As entrevistas da dupla José Alberto Carvalho e Judite de Sousa a José Sócrates são televisivamente deprimentes, profissionalmente pobres,politicamente inócuas.
O estilo "low profile" dele e a agressividade dela,caracteristicas de outras entrevistas a outras personalidades, travestem-se numa subserviência ao "animal feroz" de causar dó.
Esta ultima entrevista foi exemplar nisso.
Questões redondas,receio visível de tocar no essencial, respeitinho até dizer basta não fosse o senhor primeiro ministro zangar-se.
Perguntas sobre as obras públicas (TGV,Aeroporto,Barragens) susceptíveis de incomodar o entrevistado foram feitas o mais tarde possível e apenas porque seria escandaloso não o serem.
A comissão de inquérito ao "caso TVI",um dos assuntos mais palpitantes da actualidade ficou mesmo para o fim e feita com um receio visível do entrevistador.
Estas entrevistas, foi a segunda com os mesmos protagonistas nos últimos tempos, apenas servem para divertir face ao ar incomodado do PM quando é interrompido.
É talvez aquele momento em que a sua verdadeira personalidade vem ao de cima e ultrapassa aquela "simpatia" de ultima hora pós transtorno eleitoral.
José Alberto e Judite podem ser excelentes jornalistas não discuto.
Mas seria uma obra de caridade não os porem outra vez a entrevistar Sócrates.
Porque apenas fazem passar uma imagem de empregados a entrevistar o patrão!
Depois Falamos
Caro Luis Cirilo, há coisas que não compreendo por mais que me esforce, então o Primeiro-Ministro face a este turbilhão de acontecimentos, nacionais e estrangeiros, com o país na eminencia da catastrofe, para se dirigir ao país vai dar uma entrevista?
ResponderEliminarSe calhar é mesmo brincadeira...
Caro cb:
ResponderEliminarÉ um primeiro ministro gasto,em fim de ciclo,eventualmente consciente do fracasso da sua governação.
Mas aquilo não foi uma entrevista,foi uma comunicação ao país com duas vozes de fundo muito ténues
Não vi. Tudo o que tenha Zé Pinto de Sousa me faz vómitos.
ResponderEliminarE mais não digo, senão ainda vou dentro, como nos tempos do meu primo António, que ao menos não fazia figurinhas destas e tirou o país da bancarrota (onde os republicanos socialistas e laicos o lançaram). e quem é que diz que a história não se repete?!
Caro Anónimo:
ResponderEliminarMas o seu primo era um verdadeiro benfeitor
Vamos ambos, os dois, conjuntamente dentro. Ai, vamos, vamos...
ResponderEliminarnb-a 1ª frase é tipo português técnico.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarEsperemos que não.
Mas com o Pinto de Sousa nunca se sabe...