quinta-feira, março 01, 2012
O "Complicómetro"
Pedro Passos Coelho anunciou a recandidatura à liderança do PSD.
Nem outra coisa seria de esperar.
Mais surpreendente foram algumas das opções que fez para mandatários e para a sua direcção de campanha.
Bem como o anunciado “custo zero” da mesma.
Ao convidar para mandatários distritais todos os presidentes das comissões políticas distritais, bem como os líderes regionais Berta Cabral e Alberto João Jardim, deu um inequívoco sinal de unidade interna.
Desnecessário face à ausência de qualquer concorrente e inibidor da oportunidade de envolver outras pessoas no processo e na vida partidária activa.
A direcção de campanha, essa, é completamente incompreensível.
Ao convidar a deputada Teresa Leal Coelho, eleita em Junho de 2011 como independente, para directora de campanha dá um mau sinal para dentro do PSD.
Porque a senhora em causa, independentemente dos seus méritos, não sabe nada da vida interna do partido.
Nunca integrou um núcleo, uma concelhia ou uma distrital.
E nem sequer sei se já é militante.
A escolha só tem, pelo menos em teoria, duas interpretações:
Ou a importância dada á campanha é tão pouca que nem vale a pena escolher quem perceba minimamente disso.
Ou então é mais um atestado de incompetência aos imensos militantes, com mais de seis meses de eventual filiação, que eram perfeitamente capazes de desempenhar a função a contento.
Quanto ao “custo zero” nem vale a pena grandes comentários.
Porque toda a gente sabe que foras do plano das boas intenções é impossível de concretizar!
Em suma e concluindo:
Mais uma vez, sem qualquer necessidade, se complicou o que é simples!
Depois Falamos
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3 comentários:
Uma das laranjas murchas e chorosas sou eu!
Isto aqui vai como a China dos anos 70 -de Mao a Piau. As eleições autárquicas já estão ganhas -PELO PS.
Que é que esperavas de um pobre de espírito???
Cara il:
Espero que esteja enganada. Mas acho que não está...
Caro Rui:
Que violência...
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