Não tenho uma opinião fechada sobre o assunto confesso.
Mas a anunciada privatização da RTP causa-me um instintivo incómodo que não é explicável por nenhum tipo de simpatia pelo Estado presente na comunicação social.
Nem por apreciar a programação que por lá passa diariamente.
Tão pouco pela percentagem dos meus impostos que todos os anos ajuda a financiar uma televisão pública que concorre com as privadas naquilo que elas tem de pior:
O sensacionalismo, os programas de nível inqualificável, a enxurrada de telenovelas,os concursos imbecis, a promoção de pseudo élites.
Seja nos programas politicos, culturais ou desportivos.
Até porque sei que a RTP já fez bem melhor do que faz hoje.
Creio que a minha tendencial aversão á privatização tem a ver com dois factores:
Um tem a ver com um mercado publicitário restrito, explorado até ao tutano, que com uma RTP privada vai simplesmente implodir.
Arrastando rádios e jornais!
Porque se actualmente a publicidade, que é o que sustenta os privados, já está a preços de saldo com um operador privado da dimensão da RTP então está definitivamente em causa.
Por outro lado porque me agrada a ideia de um serviço público de televisão.
Assente na qualidade.
Atento a todo o país.
Com bons programas informativos e de debate, bom cinema e teatro, rubricas culturais para todos, divulgação das realidades regionais, informação objectiva,isenta e com telejornais muito mais curtos que as "pepineiras" com que somos agredidos todos os dias.
Para uma televisão de qualidade não me importo de contribuir com os meus impostos.
Porque receio o dia em que os canais privados se tornem completamente insuportáveis.
E pese embora gostar imenso de ver canais como "Discovery","National Geographic", "People and Arts", "Odisseia", a desportiva Sporttv ou canais estrangeiros como a TVE ou a BBC, "quero" um canal generalista português em que me reveja enquanto telespectador.
Depois Falamos
Mas a anunciada privatização da RTP causa-me um instintivo incómodo que não é explicável por nenhum tipo de simpatia pelo Estado presente na comunicação social.
Nem por apreciar a programação que por lá passa diariamente.
Tão pouco pela percentagem dos meus impostos que todos os anos ajuda a financiar uma televisão pública que concorre com as privadas naquilo que elas tem de pior:
O sensacionalismo, os programas de nível inqualificável, a enxurrada de telenovelas,os concursos imbecis, a promoção de pseudo élites.
Seja nos programas politicos, culturais ou desportivos.
Até porque sei que a RTP já fez bem melhor do que faz hoje.
Creio que a minha tendencial aversão á privatização tem a ver com dois factores:
Um tem a ver com um mercado publicitário restrito, explorado até ao tutano, que com uma RTP privada vai simplesmente implodir.
Arrastando rádios e jornais!
Porque se actualmente a publicidade, que é o que sustenta os privados, já está a preços de saldo com um operador privado da dimensão da RTP então está definitivamente em causa.
Por outro lado porque me agrada a ideia de um serviço público de televisão.
Assente na qualidade.
Atento a todo o país.
Com bons programas informativos e de debate, bom cinema e teatro, rubricas culturais para todos, divulgação das realidades regionais, informação objectiva,isenta e com telejornais muito mais curtos que as "pepineiras" com que somos agredidos todos os dias.
Para uma televisão de qualidade não me importo de contribuir com os meus impostos.
Porque receio o dia em que os canais privados se tornem completamente insuportáveis.
E pese embora gostar imenso de ver canais como "Discovery","National Geographic", "People and Arts", "Odisseia", a desportiva Sporttv ou canais estrangeiros como a TVE ou a BBC, "quero" um canal generalista português em que me reveja enquanto telespectador.
Depois Falamos
6 comentários:
Que bem escrito e bem dito isto é…
Espero Amigo Cirilo que a vossa RTP não vai cair nas mãos do Murdoch, que a transformará rapidamente numa sucursal da Fox News ! Mas como o mercado é pequeno, talvez ele nem venha a saber que há uma TV a privatizar em Portugal !
“Com bons programas informativos e de debate, bom cinema e teatro, rubricas culturais para todos, divulgação das realidades regionais, informação objectiva,isenta e com telejornais muito mais curtos que as "pepineiras" com que somos agredidos todos os dias.
Para uma televisão de qualidade não me importo de contribuir com os meus impostos.”
Espero sinceramente que não crê naquilo que escreveu porque “essas” TV privatizadas não têm como objectivo de educar, instruir, informar objectivamente ! Elas têm é que trazer dividendos aos accionistas!
Freitas Pereira
Caro Luís, eu acho que desde que o Estado mantenha pelo menos a 2, nos moldes que ela se processa agora é bom. Para mim, que não gosto do tipo de Tv portuguesa, a 2 é o melhor canal em termos de programação...
Caro Freitas Pereira:
Provavelmente expliquei-me mal.
Eu não me importo de contribuir com os meus impostos para um serviço público de televisão com qualidade.
Nunca para financiar televisões privadas.Essas,tal como o nome indica,tem de fazer pela vida.
Quanto ao Murdoch infelizmente não estou tão certo como o meu Amigo.As aves de rapina tem uma visão tão apurada que detectam tudo que "mexe".
Caro Filipe:
Seria um mal menor a manutenção da RTP 2. Mas acho que a privatização visa tudo.
1, 2, RTP N,RTP África e RTP Internacional.
E isso desagrada-me
Completamente d'acordo pela nacionalização da RTP. É revoltante e inocuo o sentido de serviço publico desta empresa que todos pagamos e que só serve para dar os treinos do Benfica,Sporting e Porto e para programas para atrasados mentais.Se dependesse de mim era já.
Concordo com o Dr. Cirilo que a RTP deve fornecer um serviço público de qualidade, também posso concordar que a venda ou privatização de um canal público não será possível dado o limitado mercado de publicidade em Portugal. No entanto considero que a existência de 3 canais públicos da RTP - canal 1, canal 2 e RTP N na cabo - são um peso demasiado oneroso nas contas do Estado, e isto descontando os outros canais do Estado que possuem custos de funcionamento mais "baixos", afinal a RTP Internacional e RTP Memória limitam-se a passar programas que já foram produzidos e exibidos nos outros 3 canais.
Se não é viável a privatização da RTP, então que se faça a junção do canal 1 com o canal 2, passando a um só canal, com programas que não façam concorrência à SIC e TVI, ou seja cortando com as telenovelas e concursos sem sentido. Se não se pode privatizar (portanto vender) e o Estado ganhar algum € com essa venda, então que se encerre um canal e poupando nos gastos exorbitantes. O dinheiro dos contribuintes merece ser melhor gerido.
Caro José Machado:
Estamos de acordo, em traços gerais, no diagnóstico mas não na solução.
Você defende a privatização.
Eu preferia um verdadeiro serviço público de qualidade e não concorrencial com as privadas.
Caro Miguel:
é evidente que se a opção for manter a RTP como serviço público isso deve implicar uma racionalização de custos.
Que eventualmente pode passar por uma supressão/fusão de canais.
Creio que a RTP Internacional deve continuar face ao serviço que presta ás comunidades portuguesas.
Bem como a RTP Memória porque como voc~e diz, e bem,limitam-se a emitir produtos repetidos pelo que os custo deve ser infimo.
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