José Manuel Durão Barroso foi ontem eleito para um novo mandato á frente da Comissão Europeia.382 votos a favôr,219 contra e 117 abstenções foi o resultado da votação que lhe garantiu uma tranquila eleição com maioria absoluta.
E é prémio justo para a forma como liderou a Comissão em tempos conturbados para a construção europeia.
Dando mostras de uma sensatez,um sentido de equilibrio e uma capacidade diplomática que são,de há muito, a sua imagem de marca.
A sua reeleição é também uma honra para Portugal.
Que verá um concidadão seu á frente da mais importante instituição europeia, durante mais cinco anos ,com tudo o que isso acarreta de visibilidade para o país.
Visibilidade e presença determinante nos centros de decisão!
E que teria merecido outro destaque noticioso ao longo do dia de ontem se vivessemos num país em que a comunicação sociual tivesse noções minimas do que é relevante de facto.
Mas temos a imprensa que temos...
Pessoalmente fico muito satisfeito com esta reeleição.
Porque reconhecendo em Durão Barroso um talento político de excepção sempre o apoiei nas disputas internas do PSD.
Desde 1996.
Esse talento,que a História tem vindo a confirmar,está hoje posto ao serviço de uma Europa em transformação e crescimento.
E estou convicto que é o Homem certo no lugar certo.
Depois Falamos
"Esse talento,que a História tem vindo a confirmar,está hoje posto ao serviço de uma Europa em transformação e crescimento.
ResponderEliminarE estou convicto que é o Homem certo no lugar certo."
Luis Cirilo
Por muito talento que revele ao serviço da Europa não apagará jamais a falta de serviço com que presenteou o seu país,numa das alturas cruciais da sua história.
Para mim será sempre:
"O 2º Fugitivo"
Caro Ibn-Arrik:
ResponderEliminarA ida de Durão Barroso para a comissão europeia será sempre uma decisão polémica na sua carreira politica.
Uns defenderão a ida e outros acharão que devia ter ficado e cumprido o mandato de primeiro ministro.
Pessoal,e politicamente, compreendo que tenha ido.
Mas preferia que tivesse ficado.
Mas não tenho,nem nunca terei,todas as componentes que o levaram á decisão.
Assino por baixo...em tudo o que disseste, caro Luis!
ResponderEliminarCaro Sic:
ResponderEliminarÉs um patriota !
Da esquerda à direita, de conservadores a trabalhistas mas nomes como François Miterrand, Helmut Koll, Filipe Gonzalez, Mário Soares (nos velhos tempos), John Major, Lucas Pires, Jacques Delors ficarão na história da construção Europeia. O Durão é tão pequenino quando comparado com estas personagens...
ResponderEliminarEm terra de cegos que tem meio olho é rei.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarE esses comparados com D.Afonso Henriques, Isabel I, Carlos Magno, Filipe II ou Luis XIV também deixam um bocado a desejar...
É tudo uma questão de época e perspectiva.
Para estes tempo acho que Durão Barroso está á altura do que se lhe pede.
Sou ficarei contente quando o vir regressar para ser eleito Presidente da República para descreditar, ainda mais, esta república de bananas. O BI-EX é de raciocínio lento, primeiro só muito tarde compreendeu que com maoísmo não ia a lado nenhum, mais tarde, coitado do inocente, foi enganado pelos americanos.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarVer Durão Barroso na presidência da Republica parece-me muito boa ideia.
Por razões diferentes das suas como é óbvio.
Quanto ao passado,nos nossos lideres,quem o não tem ?
Vai-me desculpar Cirilo mas não entendo a sua comparação!
ResponderEliminarHá um lapso histórico no seu comentário das 5.34pm!
Nenhum dos seus exemplos procurou, de forma democrática e com o apoio das pessoas integral económica, social e até demograficamente o espaço económico europeu!
Ainda se desse o exemplo de Schuman...
Caro Anónimo:
ResponderEliminarApenas quis demonstar que as personalidades devem ser avaliadas no contexto em que se inserem.
Os tempos de hoje,na Europa e no mundo,nada te a ver com os tempos de Miterrans,Gonzales ou Soares.
Mudou muita coisa.
De resto, e se quer que lhe diga,a Soares reconheço estatuto de combatente pela liberdade antes e depois do 25 de Abril.
Porque como homem de Estado,primeiro ministro e Presidente,deixou muitissimo a desejar