A Académica está em ultimo lugar no campeonato.
Vai daí, e como é normal,despediu o treinador e contratou outro para o seu lugar.
Que chegou a Coimbra há apenas um mês.
Com a curiosidade de o escolhido ir pela primeira vez na sua carreira assumir o cargo de treinador principal.
Coragem indiscutivel da direcção academista em assumir aposta de tamanho risco quando lhe seria mais fácil optar por técnico com outros pergaminhos.
Mas arriscou.
E os primeiros jogos parecem dar-lhe razão.
Derrota tangencial no Porto, mas com excelente exibição e golos muito duvidosos de ambos os conjuntos,vitória justa sobre o Vitória e empate algo frustrante em Leiria.
E assim foi o primeiro mês de André Villas Boas como treinador principal.
Eis senão quando a já muito esticada "corda" Paulo Bento-Sporting rebenta e os leões veêm-se na necessidade de contratarem treinador.
Espécie de que não há qualquer falta no mercado.
Nacional e estrangeiro.
Mas não.
Para o Sporting parece só haver um treinador que lhe interessa.
Precisamente o da Académica.
Clube que com ele,Sporting,disputa o mesmo campeonato e que com ele integra a mesma associação de clubes(Liga)!
Não lhe interessando minimamente o facto de ele estar empregado,envolvido num projecto de recuperação da entidade que lhe paga,e até de a sua contratação (exigências bem diferentes) duplicar o risco que a Académica já correra ao apostar num técnico em inicio de carreira a solo.
Acho que ao dr José Eduardo Bettencourt não faria mal morder a lingua da próxima vez que resolver falar sobre terrorismo.
Porque afinal parece que também o pratica.
Depois Falamos
P.S. Resta a curiosidade de saber se Villas Boas aceita o papel de piloto kamikaze.
Se o fizer ficará muito desiludido.
Porque descobrirá que no futebol as virgens acabaram há muito tempo...
Vai daí, e como é normal,despediu o treinador e contratou outro para o seu lugar.
Que chegou a Coimbra há apenas um mês.
Com a curiosidade de o escolhido ir pela primeira vez na sua carreira assumir o cargo de treinador principal.
Coragem indiscutivel da direcção academista em assumir aposta de tamanho risco quando lhe seria mais fácil optar por técnico com outros pergaminhos.
Mas arriscou.
E os primeiros jogos parecem dar-lhe razão.
Derrota tangencial no Porto, mas com excelente exibição e golos muito duvidosos de ambos os conjuntos,vitória justa sobre o Vitória e empate algo frustrante em Leiria.
E assim foi o primeiro mês de André Villas Boas como treinador principal.
Eis senão quando a já muito esticada "corda" Paulo Bento-Sporting rebenta e os leões veêm-se na necessidade de contratarem treinador.
Espécie de que não há qualquer falta no mercado.
Nacional e estrangeiro.
Mas não.
Para o Sporting parece só haver um treinador que lhe interessa.
Precisamente o da Académica.
Clube que com ele,Sporting,disputa o mesmo campeonato e que com ele integra a mesma associação de clubes(Liga)!
Não lhe interessando minimamente o facto de ele estar empregado,envolvido num projecto de recuperação da entidade que lhe paga,e até de a sua contratação (exigências bem diferentes) duplicar o risco que a Académica já correra ao apostar num técnico em inicio de carreira a solo.
Acho que ao dr José Eduardo Bettencourt não faria mal morder a lingua da próxima vez que resolver falar sobre terrorismo.
Porque afinal parece que também o pratica.
Depois Falamos
P.S. Resta a curiosidade de saber se Villas Boas aceita o papel de piloto kamikaze.
Se o fizer ficará muito desiludido.
Porque descobrirá que no futebol as virgens acabaram há muito tempo...
Caro Luís Cirilo, não vejo, neste tema, nenhum comportamento por parte do Sporting que possa ter qualquer conotação terrorista.
ResponderEliminarA situação é simples. O Sporting vive uma crise desportiva, que se junta a uma crise de resultados e despediu o seu treinador. Um treinador que acabou a sua carreira de futebolista no Sporting. Clube onde foi treinador pela primeira vez. Num trajecto de quatro anos. O que é uma novidade tendo em conta o passado recente do futebol português.
Precisando de um treinador, o Sporting foi (e está) à procura dele. De preferência português, porque o Sporting dá privilégio ao que é nosso (outra vez inédito), mas também pelo conhecimento que pode ter das competições internas.
O treinador vai pegar numa equipa com muitas lacunas, que, até agora, jogou com medo. E não pode, ainda assim (por causa da tal crise financeira) ser contraparte de um investimento muito grande.
Esse treinador, pelos vistos, é o que agora treina a Académica. Mas quando a Académica o contratou, ele tinha contrato com o Inter (se não estou enganado). É por isso que se paga o que se paga pelos vários agentes desportivos. Ou será que no Vitória só contratam desempregados?
Se for melhor para o treinador, para a Académica e para o Sporting, o negócio vai para a frente. A Académica ganha uma quantia significativa para lutar para os seus objectivos, o treinador tem a oportunidade de treinar, logo no princípio desta sua nova fase da vida, um grande clube. E o Sporting tem o treinador que procura.
Tudo normal. Antes fosse isto o terrorismo no futebol português. Mas infelizmente não é.
Um abraço
Meu caro António:
ResponderEliminarVamos deixar de lado,porque para aqui não interessa, a questão de Villas Boas ser um treinador sem experiência e o Sporting ser um clube com alto grau de exigência.
Pelo menos a nivel de adeptos.
Vamos ao essencial:
Quando a Académica vai buscar um treinador ao Inter de Milao é porque o Inter está de acordo com a saida.
Porque argumentos financeiros não pesaram certamente.
Quando o Sporting vai buscar um treinador á Académica então aí a questão é diferente.
Porque são os argumentos financeiros (e a dimensão dos clubes como é óbvio)que pesam e a Académica não terá outro remédio que não seja consentir na saida.
Mesmo que contrariada.
Como é o caso.
E isso é uma forma de terrorismo.
Imagine que o Villas Boas vai para Alvalade faz um trabalho assinalável e daqui a uns meses aparece um grande clube italiano a contratá-lo.
Marimbando-se para o contrato que ele tenha com o Sporting.
Você achava bem ?
Vv a Briosa! Abaixo os tubarões da liga!
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarAcho que a Briosa merece toda a solidariedade.
Sr. Cirilo, o mesmo se passou no nosso Vitória. Pessoalmente gosto do Paulo Sérgio como treinador, mas num caso em tudo igual ao que relata, preferia que não fosse contratado. Da forma como foi acabou por desfalcar o Paços de Ferreira. À imagem dos empréstimos de jogadores (caso do FC Porto com jogadores do Olhanense)acho que também é uma forma de terrorismo e de condicionamento da verdade desportiva, e mais um sintoma da podridão e falta de ética que grassa no futebol português.
ResponderEliminarCaro Paulo César:
ResponderEliminarIndependentemente do que pensemos de Paulo Sérgio eu não o teria contratado.
Precisamente por estar noutro clube.
...e assim vai o mundo!
ResponderEliminarO SR. Luís Cirilo, diz que a a Académica perdeu no Porto com golos "duvidosos".
ResponderEliminarTenhamos memória e sejamos intelectualmente sérios. O Porto Ganhou por 3-2 esteve a ganhar por 2-0 e por 3-1, os 2 golos da académica são irregulares e há um golo do Porto discutivel.
O post não yinha necessidade de lançar a poira no resultado do Jogo. A académica bateu-se com dignidade mas perdeu bem, apesar de não ter sido um exibição muito feliz por parte do Porto.
Mania que etes vitorianos têm de "atacar" o Porto.
Os vossos adversários são os olhanenses, as académicas e os paços de ferreira...
Caro Anonimo:
ResponderEliminarÉ...o mundo nao vai bem.
Caro Anónimo:
Quando me referi a golos irregulares tanto falava dos golos do Porto como da Académica.
Para mim os 5 golos do jogo foram todos em falta.
Quem ler este blog perceberá que não tenho a mania de pegar com o FCP.
Agora nao sou é ceguinho.
E sei bem que os nossos adversários sao os que refere (mais o Braga...)porque existe corrupçao no nosso futebol. Se assim nao fosse FCP e SLB seriam sempre maiores mas a diferença seria bem mais pequena.
Caro Luís Cirilo,se o terrorismo era apenas a questão financeira (ou contratual) foi essa mesma questão que impediu o negócio. Que seria, na minha opinião, bom para as três partes.
ResponderEliminarO Sporting vive, nesta altura, dos dias mais difíceis da sua História. E os terroristas não são aqueles que querem ajudar o Sporting. São os que "prendem" treinadores, são os "põem" jogadores a rodar um pouco por todas as equipas da Liga.
As pessoas queixam-se das leis, mas as leis que (não) temos no futebol português são as que o estão a minar.
Como é possível não haver regras que imponham um certo número de jogadores portugueses?
Como é possível não haver regras que impeçam a pouca vergonha de jogadores emprestados um pouco por todas as equipas da Liga?
Como é possível o que se está a passar com treinadores com a promessa de vir a treinar aqui ou ali? Com acordos entre os clubes...
Há muitos terroristas no futebol português. Muitíssimos. Mas não os procure entre os que dirigem o Sporting.
Voltando a essas regras, que há em Espanha, na Turquia, em Itália ou, com uma exigência diferente (mas também altíssima) em Inglaterra, são essas regras que deveriamos seguir.
Em Itália, também houve um Apito Dourado. E veja como a jurisprudência, ou lá o que lhe queiramos chamar, foi diferente por cá.
Creio que aí em Guimarães as pessoas, nesta altura, pensam como se pensa no Sporting (sobre estas questões). O problema é que no momento da verdade (quando houver Alans, Nunos Assis, etc.) esquecem-se destas coisas.
Estou ainda em estado de choque com este post. Nunca pensei que alguém que, não sendo benfiquista, chamasse de terroristas aos que formam os melhores jogadores portugueses, promovendo o jogador português e a nossa Liga lá fora. O Sporting é um clube eclético, apenas superado pelo Barcelona em títulos conquistados. Em alturas-chave fomos nós que apontámos o dedo e que apresentámos o caminho certo. Temos sido tudo. Tudo. Menos um clube terrorista.
Um abraço
Caro António:
ResponderEliminarO meu clube é o Vitória como sabe.
E,como é normal em Guimarães,não tenho mais nenhum!
Daí a retirar méritos a quem os tem vai uma grande distância.
O Sporting tem naturalmente muitos e louváveis méritos.
As escolas de formação,a Academia,o ecletismo,o palmarés,etc,etc.
E com uma ou outra excepção muitos dos seus dirigentes.
Devo dizer-lhe,porque tenho disso memória,que Vitória e Sporting sempre tiveram excelente relacionamento.
Com um ou outro desencontro mas a regra foi sempre a da coexistência pacifica.
E grandes negócios se fizeram,com mutua satisfação,entre os nosso clubes.
Nomes como Cascavel,Pedro Barbosa,Nuno Assis e Capucho foram alguns deles.
Pessoalmente tenho boa opinião de J.E. Bettencourt embora ache que esta a fazer uma presidência abaixo das expectativas.
Acho ,especialmente,que define mal as prioridades e tem sido infeliz nalgumas declarações.
Como essa do terrorismo.
Daí a achá-lo terrorista ou o Sporting uma agremiação terrorista vai uma distância tão grande como da verdade desportiva ás arbitragens dos jogso do SLB ou do FCP !
Espero que sai desse estado de choque caro amigo.
Até porque no diagn´+ostico que faz de muitos males do nosso futebol estamos de acordo.
Um abraço
os clubes "grandes" sempre tiveram aquela postura de "quero posso e mando", em relação aos outros.
ResponderEliminarJulgo que neste caso o negócio só não se consumou devido à postura correcta de Vilas Boas.
Mas já agora, não haverá paralelismo com a contratação de Paulo Sérgio?
Caro Anonimo:
ResponderEliminarAlgum de facto.
Por isso já escrevi que eu nunca o teria contratado nessas circunstâncias
Acabou bem para a AAC e foi uma decisão sábia do André.
ResponderEliminarE, como calculas, mais não posso dizer :)
Caro Gonçalo:
ResponderEliminarNem precisas.
Para bom entendedor meia palavra basta