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segunda-feira, novembro 20, 2017

O Nosso 14

Para este jogo o treinador Pedro Martins fez algumas mexidas na equipa, como aliás lhe tem sido habitual, a mais significativa das quais terá sido a utilização de Wakaso deixando Moreno no banco e nem sequer convocando Dénis Duarte pese embora as lesões de Jubal e Marcos Valente.
Individualmente:
Douglas: Regressou à baliza e numa noite de pouco trabalho não foi feliz porque no golo podia ter feito bem mais.
Vítor Garcia: Uma exibição de bom nível sendo incisivo a atacar e sem problemas a defender.
Wakaso: Jogando fora do seu lugar cumpriu sem especiais problemas.
Pedro Henrique:Finalmente de regresso transmitiu segurança ao sector.
Konan: Atacou ao nível da época passada,ou seja, bem, e defendeu como sempre,ou seja,mal.
Rafael Miranda: Discreto.
Célis: Muito lutador mas pouco esclarecido na hora de sair a jogar.
Francisco Ramos: Esteve pouco em jogo.
Héldon: Fez o golo com sentido de oportunidade mas depois foi inconsequente.
Rafael Martins: Lutador e perdulário.
Raphinha: Um golo espectacular, uma assistência magnifica para outro, uma bola na trave e uma oportunidade negada por grande defesa do guarda redes é o resumo de uma bela exibição do melhor jogador desta equipa. E o o mais esclarecido também.
Foram suplentes utilizados:
Hurtado: A enorme vaia que o senhor Hurtado recebeu ao entrar em campo deve ter-lhe dado a medida do descontentamento dos adeptos com as suas opções profissionais. No jogo propriamente dito deu pleno cumprimento ao plano de preparação para o Mundial,ou seja, não se cansou nem correu o risco de se lesionar.
Sturgeon: Mais uma oportunidade a que correspondeu mais um desperdício da mesma. Da mesma e de uma oportunidade de baliza aberta em que falhar era mesmo o mais difícil. Mas conseguiu. 
Kiko: Rendei Ramos mas sem tempo para nada de especial.
Não foram utilizados:
Miguel Silva, Moreno, João Aurélio e Texeira.

Melhor em campo: Raphinha

Pese embora o nível exibicional ainda não ser o desejável ( e exigível) a equipa denota melhorias nos processos ofensivos criando várias oportunidades de golo que depois desperdiça a um ritmo inglório na hora de concretizar. 
Para essa melhoria contribui o facto de Raphinha não estar "preso" a um flanco, e ter liberdade de percorrer toda a frente de ataque tornando-se mais difícil de marcar pelas defensivas adversárias, surgindo ora à direita,ora à esquerda ou até no centro para rematar ou assistir companheiros.
Mas não deixa de ser um sistema muito dependente de um só jogador o que fragiliza a equipa perante uma eventual ausência por lesão,castigo, abaixamento de forma ou uma qualquer "janeirice".
De qualquer forma neste jogo o essencial foi conseguido e o Vitória estará no sorteio dos oitavos de final.
Depois Falamos.

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