Não há erro maior em termos de conceito, e de filosofia de crescimento e afirmação, do que querer meter o Vitória dentro de Guimarães como tantas vezes se lê por aí com as pessoas a confundirem o clube com os limites da cidade e a referirem que as nossas conquistas clubísticas são conquistas da cidade.
Também são, é claro, mas são muito mais que isso.
O Vitória é um clube fundado e com sede em Guimarães, que congrega o apoio esmagador dos seus habitantes, mas é muitíssimo maior do que a cidade de onde é natural.
É o clube de todo o concelho onde conta com inúmeros adeptos em todas as suas freguesias.
É o maior clube da região minhota contando com muitos e bons adeptos em vários dos seus concelhos contando até com núcleos organizados em vários deles como é patente em muitos jogos através das faixas exibidas.
É um clube nacional porque tem adeptos em muitos pontos do país, não tantos como os três estarolas (mas qualidade e quantidade são coisas diferentes como se sabe...) mas em número que vai crescendo de forma segura, fruto da admiração que de há muitos anos a esta parte suscita em todo o lado.
E é ainda um clube com adeptos em todo o mundo, fruto da diáspora portuguesa, sendo conhecida a existência de delegações vitorianas em vários países de vários continentes.
Por isso creio que todos os vitorianos, com natural maior responsabilidade para aqueles que em cada momento o dirigem , devem ter o maior cuidado em não "meterem" o clube dentro da cidade e bem pelo contrário empenharem-se em passarem a convicção verdadeira de que o Vitória é um clube de Guimarães(cidade e concelho) mas cujas fronteiras de crescimento são as do planeta Terra.
Depois Falamos.
Caro Luís, o Vitória tem que se vender melhor. Tem que ser melhor explorado. É uma marca diferenciadora pelos adeptos e pelo que pode representar.
ResponderEliminarE o símbolo Luís? O mais bonito da Liga. Tem um Rei. Um fascínio para os mais novos. Todo um imaginário associado.
Aproveitemos melhor o que temos.
Mas com ambição. Sem receios. Não entrando na estarolice reinante em Portugal, o Vitória não pode nem deve cingir-se aos limites do concelho. Nem do Distrito!
José Vieira de Castro
Não me digam que foi um VITORIANO de Fafe que abriu a "caixa de Pandora" na última AG???!!!... ;-)
ResponderEliminarSaudações VITORIANAS desde Fafe.
Ainda esta semana ouvi duas entrevistas do actor João Reis a duas rádios, uma
ResponderEliminarnacional Antena 3 e outra lisboeta Rádio Radar sobre a sua nova peça no
Teatro S. João do Porto onde foi evidenciado o seu Vitorianismo e o orgulho
com que falou dos adeptos e do Vitoria.
Uma das minhas companhias na ida ao Jamor foi um Vitoriano de Manteigas
(Serra da Estrela) que já recebeu o emblema de prata por mais de 25 anos de
sócio.
Para terminar fiz um copy paste de um comentário a um artigo de opinião do
colunista Paulo Sande no Observador com o tema:
Ser Benfiquista, Portista, Sportinguista
Hoje fui lendo os artigos do Observador debaixo para cima. Ou seja aqueles que me apareciam em último e que não tinha lido, na lista plasmada no lado direito do meu ecrã.
E chegado aqui conclui que de certa forma todos se interligavam e apresentavam o mesmo problema visto de diversos ângulos.
O mundo de hoje está a mudar. Eu não fazia ideia que um computador com 18 metros cúbicos com que convivi em 1973, um IBM que estava estacionado nuns escritórios na Praça Mac-Mahon na antiga Lourenço Marques que apenas realizava, controlo de stock e processava salários ia mudar tanto o mundo.
Caro Paulo Sande. Ontem o dar uma vista de olhos pelos programas televisivos
antes de me deitar, dei conta que em três, ao mesmo tempo, se discutia se determinado lance era ou não fora de jogo, tão difícil de descortinar que se tentava aferir pelo corte da relva se o bico da chuteira estava ou não adiantada em relação ao cotovelo do adversário.
E estavam nesta discussão acalorada, deputados, antigos membros do Governo, figuras de destaque da sociedade que se invectivavam se injuriavam e não tinham qualquer pudor de exibir uma falta de honestidade intelectual gritante apoiando-se no melhor frame para justificar a sua mentira.
Verdadeiramente deprimente.
Mas produtivo em termos comunicacionais para os pronetários das plataformas.
As claques são do mais bonito que há no futebol. Lembro-me de ir para a Avª de Liberdade acompanhado dos meus filhos, crianças, bater palmas à claque do Vitória que desfilava avenida abaixo com as bandeiras do Clube e um boneco do Afonso Henriques em tamanho natural. Hoje são adeptos ferrenhos do Vitória. E os seus filhos, meus netos ,seguem-lhe religiosamente os passos, apesar de viverem longe de Guimarães.
Mas também albergam muitas vezes o pior. Gente mal formada que se aproveita da mediatividade do fenómeno. E o pior é quando os dirigentes dos clubes se apoiam deliberadamente nessa gente ou promove a raiva e o ódio com declarações permanentes e aleivosas.
Hoje em dia as redes sociais multiplicam essas aleivosias numa escala algorítmica e os jovens que como refere Rui Pego substituíram o pisque de olho num bar por um poke fazem delas eco e são de imediato aproveitados pelos pronetários das plataformas a que se refere António Covas de forma a garantirem o seu sustento.
Vitória de Guimarães. Orgulhosamente. TODO o concelho se sente Vimaranense e Vitoriano, com o mesmo sentimento bairrista da cidade. Venha a Castelões e cedo perceberá isso. Qualquer pessoa lhe dirá que é "de Guimarães". Portanto às vezes associa-se o clube a Guimarães não tanto confinado à cidade mas na perspectiva do concelho.
ResponderEliminarAproveitamentos políticos, você saberá melhor do que eu, já não são de agora. Tudo o que é político em Guimarães e em todo o lado os fez. Mas associando à ideia acima explanada, penso que associam as conquistas do Vitória a Guimarães concelho e não a Guimarães cidade.
É o meu ponto de vista.
Caro José Vieira de Castro:
ResponderEliminarInteiramente de acordo. Em muitos aspectos continuamos a ser um gigante adormecido.
Mas acreditemos que acabará por despertar.
Caro Paulo Pinto:
Não faço ideia.
Caro fernandes jose:
ResponderEliminarO seu comentário é mais uma prova da grandeza do Vitória. Bem como o texto que transcreveu e que traduz de alguma forma a razão porque há tanta gente de fora de Guimarães que é vitoriana.
Não é pelos títulos mas sim pelo exemplo de paixão e orgulho no clube que os vitorianos exibem em todo o lado.
Caro Anónimo:
Essa é a minha perspectiva. Um clube muito para lá da cidade e um concelho que se revê no clube. Mas há quem, sem ser por mal como é óbvio, confunda o clube com a cidade e ache que os triunfos do clube são exclusivos da cidade. E é isso que tem de ser pedagogicamente combatido.
Boas, em Lousada, Barrosas, Lustosa, acreditem ou nao existem muitos vitorianos. E se dúvidas houvessem ficou comprovado no dia da final da taça, com muitos e muitos carros a dirigirem se para Guimarães às 5 da manhã. Penso que o Vitória teria muito a ganhar em realizar acções de promoção por estas bandas. E prova disso, é que eu próprio já levei ao futebol, através, dos famosos bilhetes de acompanhante várias pessoas daquelas zonas e o resultado é muito positivo, com o aumento do carinho pelo nosso clube. E já consegui angariar dois sócios, que ate ha três anos só ouviam falar de nos quando o Vitória jogava contra os grandes. Resultado: mais dois jovens que não falham um jogo em casa(fazendo para isso mais de 30 km) e que sempre que é possível acompanham o Vitória fora. Miguel Oliveira. Cumprimentos.
ResponderEliminarCaro Miguel Oliveira:
ResponderEliminarInteiramente de acordo com o seu comentário.
Creio que o Vitória, e já digo isto há mais de dez anos, tem de apostar seriamente no crescimento para outras áreas onde a sua penetração, captação e consolidação de adeptos pode ser um sucesso. Esses exemplos que refere são um bom exemplo.
Há sempre uma nódoa: aquele Adão de que se fala, da AF Braga, por ter 'certificado' árbitros 'amigos' do benfica, por acaso é de Ronfe... Eu vivi em Ronfe 15 anos e pensei que, como eu, naquela terra só se poderia ser Vitoriano. Nasci em Guimarães e vivi em Ronfe e sempre fui Vitoriano, mesmo agora que vivo no Porto não há nada que abale a paixão pelo meu clube. Quando não trabalho não hesito fazer 80Km para estar no D Afonso Henriques. Já está na hora de fazer uma faixa, para a claque, com o emblema do Vitória e a legenda 'Porto', bem visível, ao lado das outras faixas!
ResponderEliminarMiguel Leite
Caro Miguel:
ResponderEliminarQuanto ao Adão Mendes o que posso dizer é que sempre o conheci como vitoriano, sócio do Vitória e com lugar anual na bancada poente.
Acho a ideia da faixa excelente. Aliás em cada terra onde há vitorianos que vão regularmente aos nossos jogos seria excelente estarem identificados por faixas dessas. É uma ideia que fica.
Acho que é o momento de colocar tipo uma casa do vitória em Joane,para servir os vitorianos que cada vez são mais nas zonas de Oliveira Santa Maria,riba de Ave,pousada,delaes,Mogege,castelões etc, há grande potencial de crescimento de associados nestas zonas ,só falta que alguem da direcçao perceba isso
ResponderEliminarCaro lobo:
ResponderEliminarCreio que o crescimento associativo deve ser uma prioridade de qualquer direcção do clube.
Como fazer isso?
Há várias formas de o conseguir.
Mas primeiro é preciso haver vontade e estratégia.