ter sido complementado por uma volta ao país dos seus vice presidentes (que são seis) que entre eles bem podiam ter ido a todos os distritos participarem em sessões com os militantes.
Infelizmente, e como se sabe, dos seis apenas dois não são virtuais em termos de acção politica pelo que nem isso foi feito.
Adiante.
Vem aí o congresso.
E dele o que de mais importante se espera, porque é a ultima oportunidade de o PSD inverter o rumo negativo dos acontecimentos,é que PPC faça as alterações necessárias nos orgãos dirigentes para devolver "vida" a um partido que se encontra num estado comatoso há já demasiado tempo.
De preferência, nem vejo que possa ser de outra maneira, escolhendo para as vice presidências militantes livres de tarefas governativas e que por isso possam dar ao partido o tempo e a colaboração necessárias a preparar a dura batalha das autárquicas de 2013.
E já agora, se não for pedir muito, pessoas com experiência politica e conhecimento profundo do partido.
É que autárquicas não se preparam em tubos de ensaio nem com base em "experimentalismos" directivos.
Depois Falamos.
P.S: Matos Rosa tem sido um secretário geral eficiente e dedicado em condições bem difíceis. Se o querem substituir façam-no, ao menos, por quem seja capaz de assegurar um trabalho melhor.
Porque a secretaria geral é demasiado importante para fazer experiências, alimentar egos ou servir de trampolim a ambições apressadas.
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4 comentários:
boa análise. acho que o SG vai ser precisamente uma das hipoteses previstas no post scriptum.
Provavelmente algum jovem turco cheio de ambições
Caro Anónimo:
Se assim for as eleições autárquicas vão correr muito mal ao PSD...
´pera aí! Então em Guimarães houve eleições para o presidente do PSD? No dia?
Reportagem da Mouraria:
-às 17 horas não havia no Largo do Campo Pequeno (concelhia de Lisboa) boletins de voto para a presidência do partido;
(eu estava a pensar que só chegariam a Guimarães, depois do congresso :) e ao arrabalde uma semana depois :)))))))))), logo ia-me meter com a malta do Portugal profundo, afinal...
-o povo esperava nos 4 andares e bufava...Os vizinhos chamaram a polícia porque a malta fazia barulho (foi quando eu fugi, porque tinha o burro em 3ª fila -esperando que um velhote votasse);
-pelas 17:45 lá chegaram os votos e começou a votação;
-os cadernos eleitorais que estavam nas mesas não eram iguais aos que tinham sido consultados, uns dias antes -mais bufos de um povo marginalizado;
-fui levar o sr a casa e não vi o circo do grande chefe a ir votar;
-votei à noite, para cuscar os resultados : de mais de 4000 eleitores, votaram 700 -no comments.
Quanto ao secretário geral e (vice)presidentes do partido precisam-se -a trabalhar e não apenas na lista...
As eleições aqui estão a ser bem preparadas -nada está a ser feito e perfilam-se candidatos a candidatos que assegurarão a vitória ao PS -como já fizeram anteriormente.
Se o governo sobreviver, PPC terá de ir a A PÉ a Fátima e pôr um círio do seu tamanhão.
Cara il:
Em Guimarães nem sei quantos foram votar.
Mas o "entusiasmo" deve ter sido igual em todo o lado.
Quanto aos nomes creio que vai ser a mesma coisa do costume; grande agitação no congresso para a formação da slistas logo seguida de apatia(quase) generalizada ao longo do mandato.
Eu vou ao congresso.
Mas admito que pela ultima vez.
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