O Porto Laranja é um grupo de reflexão política nascido de uma primeira candidatura,vencida nas urnas,á concelhia do Porto.
Ao invés de desistirem, ou de desatarem frenéticamente a filiar militantes,os seus principais responsáveis liderados pelo Luís Artur (um amigo de há mais de vinte anos) resolveram enveredar por outro caminho.
Que tem a vantagem de ser o que melhor serve o partido.
E esses caminho tem passado por promover jantares/debates para discussão de ideias.
Como se fazia,dantes,no PPD.
Por lá tem passado oradores de alto nível e os mais variados temas.
Luís Filipe Menezes, Pedro Passos Coelho,Carlos Magno,Fernando Almeida, Pedro Arroja,João Dias da Silva são exemplos de oradores em sessões memoráveis.
Regionalização,Desemprego, A democracia portuguesa e o PSD,Crise Financeira,Educação,Social Democracia foram alguns dos principais assuntos debatidos.
Embora não sendo militante no Porto tenho procurado,aliás correspondendo aos convites amigos do Luís Artur,estar presente sempre que tal me é possível.
Pela amizade referida mas também pelo gosto em estar num raro espaço de debate de ideias dentro do PSD.
Ontem mais uma memorável sessão.
Tendo por tema a reforma do sistema político.
Por força do brilho intelectual e da clareza de pensamento e exposição de ideias de Paulo Teixeira Pinto.
Com um conjunto de pensamentos a reter:
Recusa do Bloco Central.
Limitação de mandatos para todos os titulares de cargos políticos.
Círculos uninominais para escolha de deputados e circulo eleitoral único para escolha de governos.
Paradoxos do sistema semi presidencial.
Necessidade de aproveitar a revisão constitucional para melhorar a eficiência do sistema politico.
Afirmação da diversidade como a essência da democracia.
Recusa de falsos consensos apenas desejados por quem quer ganhar por falta de comparência das alternativas.
Desejo de que a unidade interna seja construída a partir de uma liderança forte.
Convicção de que liderar exige motivação e projecto mas dispensa sacrifício ou favôr.
Apoio claro,sem reservas,á candidatura de Pedro Passo Coelho á liderança
Mantendo a posição de há um ano sem receio de a reiterar publicamente.
Uma inesquecivel lição de verdadeiro pensamento político.
E uma frase lapidar,utilizada no contexto da História de Portugal mas com óbvias nuances com o PSD, a fechar estas citações:
"...Nos momentos decisivos da História de Portugal (com D.Afonso Henriques,com D.João I,com D.João IV entre outros) o povo esteve sempre do lado certo e as elites sempre do lado errado..."
Enquanto o povo estava com o seu Rei e o seu país as elites preferiam Espanha .
Nada mais verdadeiro!
Foi um prazer ouvir Paulo Teixeira Pinto.
A prova provada de que no PSD,para além dos chavões e "sound bytes" com que fomos inundados no último ano , continua a existir gente que pensa muito bem a política e Portugal.
E,sacrilégio dos sacrilégios,não faz parte do grupinho que se auto intitula das elites do partido.
Depois Falamos
Meu caro Luis Cirilo,ao ler os seus "posts" fico com a estranha sensação que o "seu" PSD é só virtudes e o PSD dos "outros" é só defeitos. Será que é mesmo assim?
ResponderEliminaro psd do porto laranja é um psd original, genuino. o debate primou pela excelencia e acima de tudo por uma excelente liçao de politica.
ResponderEliminarCaro Pirandello:
ResponderEliminarNem pensar.
Até porque só existe um PSD.
Com lideres diferentes,estratégias diversas,dirigentes variados.
Umas vezes estamos mais de acordo outras nem tanto.
É o normal num partido democrático.
Agora preto e branco...só o Vitória.
Cara Dri:
O PSD do Porto Laranja é o que deviam ser muitos outros PSD's.
Um verdadeiro espaço de debate de ideias.
Eu estarei sempre do lado do D. Afonso Henriques!
ResponderEliminarCaro cb:
ResponderEliminarEu também!
Já percebi que tudo o que envolva o PPC o LC apoia. Analisando as preferências que o grupo (falido e do "amigo" Oliveira) Controlinvest (DN, JN, TSF) revela pelo dito, levam-me a alguma desconfiança. Depois há o facto de que PPC nunca ganhou nada que fosse a sério (excepto aquelas de sofá dentro da JSD). Ainda me lembro da campanha pifia para a camara da Amadora.
ResponderEliminarEm resumo se o PPC está de um lado eu estou do outro.
Alto aí! D. Afonso I teve o apoio de 5 ricos-homens (e respectivos clãs). Já D. João I foi o candidato do povo e de nobres de 2ª linha; quanto a D. João IV penso que teve apoios transversais. Afinal foram fidalgos que fizeram o golpe de estado contra a duquesa de Mântua.
ResponderEliminarO problema é que os patetas que se auto-intitulam 'elite', não são, nunca foram e jamais serão elites -os melhores dos melhores. São apenas uns tristes, que não têm espelho em casa, pois se tivessem não fariam tantas figuras ridículas.
Quanto à ideia de fazer debates, conferências, realmente, é de PPD/PSD. Quem, nem convoca os plenários das secções, tem medo que todos percebam que não tem ideias, projectos, ou trabalho feito. São os controladores de avençados, de capangas e que perdem autarquias porque nem conseguem segurar o que lhes caiu no colo. Numa palavra nunca deveriam ter sido inscritos no partido. Mas já sabemos como isso funciona, pelo menos no concelho de Lisboa...
Caro Observador:
ResponderEliminarNem tanto ao mar nem tanto á terra.
Em relação ao PPC, para além de lhe reconhecer valor e o direito de querer ser presidente do PSD,irrita-me a coligação negativa contra ele.
Se não o querem a presidente arranjem um candidato melhor,que se afirme pelas ideias,e deixem-se de campanhas negativas.
Mas se vamos falar de vitórias ainda gostava de saber o que ganharam outros putativos candidatos.
Por mim cá estou para ver.
E no tempo certo tomarei a opção que me parecer melhor.
Caro Anónimo:
Acho que o grande debate que o PSD tem de fazer,depois de sair deste coma induzido e voltar á actividade normnal,é sobre o funcionamento internos.
Das secções,das distritais e dos orgãos nacionais.
E isso passa por uma profunda remodelação estatutária.
Que proiba,por exemplo, a acumulação de cargos em orgãos do partido.