"Nunca me senti tão sozinho e nunca tive tanta certeza de estar tão certo."
Francisco Sá Carneiro
(Quando 37 dos 73 deputados abandonaram o partido,em 1978,apoiando as "Opções Inadiáveis")
10 comentários:
Anónimo
disse...
Em quase tudo na vida sempre fui mais pela razão do que pelo coração unica excepção o futebol e o meu VSC.
Por isso cada vez mais me convenso que no que diz respeito ao Governo e Politicas de direira e esquerda, o meu voto vai sempre para aquele que eu eche serve melhor o país.
Neste momento votava Bloco de esquerda, porque me parece ser o unico partido que sabe exactamente onde está o problema do nosso país.
Desculpando-me desde já com o Dr. Luis Cirilo, que não é desta cor partidaria, mas a verdade é que entre PSD e PS, que sempre alternam as maiorias na assembleia, nunca temos melhorias.
Abraços APL
P.S. Obrigado por me ter aceite como seu amigo no facebook.
Caro APL: Respeito muito a forma de pensar de cada um. Eu acredito no PSD. Estou la desde 1975 e ja nao mudo. Mas admito que os outros partidos tambem tem as suas razoes e as vezes mais que o meu partido. Quanto ao Facebook tenho todo o gosto em sermos amigos
Não voto em Portugal, mas o problema direita-esquerda é o mesmo em todos os países democráticos, penso eu.
A clivagem ou divisão “direita/esquerda” data , historicamente, da Constituinte francesa de 1789-1791, na qual, os deputados adoptaram uma disposição do espaço em função das afinidades políticas. Esta oposição direita-esquerda perpetuou-se na maioria dos países.
Na democracia, é o resultado das urnas que torna possível a alternância política. A bipolarizaçao é particularmente forte nos países de escrutínio majoritário, como a França, devido ao sistema binário que este sistema induz.
Falta agora saber, se este modelo « binário » direita-esquerda, ainda corresponde à necessidade premente de trazer soluções aos problemas que se apresentam, num mundo em evolução rápida, onde o poder efectivo mudou de mãos , passando dos governos e dos Estados para o poder financeiro internacional , o qual, sem fronteiras , sem projecto político nem projecto de sociedade, só conhece uma filosofia :a rentabilidade dos capitais. Assim se verificou na França e noutros países – Blair na G.Bretanha-, Zapatero na Espanha, onde, sob pressão da finança exigente, a esquerda se conformou a gerir a economia como se fosse a direita! A clivagem direita-esquerda e a polémica que os acompanha são inoperantes desde que se deixa o terreno da ideologia e da semântica políticas para agir no mundo económico que nos é imposto, o da globalização. O emprego, a educação, a acção e a protecção sociais, a saúde publica, a pesquisa, a justiça, a salvaguarda do nosso meio ambiente, a segurança, a imigração, para só citar estes, são assuntos de sociedade transversais. Não são o apanágio de nenhuma ideologia, mas os resultados dependem das políticas que se aplicam e, portanto, das orientações ideológicas e políticas as quais se distinguem através: ° da determinação das prioridades e dos objectivos a realmente atingir, ° da natureza e da escala dos meios a mobilizar e, ° daqueles de quem se exigirá mais contribuição e esforços. ° daqueles de quem se exigirá mais contribuição e esforços. Estas três linhas aparecem-me como essenciais : Lançar projectos dispendiosos , prestigiosos certamente, mas “décalés” no tempo que se vive, e sem verbas orçamentais disponíveis, é um sacrilégio. Um submarino em Portugal ou um novo porta-aviões nuclear em França, são do mesmo absurdo ! E ainda há outros ! Estabelecer planos de rigor económico, sem peso nem medida, nos quais o esforço principal é imposto aos mais pequenos , e uma vez mais à classe média, verdadeiros motores da economia, enquanto que os da “alta” vão só deixar cair algumas migalhas , do grande bolo que detêm, é uma grande injustiça.
Caro Freitas Pereira: Apenas posso estar completamente de acordo com o seu raciocinio. E relevar que nos dias de hoje,em uitos paises e também em Portuga,o acento na dicotomia direita /esquerda apenas serve para esconder certo vazio de ideias. Á esquerda e á direita. Esse exemplo que dá,do submarino e do porta aviões,parece-me bem elucidativo disso.
10 comentários:
Em quase tudo na vida sempre fui mais pela razão do que pelo coração unica excepção o futebol e o meu VSC.
Por isso cada vez mais me convenso que no que diz respeito ao Governo e Politicas de direira e esquerda, o meu voto vai sempre para aquele que eu eche serve melhor o país.
Neste momento votava Bloco de esquerda, porque me parece ser o unico partido que sabe exactamente onde está o problema do nosso país.
Desculpando-me desde já com o Dr. Luis Cirilo, que não é desta cor partidaria, mas a verdade é que entre PSD e PS, que sempre alternam as maiorias na assembleia, nunca temos melhorias.
Abraços
APL
P.S. Obrigado por me ter aceite como seu amigo no facebook.
Caro APL:
Respeito muito a forma de pensar de cada um.
Eu acredito no PSD.
Estou la desde 1975 e ja nao mudo.
Mas admito que os outros partidos tambem tem as suas razoes e as vezes mais que o meu partido. Quanto ao Facebook tenho todo o gosto em sermos amigos
Não voto em Portugal, mas o problema direita-esquerda é o mesmo em todos os países democráticos, penso eu.
A clivagem ou divisão “direita/esquerda” data , historicamente, da Constituinte francesa de 1789-1791, na qual, os deputados adoptaram uma disposição do espaço em função das afinidades políticas. Esta oposição direita-esquerda perpetuou-se na maioria dos países.
Na democracia, é o resultado das urnas que torna possível a alternância política. A bipolarizaçao é particularmente forte nos países de escrutínio majoritário, como a França, devido ao sistema binário que este sistema induz.
Falta agora saber, se este modelo « binário » direita-esquerda, ainda corresponde à necessidade premente de trazer soluções aos problemas que se apresentam, num mundo em evolução rápida, onde o poder efectivo mudou de mãos , passando dos governos e dos Estados para o poder financeiro internacional , o qual, sem fronteiras , sem projecto político nem projecto de sociedade, só conhece uma filosofia :a rentabilidade dos capitais.
Assim se verificou na França e noutros países – Blair na G.Bretanha-, Zapatero na Espanha, onde, sob pressão da finança exigente, a esquerda se conformou a gerir a economia como se fosse a direita!
A clivagem direita-esquerda e a polémica que os acompanha são inoperantes desde que se deixa o terreno da ideologia e da semântica políticas para agir no mundo económico que nos é imposto, o da globalização.
O emprego, a educação, a acção e a protecção sociais, a saúde publica, a pesquisa, a justiça, a salvaguarda do nosso meio ambiente, a segurança, a imigração, para só citar estes, são assuntos de sociedade transversais.
Não são o apanágio de nenhuma ideologia, mas os resultados dependem das políticas que se aplicam e, portanto, das orientações ideológicas e políticas as quais se distinguem através:
° da determinação das prioridades e dos objectivos a realmente atingir,
° da natureza e da escala dos meios a mobilizar e,
° daqueles de quem se exigirá mais contribuição e esforços.
° daqueles de quem se exigirá mais contribuição e esforços.
Estas três linhas aparecem-me como essenciais :
Lançar projectos dispendiosos , prestigiosos certamente, mas “décalés” no tempo que se vive, e sem verbas orçamentais disponíveis, é um sacrilégio. Um submarino em Portugal ou um novo porta-aviões nuclear em França, são do mesmo absurdo ! E ainda há outros !
Estabelecer planos de rigor económico, sem peso nem medida, nos quais o esforço principal é imposto aos mais pequenos , e uma vez mais à classe média, verdadeiros motores da economia, enquanto que os da “alta” vão só deixar cair algumas migalhas , do grande bolo que detêm, é uma grande injustiça.
Caro Amigo
Mudei a conta Google, razao pela qual assino J. de Freitas em vez de Freitas Pereira. Obrigado.
Caro Freitas Pereira:
Apenas posso estar completamente de acordo com o seu raciocinio.
E relevar que nos dias de hoje,em uitos paises e também em Portuga,o acento na dicotomia direita /esquerda apenas serve para esconder certo vazio de ideias.
Á esquerda e á direita.
Esse exemplo que dá,do submarino e do porta aviões,parece-me bem elucidativo disso.
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