Intifada Mediática

Para alguns,mais próximos do sensacionalismo,o PSD vive em clima de intifada.

Alvo: O presidente do partido.

Autores: Alguns,poucos(quase sempre os mesmos), arremessadores de pedras inconsequentes mas que fazem ruido.

Razão: A fundamental é perceberem que Sócrates está frágil,o governo contestado fortemente na rua e as coisas poderem mudar.

Motivo: O medo de ficarem de fora de qualquer solução de poder.

Meio: comunicação social generosamente posta á disposição.

Apoios: Os "jornaleiros" do costume.

E é assim que gente que não ganha uma freguesia,uma secção,uma Câmara (com uma ou outra excepção) que não tem peso partidário rigorosamente nenhum ,que teve medo de disputar as directas e se escondeu atrás de desculpas esfarrapadas anda por aí a atacar o partido,o presidente e a querer fazer passar a ideia de que está tudo mal na casa laranja.

Alguns com pesadas responsabilidades na fracassada liderança de Marques Mendes.

Ou porque nunca o ajudaram ou porque desertaram na primeira oportunidade e ao primeiro pretexto.

Outros,eleitos deputados,não utilizam o tempo mediático de que dispõe para criticar o governo ou defender os interesses do respectivo distrito.

Apenas para guerrilha interna.

Já para não falar dos conhecidos "mercenários" da opinião que utilizam o estatuto de militantes para melhorarem os cachets de comentadores e abusam do estatuto mediático para quererem fazer passar a ideia de que tem influência no partido.

Ou os que só estão disponiveis para serem poder mas nada ajudam a lá chegar.

Uma vergonha !

Alheios a tudo isso os militantes,que nas directas mostraram claramente por onde e com quem queriam ir,continuam a manifestar apoio á liderança,a encher salas,a mostrarem convicção de que Sócrates pode ser derrotado em 2009.

Nunca como agora o PSD se assemelhou tanto aos tempos (1978) em que um conjunto de barões a quem sobrava a vaidade e arrogância (e alguns andam nisto outra vez...) mas faltava a ligação ás bases,entendia que bastava aparecer na imprensa para mandarem no partido.

Sem a maçada de terem de disputar eleiçoes internas.

Enganaram-se então e voltam a estar enganados agora.

As eleições directas acabaram com o poder dos senhores feudais.

Quem quiser ser lider tem de ir a votos.

Percorrer o país e falar com os militantes.

E isso dá trabalho,canseira,obriga a ter uma genuina ligação ao povo.

Não apenas uma ligação de conveniência.

Uma intifada pode incomodar,obrigar no limite a alguma inflexão de percurso,mas não ganha guerras.

Nem as pedras trazem programas politicos ou solução de problemas.

Mas cada um nasce para o que nasce.

Uns para liderarem e vencerem eleições com a própria cara.

Outros para fazerem ruido,tentarem destruir o que não lhes agrada e posicionarem-se o melhor possivel para apanharem as migalhas de uma qualquer mesa de poder.

Á qual lhes seja dado acesso como é óbvio.

Depois Falamos