Publiquei,hoje, este artigo no site da Associação Vitória Sempre
Com o futebol a correr bem, e as restantes modalidades dentro do previsto, importará agora reflectir qualquer coisa acerca da realidade que é hoje o Vitória.
E perspectivar aquilo que se deseja para os anos que aí vem.
Creio que a grande prioridade vitoriana, para os próximos anos, deve centrar-se no crescimento do clube em termos de massa adepta.
Crescer em número de sócios, crescer em número de lugares anuais vendidos, crescer em médias de assistência.
Mas, essencialmente, crescer em número de adeptos.
Projectando o clube de forma programada e consistentes para fora das fronteiras do nosso concelho.
Eu sei, todos sabemos, que o Vitória hoje já tem adeptos um pouco por todo o país e também nas nossas comunidades de emigrantes por todo o mundo.
Mas esses adeptos, nas sua esmagadora maioria, ou são de Guimarães ou descendentes de vimaranenses que saíram da sua terra para procurarem outras condições de vida noutros pontos do país ou no estrangeiro.
E esses são, digamos assim, adeptos por natureza.
Porque difícil seria não o serem.
Mas para o clube ganhar dimensão, e poder ambicionar competir noutros patamares, tem de crescer noutro tipo de adeptos.
Nomeadamente nos mais jovens e que ainda não tem uma simpatia clubística definida.
Todos sabemos a forma como durante anos os chamados “grandes” cresceram para fora dos bairros onde foram fundados e ganharam dimensão nacional.
Tiveram forte apoio mediático, é verdade, mas na génese do seu crescimento esteve o …ciclismo!
Num tempo em que não havia televisão, as rádios eram incipientes e os jornais não tinham a vertigem “futeboleira” dos tempos que correm, a forma desses clubes serem conhecidos era precisamente através da modalidade que levava as camisolas á porta de casa das pessoas.
Diria que bem antes de Eusébio ou Peyroteu foram nomes como Alfredo Trindade e José Maria Nicolau que contribuíram decisivamente para a dimensão nacional de Sporting e Benfica.
Depois vieram os triunfos no futebol, os jornais desportivos, as televisões e chegamos ao estado a que estamos hoje de perfeita ditadura (sem aspas) dos chamados grandes.
É este o ponto de partida do Vitória para o tal crescimento.
Sabendo que tem de lutar pelo seu lugar desportivo mas não descurando nunca outros espaços de influência.
Creio que temos um trunfo importante a nosso favor e que se bem utilizado pode vir a recolher importantes dividendos:
A nossa ligação ao primeiro Rei e ao nascimento de Portugal.
Não conheço nenhum clube português que tenha uma ligação tão umbilical á fundação do próprio país, á imagem da personalidade decisiva nessa fundação, á própria História de uma Nação quase milenar.
E á cidade onde tudo começou.
Essa ligação que (e muito bem) abrange o próprio nome do estádio e o emblema do clube deve ser, do meu ponto de vista, um dos pilares da estratégia de crescimento do Vitória.
Porque sendo um motivo de orgulho para todos os vimaranenses é também significativo para qualquer português.
O segundo pilar do crescimento deverá fazer passar a imagem de que o Vitória é um clube de Guimarães mas não só.
Fazê-lo crescer bem para fora dos limites do nosso concelho.
Rejeitar qualquer “acantonamento” intra muros, ainda que seja a ignorante forma como muito se referem ao Vitória como o “Guimarães”, e criar a ideia de um clube que cresceu a partir de Guimarães.
Tal como Portugal!
E isso passa, também, por termos o discernimento de perceber que há coisas que não se devem fazer.
Como por exemplo (acredito que na melhor das intenções) pôr a tocar o hino de Guimarães quando o Vitória entra em campo.
Porque não é o hino do Vitória, essencialmente, mas também porque nos “reduz” a Guimarães apenas e contraria essa imagem de um clube para além do seu berço.
Também porque, cá para nós, é um hino tão “parado” que em vez de galvanizar quase adormece!
Quando o Barcelona (apreendamos com os melhores do mundo) entra no Nou Camp toca o hino do clube não o da cidade ou até o da Catalunha.
Cada hino a seu sítio.
O terceiro pilar do crescimento tem de passar por uma aposta fortíssima no marketing.
“Vender” o Vitória como produto atractivo.
Campanhas de sócios, merchandising variado e vendável com especial enfoque nos mais pequenos, um site moderno e chamativo (creio que está no bom caminho), iniciativas para além da vertente desportiva.
E fazer tudo isso em Guimarães, sem duvida, mas também fora de Guimarães.
Combatendo o “inimigo” no seu terreno.
Apostando na divulgação do clube nos grandes centros populacionais porque cada adepto que ai conquistarmos vale por dois.
É um adepto para o Vitória e não é para nenhum dos chamados grandes.
O quarto, e tão descurado pilar, é a conquista de mediatismo para o clube através da aparição em espaços públicos da comunicação social.
Nas televisões e rádios nacionais, nos jornais diários desportivos e até nos outros, tem de “haver” Vitória.
Porque são espaços de influência, com repercussão a muitos níveis, que vão da arbitragem á Liga e á Federação.
Uma coisa é um árbitro saber que se prejudicar o Vitória isso terá quase nula repercussão e outra estar ciente de que qualquer erro será dissecado e criticado em espaço televisivo de audiência garantida.
Em Portugal é difícil decidir, e não falo apenas de árbitros, contra os chamados grandes e facílimo “atropelar” todos os outros.
Porque a indústria da crítica desportiva, e dos vários poderes existentes (LPFP/FPF) está toda ela virada para a necessidade de os grandes ganharem sempre.
E a verdade é que o Vitória nunca teve estratégia na área da comunicação social de molde a ser um dos clubes com influência.
Nunca.
O quinto e último pilar de crescimento chama-se títulos.
Que não temos no futebol embora outras modalidades já nos venham dando troféus a nível nacional em competições de topo.
Como o voleibol e o basquetebol.
Mas sem qualquer ilusão, embora todos sejam importantes, a verdade é que o crescimento é essencialmente potenciado por títulos no futebol.
As pessoas, e muito especialmente as crianças, tendem a ser por quem ganha.
E o ganhar, aparecer como vencedor, é o primeiro factor de fidelização clubistica para qualquer adepto que não nascido em Guimarães.
Precisamente os adeptos onde tem de assentar parte importante do nosso crescimento.
Sei bem que este é o pilar mais difícil.
Porque andamos há 88 anos a competir, os últimos 70 já na I divisão com quatro hiatos, e só temos uma Supertaça.
Consideremos então que o quinto pilar será decisivo na consolidação do crescimento mas não depende apenas de nós.
E façamos a nossa parte.
Apostemos seriamente na Ligação á História de Portugal e ao primeiro Rei, façamos o clube crescer para fora de Guimarães, utilizemos o marketing como ferramenta poderosa ao serviço de um objectivo e saibamos conquistar o nosso espaço mediático.
Quando tudo isso estiver feito, de forma competente e devidamente planificada, os títulos acabarão por aparecer.
Talvez apareçam antes quem sabe.
Mas aparecerão.
E aí poderemos ambicionar, sem demagogia, ser o terceiro clube português do século XXI.
Com o futebol a correr bem, e as restantes modalidades dentro do previsto, importará agora reflectir qualquer coisa acerca da realidade que é hoje o Vitória.
E perspectivar aquilo que se deseja para os anos que aí vem.
Creio que a grande prioridade vitoriana, para os próximos anos, deve centrar-se no crescimento do clube em termos de massa adepta.
Crescer em número de sócios, crescer em número de lugares anuais vendidos, crescer em médias de assistência.
Mas, essencialmente, crescer em número de adeptos.
Projectando o clube de forma programada e consistentes para fora das fronteiras do nosso concelho.
Eu sei, todos sabemos, que o Vitória hoje já tem adeptos um pouco por todo o país e também nas nossas comunidades de emigrantes por todo o mundo.
Mas esses adeptos, nas sua esmagadora maioria, ou são de Guimarães ou descendentes de vimaranenses que saíram da sua terra para procurarem outras condições de vida noutros pontos do país ou no estrangeiro.
E esses são, digamos assim, adeptos por natureza.
Porque difícil seria não o serem.
Mas para o clube ganhar dimensão, e poder ambicionar competir noutros patamares, tem de crescer noutro tipo de adeptos.
Nomeadamente nos mais jovens e que ainda não tem uma simpatia clubística definida.
Todos sabemos a forma como durante anos os chamados “grandes” cresceram para fora dos bairros onde foram fundados e ganharam dimensão nacional.
Tiveram forte apoio mediático, é verdade, mas na génese do seu crescimento esteve o …ciclismo!
Num tempo em que não havia televisão, as rádios eram incipientes e os jornais não tinham a vertigem “futeboleira” dos tempos que correm, a forma desses clubes serem conhecidos era precisamente através da modalidade que levava as camisolas á porta de casa das pessoas.
Diria que bem antes de Eusébio ou Peyroteu foram nomes como Alfredo Trindade e José Maria Nicolau que contribuíram decisivamente para a dimensão nacional de Sporting e Benfica.
Depois vieram os triunfos no futebol, os jornais desportivos, as televisões e chegamos ao estado a que estamos hoje de perfeita ditadura (sem aspas) dos chamados grandes.
É este o ponto de partida do Vitória para o tal crescimento.
Sabendo que tem de lutar pelo seu lugar desportivo mas não descurando nunca outros espaços de influência.
Creio que temos um trunfo importante a nosso favor e que se bem utilizado pode vir a recolher importantes dividendos:
A nossa ligação ao primeiro Rei e ao nascimento de Portugal.
Não conheço nenhum clube português que tenha uma ligação tão umbilical á fundação do próprio país, á imagem da personalidade decisiva nessa fundação, á própria História de uma Nação quase milenar.
E á cidade onde tudo começou.
Essa ligação que (e muito bem) abrange o próprio nome do estádio e o emblema do clube deve ser, do meu ponto de vista, um dos pilares da estratégia de crescimento do Vitória.
Porque sendo um motivo de orgulho para todos os vimaranenses é também significativo para qualquer português.
O segundo pilar do crescimento deverá fazer passar a imagem de que o Vitória é um clube de Guimarães mas não só.
Fazê-lo crescer bem para fora dos limites do nosso concelho.
Rejeitar qualquer “acantonamento” intra muros, ainda que seja a ignorante forma como muito se referem ao Vitória como o “Guimarães”, e criar a ideia de um clube que cresceu a partir de Guimarães.
Tal como Portugal!
E isso passa, também, por termos o discernimento de perceber que há coisas que não se devem fazer.
Como por exemplo (acredito que na melhor das intenções) pôr a tocar o hino de Guimarães quando o Vitória entra em campo.
Porque não é o hino do Vitória, essencialmente, mas também porque nos “reduz” a Guimarães apenas e contraria essa imagem de um clube para além do seu berço.
Também porque, cá para nós, é um hino tão “parado” que em vez de galvanizar quase adormece!
Quando o Barcelona (apreendamos com os melhores do mundo) entra no Nou Camp toca o hino do clube não o da cidade ou até o da Catalunha.
Cada hino a seu sítio.
O terceiro pilar do crescimento tem de passar por uma aposta fortíssima no marketing.
“Vender” o Vitória como produto atractivo.
Campanhas de sócios, merchandising variado e vendável com especial enfoque nos mais pequenos, um site moderno e chamativo (creio que está no bom caminho), iniciativas para além da vertente desportiva.
E fazer tudo isso em Guimarães, sem duvida, mas também fora de Guimarães.
Combatendo o “inimigo” no seu terreno.
Apostando na divulgação do clube nos grandes centros populacionais porque cada adepto que ai conquistarmos vale por dois.
É um adepto para o Vitória e não é para nenhum dos chamados grandes.
O quarto, e tão descurado pilar, é a conquista de mediatismo para o clube através da aparição em espaços públicos da comunicação social.
Nas televisões e rádios nacionais, nos jornais diários desportivos e até nos outros, tem de “haver” Vitória.
Porque são espaços de influência, com repercussão a muitos níveis, que vão da arbitragem á Liga e á Federação.
Uma coisa é um árbitro saber que se prejudicar o Vitória isso terá quase nula repercussão e outra estar ciente de que qualquer erro será dissecado e criticado em espaço televisivo de audiência garantida.
Em Portugal é difícil decidir, e não falo apenas de árbitros, contra os chamados grandes e facílimo “atropelar” todos os outros.
Porque a indústria da crítica desportiva, e dos vários poderes existentes (LPFP/FPF) está toda ela virada para a necessidade de os grandes ganharem sempre.
E a verdade é que o Vitória nunca teve estratégia na área da comunicação social de molde a ser um dos clubes com influência.
Nunca.
O quinto e último pilar de crescimento chama-se títulos.
Que não temos no futebol embora outras modalidades já nos venham dando troféus a nível nacional em competições de topo.
Como o voleibol e o basquetebol.
Mas sem qualquer ilusão, embora todos sejam importantes, a verdade é que o crescimento é essencialmente potenciado por títulos no futebol.
As pessoas, e muito especialmente as crianças, tendem a ser por quem ganha.
E o ganhar, aparecer como vencedor, é o primeiro factor de fidelização clubistica para qualquer adepto que não nascido em Guimarães.
Precisamente os adeptos onde tem de assentar parte importante do nosso crescimento.
Sei bem que este é o pilar mais difícil.
Porque andamos há 88 anos a competir, os últimos 70 já na I divisão com quatro hiatos, e só temos uma Supertaça.
Consideremos então que o quinto pilar será decisivo na consolidação do crescimento mas não depende apenas de nós.
E façamos a nossa parte.
Apostemos seriamente na Ligação á História de Portugal e ao primeiro Rei, façamos o clube crescer para fora de Guimarães, utilizemos o marketing como ferramenta poderosa ao serviço de um objectivo e saibamos conquistar o nosso espaço mediático.
Quando tudo isso estiver feito, de forma competente e devidamente planificada, os títulos acabarão por aparecer.
Talvez apareçam antes quem sabe.
Mas aparecerão.
E aí poderemos ambicionar, sem demagogia, ser o terceiro clube português do século XXI.
21 comentários:
Este artigo apenas vem confirmar aquilo que já todos sabíamos, que é a certeza de que tu, contrariamente a quem actualmente nos dirige, tens uma visão clara sobre aquilo que deverá ser o Vitória do futuro, e que já tens mesmo uma estratégia para o atingir.
Neste artigo, estamos de acordo em quase todos os aspectos que acabaste de explanar, com excepção da questão da "necessidade" de transformar o Vitória num clube nacional.
Mas sobre esta questão, escreverei oportunamente a minha opinião...
um titulo, falta um titulo, para nos catapultar ( se posteriormente existir inteligencia e ousadia)...
P.S.: Artur Soares Ladrao vai arbitrar o Moreirense - Gil Vicente, mesmo aqui ao lado!!!!
maso25
Cumprimentos
Boa análise, que pode ser um ponto de partida para uma discussão mais aprofundada.
Concordo com as prioridades anunciadas, embora alerte que há várias formas de ver algumas das questões.
Tudo isto era assunto para ser discutido e aprofundado no congresso vitoriano.
A ideia está parada ou tem "pernas para andar"?
Caro Luis Cirilo,COMPLETAMENTE DE ACORDO!Acho que voce deveria fazer parte da direçao do VITORIA independentemente de quem o dirija!Voce tem uma visao limpa , ideias claras e inovadoras!Pense nisso,voce tem de ter uma participaçao mais ativa no nosso clube(nao me agrada pinto brasil)Porque nao uma candidatura sendo voce o lider?Um abraço
Falado é tudo muito fácil.
Convem não esquecer que para por em prática tudo isso que enumerou são precisos €uros, muitos €uros.
Ora numa altura de profunda crise como esta que atravessamos(e que vai piorar ainda mais), creio que aquilo que diz se transforma em pura utopia.
Se, se conseguir manter já vai ser uma...vitória.
Concordo com a quase totalidade das ideias de LC, embora reconheça, por vezes, ser difícil colocar em prática as ideias e discursos.
Falar,como em tudo na vida é bem mais simples, do que partir para a acção.
Parabéns, de todo o modo, pelo artigo.
É também muito importante, convencer e "dar a volta" a muitos bons vitorianos, que raramente vão ao estádio.
Adoram e amam o clube, mas pura e simplesmente não estão presentes nos jogos do Vitória.
As desculpas são várias, mas é absolutamente urgente, recuperar e mentalizar que a presença deles no D.Afonso Henriques,é fundamental.
Pela minha parte, tenho tentado convencer alguns.
Façam vocês o mesmo, para o bem do Vitória!
A ideia do anónimo das 12:03 PM é exactamente a de EMS, ou seja, se qualquer pingo de ambição, sem estratégia, sem plano, à espera da sorte...de um tal bandeirinha...
Concordo com o Ricardo Silva em tudo e já o transmiti: Luis Cirilo candidate-se, mas sem P.Brasil a lider.
A direcção do VSC, se alguém dos pessoas que aqui leêm e escrevem trocarem ideias com a dita, além de não terem sequer pensado em 30% das ideias de L.Cirilo, acharão sempre que mais de 50% das mesmas não são exeiquiveis...
Caro Luis,
permita-me que discorde em completo da questao do Hino. Eu aplaudoe canto o Hino da cidade de Guimaraes quando este toca no nosso estadio, e sinto um sentimento forte de orgulho cada vez que isso acontece. Nao esquecer que o Vitoria é um dos simbolos da nossa bela cidade, e que sou vitoriano porque sou vimaranense. Aliás, nós, enquanto vitorianos, que usamos como nosss bandeiras outros simbolos da cidade, como do grande REI, o lindo castelo, nos apelidamos de conquistadores, e gritamos em plenos pulmoes no nosso estadio "o berço da naçao somos nós" ( deduzo que o berço seja a cidade , nao o clube). Nao consigo dissociar o Vitoria da cidade, assim como nutro o mesmo sentimento por todas as instituiçoes vimaraneneses, sejam elas desportivas, culturais ou sociais).
Que toque bem mais vezes o nosso hino, e que seja uma forma do Vitoria contribuir junto das geraçoes mais novas o que é ser vimaranenese.
Exmo. Sr. Amadeu deixe-me lembrar-lhe que o sr. Dr. Luis Cirilo, já lá esteve, ou seja, já fez parte de um elenco directivo do Vitória Sport Club, e em tempo de vacas gordas.
Recorda-se(se é que tem idade para isso), de alguma medida que ele tenha tomado?
Sinceramente lhe digo, creio que se trata de vender mesmo a banha da cobra, mas...se as eleições legislativas fossem hoje havia sempre alguem que iria votar em Socrates, enfim é o país e as pessoas que temos.
Termino dizendo-lhe que, para muita mágoa minha, a qualidade vida(que já não é fácil), de muitos Vimaranenses e Vitorianos vai piorar e muito, apartir de Janeiro, infelizmente.
Caro José Rialto:
As ideias que tenho para o Vitória estão plasmadas,pelo menos algumas, naquilo que foi o programa eleitoral da Lista A.
Que teve contributos interessantes de várias pessoas que gostam de pensar o clube a prazo.
Quanto ao clube nacional creio que é esse o caminho. Porque caso contrário estagnamos.
Mas é um bomn debate.
Caro Maso25:
Claro que ganhar titulos será excelente.
Mas não depende só de nós.Por isso temos de fazer o resto bem feito para alargar as possibilidades de vencer titulos.
Caro cm:
Continuo a achar que o congresso vitoriano faz todo o sentido. Mas tem de ser a direcção a promovê-lo como é evidente.
Caro Ricardo:
Na direcção estão os que ganharam as eleições.
Eu fiz parte da lista que perdeu.
Felizmente que tem sido possivel estabelecer um bom entendimento em prol do clube.
Quanto ao futuro...é futuro.
Caro Anónimo:
Ficar quieto é sempre o mais fácil. Mas isso não serve o Vitória.
Caro Anónimo:
Tenho noção clara que é mais fácil pensar (e ainda mais fácil falar) do que fazer.
E sei que fazer tem custos.
Mas são investimentos necessários.
É preciso que o Vitória cresça,ganhe dimensão,se torna "nacional".
E para isso é necessário fazer algumas coisas,algum investimento,correr algum risco.
Por mim,agradecendo a sua opinião quanto ao artigo,vou fazendo o que me é possivel.
Dar ideias para reflexão.
Caro Hermenegildo:
Totalmente de acordo.
Um estádio cheio é bom para a equipa e uma imagem de marca fortissima.
E nisso todos podemos ajudar.
Caro Amadeu:
Admito que algumas das ideias que venho dando podem ser dificeis de concretizar no imediato devido aos constrangiimentos conhecidos.
Mas também não se exige a ninguém,como é óbvio,que faça tudo de uma vez.
Creio que é necessário definir uma estratégia de médio prazo e um objectivo.
E discutir a forma como se pode lá chegar.
Caro Edmur:
Já falamos sobre este teu comentário e sabes o que penso do assunto.
O hino de Guimarães é de Guimarães e o hino do Vitória é do Vitória.
É assim,do meu ponto de vista,que as coisas devem ser.
Sem prejuizo da prioridade de associar o clube á cidade berço,ao Rei fundador e ao inicio de Portugal.
Caro Anónimo:
Sempre me admirei que aqueles que tem opiniões tão consolidadas sobre alguém não tenham a elementar dignidade de assinarem o que escrevem.
É verdade que fiz parte de elencos directivos do Vitória.
Eleitos pelos sócios com maiorias esmagadoras convém não esquecer.
Provavelmente por se reverem no trabalho das pessoas que elegiam.
Sendo certo que esses votos tinham ,essencialmente,como destinatário o então presidente da direcção.
Por mim tenho consciência de que fiz muito pouco daquilo que gostaria de ter feito é verdade.
Mas será que isso me impede de participar na vida do clube ?
Ou de ter ideias quanto ao seu futuro ?
É pena que estes anónimos,ao invés de virem sempre com estas aitudes destrutivas e falsas,não aproveitem a oportunidade para contribuir com mais ideias.
Pois, mas é a tal coisa,pensar dá trabalho...
O importante é num futuro próximo recuperarmos o estatuto de 4-ª potência do futebol português,situação que perdemos na última década.Depois sim lutar pelo terceiro posto.Quanto ao resto concordo com o Luis Cirílo.Força Vitória!
Caro lafuente:
Vamos a isso que se faz tarde.
´´...atitudes destrutivas e falsas...``, desculpe?
O que é que escrevi que é falso, se é o proprio a reconhecer que nada fez quando lá esteve?
O que aconteceu ás ideias nessa altura?
Destruir é aquilo que faz sempre que escreve sobre o Vitória mas nem sempre foi assim(quer que lhe recorde o que já aqui escreveu sobre este presidente e esta direção) e isso é que causa estranheza, o seu discurso apartir de certa altura virou(já na altura do pimenta foi igual), porquê?
A resposta é obvia.
Esta direção tambem ganhou as eleições DEMOCRATICAMENTE com a esmagadora maioria dos votos.
Mas parace que o sr. não acredita.
Agora não queira fazer das pessoas burras mais uma vez.
Não faça isso aos Vitorianos que eles não merecem, que lhes vendam a banha da cobra mais uma vez, já chegou no seu tempo o seu presidente(apartir de certa altura), com as obras e os pseudo-titulos.
Caro Anónimo:
Fim de conversa.
Se quer debater ideias,partindo do principio que as tem, apresente-as.
PAra calúnias ao abrigo do anonimato vá bater a outra porta.
Por mim há vinte e tal anos que escrevo sobre o Vitória.
Dando a cara pelas minhas ideias e assumindo elogios e criticas.
Se mudei de opinião uma ou outra vez é normal.
Também os comportamentos e decisões das pessoas que dirigem o clube foram mudando.
Chamem-se Pimenta Machado ou Emilio Macedo
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