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terça-feira, junho 09, 2009

Os Vencedores !


Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel, por esta ordem, foram os grandes vencedores das eleições europeias em Portugal.
A lider do PSD por soube escolher um bom cabeça de lista,mesmo contra a opinião de alguns dos seus vice presidentes, e definir uma estratégia vencedora.
Paulo Rangel porque fez uma excelente campanha, derrotou Vital Moreira em todos os debates,e se revelou como um novo protagonista no palco político.
Dando sequência,aliás, aos excelentes indicios que já dera como lider parlamentar.
Nem tudo na campanha correu bem, nem todas as inicitivas terão sido plenamente conseguidas,mas o resultado final é esclarecedor e fala por si.
Creio que com a motivação que as vitórias sempre trazem ,mais a percepção dos erros cometidos e respectiva correcção, a "máquina " de campanha do PSD poderá preparar uma campanha para as legislativas ainda mais eficaz e que faça a mensagem chegar a todos os portugueses.
Resta saber que interpretação interna será feita destes resultados.
Ou a lider os entende como um passo importante para construir uma enorme abrangência interna e chama a colaborar aqueles que publicamente a criticaram e divergiram na estratégia(como fez Durão Barroso em 2001), ou então entende que ela mais os fieis chegam e prescinde de uma parte do partido para o próximo combate eleitoral.
Tem toda a legitimidade para optar por qualquer um dos caminhos.
E todos terão de entender isso.
Mas todos entendem também que o resultado da opção , leia-se resultado das legislativas, poderá não ser bem o mesmo consoante opte por um ou outro dos caminhos.
Penso que depois do resultado das europeias a lider do partido merece,no minimo,o beneficio da dúvida e o direito de escolher o seu caminho ouvindo quem muito bem entender.
Espero é que que não perca um minuto a ouvir Pacheco Pereira.
Porque esse,cujo unico interesse parece ser dividir o partido,logo na noite de domingo estava mais preocupado em falar de questões internas ultrapassadas do que em vincar a derrota de Sócrates e do PS.
E não é por aí que se constroem vitórias.
Depois Falamos

16 comentários:

  1. Conforme já assumi neste blog, fiz parte da abstenção que se verificou em Portugal, porque enquanto os políticos não mudarem de atitude, e acima de tudo, começarem a ser sérios naquilo que fazem, EU NÃO VOTAREI. Eu sei que para muitos, estou a ser injusto, é verdade que nem todos são assim, mas basta ver as notícias para se perceber que anda muito político neste país, abusar do poder que dispõe em seu próprio proveito, enquanto isso não mudar, O MEU VOTO FICA EM CASA.

    Quanto ao vencedor, há que dar os parabéns ao PSD, realmente a vitória foi incontestável, mas acima de tudo, para mim a principal razão, não foi pelo facto de Portugal estar a ser governado pelo governo PS e por tudo aquilo que estamos a passar financeiramente, mas sim, pela escolha do cabeça de lista de seu nome Vital Moreira, enfim, foi um erro..digo eu.

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  2. Gostei da atitude da senhora.
    Contra os barões apostou.
    Contra os barões ganhou.
    E sempre que alguém afronta os barões do que quer que seja tem o meu incondicional apoio.
    Que assim continue.

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  3. Subiu de 29 para 31%. Vitória?

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  4. Vitor Ferreira12:04 da manhã

    Agora é fácil dizer-se que até estava á espera desta vitória. No que a mim dis respeito e quem me conhece e falou comigo sobre estas eleições, sabe que eu tinha uma esperança que o meu PSD ganharia estas eleições.

    Claro está que não era uma tarefa fácil, mas Paulo Rangel, fez ao contrário do Ex-comunista, uma campanha séria e respeitou sempre os seus adversários e por isso os Portugueses, deram os votos necessários, para derrotar arrogância do Ex-PSD Sócrates e do Ex-Comunista.

    Adorei ver as trombas dos ministros que iam chegando ao hotel cartel general, as cabeças estavam tão inchadas que os porteiros tinham de abrir as duas portas para passarem e, a ministra da educação sempre com aquela educação que se lhe reconhece, chegou com umas trombas meu deus, se os jornalistas não se arrumam não sei, não.

    Agora é só esperar pelas próximas.

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  5. Caro Diogo:
    Respeito,não concordando,a s suas razões para a abstenção.
    Mas pode ser que mude de ideias.
    Quanto a Vital Moreira foi de facto uma optima ajuda para o PSD.
    Caro Jose Alves:
    Uma coisa é certa.
    Manuela F.Leite tem coragem.
    E o povo gosta disso.
    Especialmente quando exercida contra os poderosos.
    Caro Libertas:
    As grandes caminhadas fazem-se de pequenos passos.
    Mas claro que o próximo (passo) tem de ser bem maior.
    Caro Vitor:
    Para além da vitória do PSD o que me agradou mais foi,de facto,ver aquelas "trombinhas" socialistas.
    Espero vê-las mais duas vezes até Outubro.

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  6. Aproveito a janela aberta sobre a Europa, neste « blog » , pois que não sou competente na política nacional, por não viver em Portugal e não conhecer os actores políticos, para dizer a minha opinião.

    O grande vencido das eleições europeias foi a ... Europa. Porque quando menos de um Europeu sobre dois votou, tudo o que se pode dizer é que se trata duma derrocada democrática absolutamente assustadora.

    Claro que o PPE obteve 267 assentos de um total de 736.

    O que quer dizer que a mesma família política, liberal, aliada ao capitalismo financeiro internacional, que governou estes últimos anos e a quem se deve a destruição dos empregos, poder de compra e conquistas sociais do passado, e sobretudo a grave crise que vivemos, vai poder continuar a mesma política.

    Sim, porque esta linha política incarna o liberalismo assassino da economia, liberalismo de Thatcher e Reagan, seguido por Blair e Sarkozy. Quando se observa o desastre do Reino Unido, à deriva, com um governo de Gordon Brown ,ruído pela corrupção, e um pais da mono economia – a financeira da City-, devorado pelo descalabro da economia, podemos compreender o efeito do liberalismo Thatchriano e Blairista. Um resultado tangível da derrota do Labour : O partido Nazi vai entrar no Parlamento Europeu.

    Pior ainda: A crise económica mundial favoreceu esta linha política, ao demonstrar que os que mais dela sofrem não puderam obter a protecção que a Europa lhes deveria ter dado. E por isso não foram votar. Para que serve de votar , disseram eles!

    O que eles não sabem é que de qualquer maneira, o Parlamento não tem poder para mudar a situação, porque quem tem o poder é a Comissão, actualmente liderada por Durão Barroso, nomeado por obra e graça de Blair, Bush e Sarkozy ! Enquadrado pelos tratados europeus , de essência liberal, o Parlamento é um escritório de registro das decisões da Comissão. Só um Parlamento oposto à linha actual poderia eventualmente pressionar esta Comissão, para impor outras políticas, como por exemplo no domínio das deslocações de empresas e transferências de capitais.

    Os partidos da esquerda pagam também porque não foram capazes de apresentar uma alternativa credível. Quando se procura lá chegar pelos caminhos e atalhos, dispersados, e que uns se perderam no caminho e outros chegaram tarde, enquanto os partidos da direita foram pela auto-estrada, sempre a direito, com uma política bem definida, mesmo se perniciosa, o resultado não podia ser outro.
    Mas cuidado: Tendo sido esta eleição justamente considerada (erradamente) como não prioritária, deixa o campo livre ao eleitorado para se exprimir de maneira mais radical, mais tarde..

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  7. Caro Drº. Luis Cirilo, é natural que goste de ver aquelas "trombinhas" socialistas, alias outra coisa não se esperava de quem têm sido um autentico "trombinhas" nos ultimos anos,porque por muito que queirem empolar esta Vitoria, ela na realidade não passa de um puff, mas proximas eleições veremos como esta a confiança do povo no PSD!!!

    Mario Pacheco
    "depois falamos" e tal...

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  8. caro Dr.Cirilo,

    em tempo util disse aqui no seu blogue, que a minha escolha para as Europeias seria Marques Mendes, porque julgava que tinha mais possibilidades de vencer. Disse também que gosto de Paulo Rangel, e que acreditava que consiguia mas que ia ser mais dificil.
    Estava errado.
    o PSD ganhou, Manuela Ferreira Leite ganhou, Rangel ganhou, o país ganhou - e ainda bem.
    Importa agora, maximiar esta "onda laranja" para as proximas eleições.
    Só teno pena que dos "nossos" deputados ao parlamento europeu não exista um nome forte em matérias agricolas, mais lamento numa altura que se vai discutir a PAC.
    Fquei ainda mais contente, porque o PSD conseguiu no meu concelho a votação mais elevada do distrito do porto.

    cumprimentos

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  9. Caro Freitas Pereira:
    A sua análise prima pela lucidez e pelo diostanciamento critico.
    Como sempre aliás.
    Não estarei totalmente de acordo consigo,como compreenderá,quanto aos "maleficios" do PPE até porque alguns dos paises em que a crise se faz sentir coim maior acutilância são governados por socialistas.
    Agora estou inteiramente de acordo consigo em duas questões:
    Na preocupação quanto ao facto de os europeus se alhearem cada vez mais deste tipo de eleição (cá em Portugal até houve um "palerma",por mero acaso ministro deste governo,que as considerou de "segunda")permitindo que abstenção continue a subir e na "tragédia" politico/cultural que é as ascensão de partidos extremistas e defensores de ideologias totalitárias.
    E naturalmente,como o meu amigo diz e muito bem,isso abre a porta a que mais tarde esse tipo de votação se faça sentir noutras eleições.
    Uma nota final para dizer o seguinte:
    É verdade que os europeus percebem mal o funcionamento das instituições comunitárias seja o parlamento, a comissão ou o conselho europeu.
    E talvez daí, e de perceberem que de facto o Parlamento Europeu tem relativamente pouco poder,advenham estas taxas de abstenção.
    Porque ninguém gosta da sensação de que votar é um pró forma e não um modo de influenciar politicas.
    Caro Anónimo:
    Cada eleição é um caso especifico.
    Não podemos é extrapolar resultados de umas para outras.
    O PSd ganhou estas.
    Isso é inequivoco.
    E tudo fará para ganhar as próximas certamente.
    Espero que o consiga.
    Por Portugal e porque, de facto,gosto muito de ver aquelas "trombinhas " socialistas.
    Caro Rei Dolce:
    A sua posição pró Marques Mendes era politicamente sustentável.
    Como o seriam outras opções.
    MFL optou por Rangel e os portugueses deram-lhe razão.
    E isso é o que importa.
    Escrevi neste blog,em 22 de Maio,que acreditava na vitória do PSD.
    Foi mero palpite,é certo,mas advindo daquilo que se ia ouvindo na rua.
    Agora,como diz,importa é "cavalgar a onda"e conseguir nova vitória nas legislativas.
    Quanto ao deputado ligado a questões agricolas penso não existir.
    E é pena.
    Porque sendo uma questão importante para Portugal é um pouco esquecida pelos partidos

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  10. Caro Diogo Ferreira, tal como tu, eu (não fui para a praia) também o meu voto ficou em casa.
    Fazem falta politicos que não pareçam sérios, mas que o sejam.
    Os Portugueses estão cansados de falsas promessas e eu sou um deles.
    Não me arrependo de não ter ido votar, pese embora tanto o Nuno Melo como o Paulo Rangel me pareçam ser politicos com perfil e com valor.
    A Vitória do PSD (Rangel) deve-se acima de tudo aos Portugueses que estão fartos de Socrates por razões mais do que óbvias, ao candidato Vital (uma péssiama escolha em todos os sentidos) e ao facto de Paulo Rangel ser alguém com uma imagem renovada. É disto que os partidos precisam, de renovação.
    Manuela Ferreira Leite, embora me pareça uma pessoa séria, não é o lider que o PSD e Portugal precisam e necessitam.

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  11. Caro Jotafundador:
    Achei o seu comentário bastante condizente com a realidade dos dias que correm.
    A sua descrença na politica e nos politicos é a de muitos portugueses.
    E os partidos devem estar muito atentos a isso.
    Pelo perigo da abstenção,é certo,mas também pelo crescimento dos partidos radicais de esquerda e direita.
    Quanto á dra Manuela F.Leite espero que venha a mudar de opinião.
    Mas isso depende mais dela do que de si.

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  12. Aproveitando a sua benevolência , Caro Amigo, vou responder sobre o problema da esquerda europeia.

    Tem razão quando diz que mesmo e sobretudo nos países dirigidos pela esquerda, o resultado foi nitidamente desfavorável para esta.
    Creio que a esquerda europeia está a debater-se com alguns factos que ela não esperava que um dia se apresentassem ou pelo menos assim tão cedo!

    O primeiro é sem duvida que os antigos bastiões populares da industria, grandes fornecedores de militantes da esquerda , combativos, desapareceram pouco a pouco: Eles são :

    A industria siderúrgica,
    A têxtil
    As minas
    E a industria automóvel com excesso de capacidade de produção segue o mesmo caminho. E isto em toda a Europa.

    A industria restante não cria empregos novos, porque se automatiza a grande velocidade, e os serviços são agora os que criam mais empregos. Mas os “trabalhadores” dos serviços não são dotados do mesmo espirito de combate que os da industria.

    Em França quando a Renault parava, todos paravam. A Renault foi sempre a locomotiva das reivindicações sociais, o farol dos proletários, que Sartre visitava frequentemente.
    E se a industria dos obras públicas e a construção civil também paravam, tínhamos a revolução, quase ! 1968 ! E o ambiente era “pesado”! Recordo que regressando duma viagem à China nessa época, encontrei a minha firma fechada e ocupada pelo pessoal. Não era brincadeira nenhuma.

    O segundo facto é que os grupos industriais têm agora a possibilidade de “emigrar” com armas e bagagens (!), isto é com os capitais e as máquinas, se a pressão sindical lhes for intolerável. Este é o resultado da globalização, que eu considerei como “pernicioso” na minha mensagem precedente, porque ela destrui a Europa social e não só, porque ela destrui também a família com dificuldades de subsistência, destrui o nível de vida, limita quando não impede o progresso, nivela ou tende a nivelar os europeus com os indianos, chineses, bangladesh, et outros povos asiáticos.
    Nestas condições, para os detentores do capital foi-lhes possível contestar pouco a pouco todas as conquistas sociais do passado, em nome da competitividade , pois que os sindicatos perderam a capacidade de levantar os trabalhadores contra a política económica das empresas. O medo do desemprego substituiu a vontade da reivindicação.

    Ora esta população era o viveiro da esquerda , que se vê privada de regimentos aguerridos e dos votos correspondentes.

    Pior ainda, esta situação obriga a esquerda a imaginar uma nova filosofia política , que permita de tomar em conta a evolução do mundo contemporâneo, sem fronteiras, o que a obriga também a estabelecer novos “rapports de forces” entre o capital e o trabalho.

    Para impor mais solidariedade ao capital em favor do trabalho vai ser difícil, porque como diz Warren Buffet , o bilionàrio americano “"La lutte des classes existe, et c’est la mienne qui est en train de la remporter." ( A luta de classes existe e é a minha que a está a ganhar “ !

    Ou para utilizar um termo que o Amigo Cirilo conhece bem : “ A bola está agora sempre no campo adverso, isto é , no do capital e vai ser difícil ir lá buscà-la “ .

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  13. Amigo Cirilo

    Gostaria só de acrescentar à minha mensagem precedente, que de qualquer maneira, o resultado destas eleições não indicam que o Parlamento, com a mesma linha política ou mesmo outra, não vai evitar a deterioração da situação económica na Europa.

    Creio mesmo que alguns cometem um erro importante se consideram que a crise será tratada diferentemente segundo a tendência política do Parlamento.

    Precisamente porque este não tem poder nenhum. O poder económico é o único que vale e este está na mão dos capitalistas.

    Penso que passamos do pânico à ansiedade crónica, mas não passamos ao mar calmo que muitos apregoam ao verem a bolsa manifestar alguma melhoria.

    Na realidade, as coisas vão piorando “lentamente” !

    Nos Estados Unidos, uma nova crise de créditos hipotecários profila-se no horizonte, consequência do preço do imobiliário que não cessa de baixar e das modalidades drásticas de reembolso dos empréstimos que chegam à maturidade, assim como da queda das rendas dos americanos.

    A sinistra realidade da destruição de empregos continua, fazendo cair muitas famílias ( os “working poor”) os pobres trabalhadores, na categoria dos pobres reais.

    A continuar desta maneira, Os Estados Unidos vão ingressar nas estatísticas dos países que se qualificam como emergentes.

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  14. Ao contrário do que é referido Manuela deve continuar a ouvir Pacheco Pereira. Até porque este ilustre pensador é um dos conselheiros mais importantes de Manuela e teve um papel de vital importância para a vitória nas últimas eleições.

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  15. Caro Freitas Pereira:
    Li com enorme interesse a sua análise quanto ás razões do declinio da esquerda europeia com a qual estou genéricamente de acordo.
    Creio é que a defesa do "Estado Social", nomeadamente dos direitos na área da saúde e do trabalho,não podem hoje ser uma causa apenas da esquerda.
    Tem de ser de todos que na Europa veêm com preocupação a deslocalização de empresas, a concorrência desenfreada dos gigantes asiáticos emergentes,a destruição da indústria em território europeu.
    Depois da agricultura, com o comércio cada vez mais enclausurado numa lógica de mega centros comerciais,perdendo a industria que resta á Europa ?
    Os serviços ?
    É pouco. Muito pouco.
    Claro que nos tempos que correm, com alguns maleficios da chamada globalização,não se torna fácil á industria europeia (e unm destes dias americana também) competir com a China, a India, A coreia do Sul.
    Dos texteis aos automóveis.
    Mas creio que pode ser feito algo mais na defesa de areas económicas que nos são vitais.
    Nomeadamente,até em defesa dos principios do "Estado Social",impondo severas restrições aos paises em que não se respeitam direitos humanos,não existem preocupações ambientais,não existem regras de trabalho nem idade minima para trabalhar.
    A Europa tem de se afirmar e afirmar os seus interesses.
    Que são os interesses dos seus povos.
    Mas para isso a Europa precisava de ter uma élite de dirigentes,esclarecidos e corajosos,que manifestamente não tem.
    De Brown a Berlusconi,de Sarkozy a Zapatero passando por Sócrates,vivemos em tempos de "vacas magras".
    De gente com falta de dimensão, de visão estratégica, de consciência dos desafios que não podem ser deixados para a próxima geração.
    Quanto ao parlamento europeu estamos evidentemente de acordo.
    É um orgão demasiado caro para op poder que efectivamente detém.
    Porque lá,efectivamente,não se tomam as tais decisões estruturais.
    Essas são "cozinhadas" em circulos muito mais restritos.

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  16. Caro Bragamaldita:
    De facto Pacheco Pereira teve um papel relativamente importante neste resultado.
    Não apareceu quase nunca na campanha.
    O que nos evitou perder votosd em catadupa

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