Publiquei,hoje,este artigo no Correio do Minho
A crónica de hoje , pese embora o titulo, nada tem a ver com um dos programas de maior audiência da RTP chamado “A Liga dos Últimos” e no qual se espelha muito da verdadeira realidade do futebol em Portugal.
As situações retratadas parecem caricaturas mas são um espelho bastante fiel do futebol que temos .
Este título, e esta crónica, tem a ver isso sim com o facto de nas ligas profissionais (???) os dois últimos lugares estarem ocupados por Belenenses e Boavista, os de Belém na Liga Sagres e os do Bessa na Vitalis.
E isto é uma cruel ironia.
Porque se trata de dois dos cinco campeões nacionais da I divisão que o futebol português teve até hoje.
Para além de Benfica, Porto e Sporting apenas aqueles dois clubes (apenas uma vez cada mas foram) conseguiram o título máximo.
Para além de Taças de Portugal e vice campeonatos.
E isto leva a uma reflexão profunda na linha de outras que aqui temos alinhavado ao longo destes meses de colaboração no “Correio do Minho”.
Ao longo dos últimos anos fomos assistindo a´desaparição definitiva, ou por períodos alargados, dos grandes palcos de clubes que fazem parte da grande História do futebol português.
Ou á sua simples extinção como aconteceu com o popular Salgueiros!
Atlético, Barreirense, União de Tomar, Oriental, CUF (agora Fabril do Barreiro), Farense, Covilhã, são clubes de há muito desaparecidos e de cujo regresso se duvida.
Outros como Beira Mar, Gil Vicente, Portimonense, etc. vão passando cada vez mais tempo na divisão secundária do que na Liga principal e isso é meio caminho andado para que o regresso seja cada vez mais difícil.
Vale a excepção Olhanense que trinta e cinco anos depois parece estar de volta.
Mas Belenenses e Boavista, pelo atrás exposto, são outra realidade.
Trata-se de clubes de primeira linha, com títulos conquistados e uma tradição consolidada ao nível do topo.
Para o Boavista a mais que provável caída na II B significará o fim.
Que aliás já se adivinha no horizonte de há algum tempo a esta parte.
Para o Belenenses, também ele mergulhado em profunda crise financeira e associativa, baixar de escalão com a brutal queda de receitas consequente significará também um passo perigoso em direcção ao abismo.
Não ignorando que vários outros clubes, do Amadora ao Setúbal (em boa verdade quase todos), enfrentam situações financeiras dificílimas ainda assim interrogamo-nos como foi possível os dois clubes terem chegado a este ponto.
O Belenenses, com crónica falta de sócios e instabilidade associativa permanente de há uns anos a esta parte, acaba por ser vitima de más opções na constituição do seu plantel que o foram arrastando para os últimos lugares sem que atempadamente tivesse surgido uma reacção dos dirigentes.
A que acresce, como é óbvio, o facto de a exemplo de tantos outros ter andado anos e anos a viver acima das suas reais possibilidades.
O Boavista é ainda mais dramático.
Clube com poucos sócios, cujo universo de simpatizantes pouco ultrapassa o de um bairro do Porto, andou durante muito tempo a viver da influência politica, empresarial e futebolística de Valentim Loureiro a par de algumas transferências de jogadores por quantias significativas.
Contudo com a chegada á presidência de João Loureiro o clube, pese embora ter andado pela Liga dos Campeões com os seus vultuosos encaixes financeiros, deslumbrou-se e quis competir a todos os níveis com os crónicos candidatos ao título.
Incluindo nos salários dos futebolistas.
Simultaneamente, e sem massa critica mínima que suportasse essa megalomania, meteu-se em vultuosas obras no estádio afim de o candidatar ao Euro 2004 ficando dono de um autêntico “elefante branco” de tamanho desproporcionadíssimo para a realidade do clube.
Conseguiu ganhar títulos, participou em provas europeias, ganhou um estatuto que não corresponde minimamente á realidade.
Porque tudo isso foi assente na mentira.
Na mentira da gestão financeira, na mentira da protecção de que gozava nas instâncias do futebol, na mentira de competir para lugares e troféus para que não tinha sustentação.
Á custa disso tem um palmarés bem superior a Vitória, Braga, Académica ou Setúbal.
Que sendo tão ou mais históricos que o Boavista tiveram de viver sempre dentro das suas realidades financeiras.
E não gozaram das várias” protecções” que favoreceram os axadrezados durante trinta anos.
É por isso que a “Liga dos Últimos “ é bem o retrato do nosso futebol.
Uma paródia sem fim.
Porque, noutros moldes e com outros apoios aos mais diversos níveis”, os palmarés de Benfica, Porto e Sporting também são assentes em mentiras.
Atente-se nas arbitragens, leiam-se os jornais desportivos, vejam-se os programas de televisão e olhe-se com olhos de ver os seus astronómicos passivos e concluir-se-á que se houvesse verdade no futebol português teríamos mais campeões nacionais e Taças de Portugal mais amplamente distribuídas.
Mas como a questão parece-se centrar-se na distribuição do bolo para uns e na caça ás melhores migalhas para outros… continuamos a viver no reino do faz de conta.
BOLA CHEIA
Jorge Jesus
Como corolário da excelente época, interna e externa, do Braga parece ser o treinador da moda.
Ao que se diz disputado pelo Benfica e Porto.
Tem méritos para isso.
Mas também a lucidez de desconfiar que usam o seu nome para distrair atenções de outros alvos.
Que é o que me parece estar a acontecer.
BOLA VAZIA
Caça ao incauto
Neste período em que o futebol está a terminar a época os jornais desportivos tem de continuar a vender.
E que melhor receita do encher as primeiras páginas com os potenciais (raramente passam disso) reforços dos chamados grandes.
Sejam jogadores sejam treinadores.
De Scolari a Quaresma, passando por muitos outros, é um fartar vilanagem de craques.
No fim restam os jornais vendidos a incautos que ,tal como as borboletas pela luz, se deixam atrair pelas manchetes.
A crónica de hoje , pese embora o titulo, nada tem a ver com um dos programas de maior audiência da RTP chamado “A Liga dos Últimos” e no qual se espelha muito da verdadeira realidade do futebol em Portugal.
As situações retratadas parecem caricaturas mas são um espelho bastante fiel do futebol que temos .
Este título, e esta crónica, tem a ver isso sim com o facto de nas ligas profissionais (???) os dois últimos lugares estarem ocupados por Belenenses e Boavista, os de Belém na Liga Sagres e os do Bessa na Vitalis.
E isto é uma cruel ironia.
Porque se trata de dois dos cinco campeões nacionais da I divisão que o futebol português teve até hoje.
Para além de Benfica, Porto e Sporting apenas aqueles dois clubes (apenas uma vez cada mas foram) conseguiram o título máximo.
Para além de Taças de Portugal e vice campeonatos.
E isto leva a uma reflexão profunda na linha de outras que aqui temos alinhavado ao longo destes meses de colaboração no “Correio do Minho”.
Ao longo dos últimos anos fomos assistindo a´desaparição definitiva, ou por períodos alargados, dos grandes palcos de clubes que fazem parte da grande História do futebol português.
Ou á sua simples extinção como aconteceu com o popular Salgueiros!
Atlético, Barreirense, União de Tomar, Oriental, CUF (agora Fabril do Barreiro), Farense, Covilhã, são clubes de há muito desaparecidos e de cujo regresso se duvida.
Outros como Beira Mar, Gil Vicente, Portimonense, etc. vão passando cada vez mais tempo na divisão secundária do que na Liga principal e isso é meio caminho andado para que o regresso seja cada vez mais difícil.
Vale a excepção Olhanense que trinta e cinco anos depois parece estar de volta.
Mas Belenenses e Boavista, pelo atrás exposto, são outra realidade.
Trata-se de clubes de primeira linha, com títulos conquistados e uma tradição consolidada ao nível do topo.
Para o Boavista a mais que provável caída na II B significará o fim.
Que aliás já se adivinha no horizonte de há algum tempo a esta parte.
Para o Belenenses, também ele mergulhado em profunda crise financeira e associativa, baixar de escalão com a brutal queda de receitas consequente significará também um passo perigoso em direcção ao abismo.
Não ignorando que vários outros clubes, do Amadora ao Setúbal (em boa verdade quase todos), enfrentam situações financeiras dificílimas ainda assim interrogamo-nos como foi possível os dois clubes terem chegado a este ponto.
O Belenenses, com crónica falta de sócios e instabilidade associativa permanente de há uns anos a esta parte, acaba por ser vitima de más opções na constituição do seu plantel que o foram arrastando para os últimos lugares sem que atempadamente tivesse surgido uma reacção dos dirigentes.
A que acresce, como é óbvio, o facto de a exemplo de tantos outros ter andado anos e anos a viver acima das suas reais possibilidades.
O Boavista é ainda mais dramático.
Clube com poucos sócios, cujo universo de simpatizantes pouco ultrapassa o de um bairro do Porto, andou durante muito tempo a viver da influência politica, empresarial e futebolística de Valentim Loureiro a par de algumas transferências de jogadores por quantias significativas.
Contudo com a chegada á presidência de João Loureiro o clube, pese embora ter andado pela Liga dos Campeões com os seus vultuosos encaixes financeiros, deslumbrou-se e quis competir a todos os níveis com os crónicos candidatos ao título.
Incluindo nos salários dos futebolistas.
Simultaneamente, e sem massa critica mínima que suportasse essa megalomania, meteu-se em vultuosas obras no estádio afim de o candidatar ao Euro 2004 ficando dono de um autêntico “elefante branco” de tamanho desproporcionadíssimo para a realidade do clube.
Conseguiu ganhar títulos, participou em provas europeias, ganhou um estatuto que não corresponde minimamente á realidade.
Porque tudo isso foi assente na mentira.
Na mentira da gestão financeira, na mentira da protecção de que gozava nas instâncias do futebol, na mentira de competir para lugares e troféus para que não tinha sustentação.
Á custa disso tem um palmarés bem superior a Vitória, Braga, Académica ou Setúbal.
Que sendo tão ou mais históricos que o Boavista tiveram de viver sempre dentro das suas realidades financeiras.
E não gozaram das várias” protecções” que favoreceram os axadrezados durante trinta anos.
É por isso que a “Liga dos Últimos “ é bem o retrato do nosso futebol.
Uma paródia sem fim.
Porque, noutros moldes e com outros apoios aos mais diversos níveis”, os palmarés de Benfica, Porto e Sporting também são assentes em mentiras.
Atente-se nas arbitragens, leiam-se os jornais desportivos, vejam-se os programas de televisão e olhe-se com olhos de ver os seus astronómicos passivos e concluir-se-á que se houvesse verdade no futebol português teríamos mais campeões nacionais e Taças de Portugal mais amplamente distribuídas.
Mas como a questão parece-se centrar-se na distribuição do bolo para uns e na caça ás melhores migalhas para outros… continuamos a viver no reino do faz de conta.
BOLA CHEIA
Jorge Jesus
Como corolário da excelente época, interna e externa, do Braga parece ser o treinador da moda.
Ao que se diz disputado pelo Benfica e Porto.
Tem méritos para isso.
Mas também a lucidez de desconfiar que usam o seu nome para distrair atenções de outros alvos.
Que é o que me parece estar a acontecer.
BOLA VAZIA
Caça ao incauto
Neste período em que o futebol está a terminar a época os jornais desportivos tem de continuar a vender.
E que melhor receita do encher as primeiras páginas com os potenciais (raramente passam disso) reforços dos chamados grandes.
Sejam jogadores sejam treinadores.
De Scolari a Quaresma, passando por muitos outros, é um fartar vilanagem de craques.
No fim restam os jornais vendidos a incautos que ,tal como as borboletas pela luz, se deixam atrair pelas manchetes.
O problema do nosso futebol em alguns clubes que se querem mostrar ou que pretendem ser um GRANDE do futebol Português, é realmente este; investem bastante e pagam salários acima das suas possibilidades, e quando acordam, já é tarde, o abismo está mesmo ali! No caso em particular do Boavista, a gestão do clube por parte do Dr. João Loureiro, já há muito tempo que se sabia que estava a viver acima das suas possibilidades, e que este problema mais cedo ou mais tarde, viria ao de cima, infelizmente foi o que aconteceu. E agora? Quem é o responsável? O clube e os sócios ficam naturalmente na rua da amargura, e não há justiça porque um homem como este, que faz a gestão do clube da forma que fez, deveria de ser chamado a sua responsabilidade, mas não, saiu, refugiou-se na protecção da sua família, e pronto, saiu de cena e agora há um coitado e um GRANDE homem que está aguentar com todos estes problemas, dando a cara pela clube, este homem todos nós sabemos quem é, Álvaro Braga Júnior, a quem os Boavisteiros devem estar muito gratos por tudo aquilo que ele tem feito pelo clube, realmente, demonstra, um grande gosto pelo clube. Nesta situação que acabei de descrever do Boavista, há um clube que actualmente me parece que está a caminhar pelo mesmo trio, S.C. Braga, com uma equipa estrondosa, salários altíssimos, compra de jogadores por valores acima das suas possibilidades, espero realmente que esteja enganado, mas ninguém faz milagres, e nos dias de hoje, as coisas estão realmente muito difíceis.
ResponderEliminarQuanto ao jogo de contratações de jogadores & treinadores, enfim, a época ainda não terminou, é verdade que quase tudo está decidido, mas já rolam nomes para a praça pública, falando em nomes que todos nós sabemos que são pessoas c/ salários absurdos que o futebol Português não tem estofo para suportar, mas há que contratar, mostrando um grande poder financeiro, poder esse que não existe, mais tarde saberemos das consequências deste tipo de atitudes irreflectidas.
É tudo uma questão de ditadura.
ResponderEliminarNo campeonato do Belenenses o ditador era António Oliveira Salazar.
No do Boavista era Valentim Loureiro.
Nos campeonatos ganhos pelos passarões,dragões e leões,falamos dos ditadores da arbitragem,da comunicação social e das comparticipaçôes financeiras.
É a grande diferênça entre fascismo e democracia,termos um ou vários ditadores.
Até quando?
Pela aragem,acho que vai ser para sempre.
Cada vez a sociedade é mais pobre em espirito de intervênção.
Lamentávelmente.
Estou farto de ler as crónicas de Luis Cirilo "apenas" no blog e no DM, portanto está mais que na hora de adicionar um jornal vimaranense ás ditas crónicas.
ResponderEliminarTodos ganhariam, para bem do desporto vimaranense, e dando "chances" aos leitores de Guimarães.
Desculpe Luis Cirilo mas é apenas uma sensata sugestão, que pelos vistos agradaria a muito boa gente.
Parabéns.
José Alves disse...
ResponderEliminar“No campeonato do Belenenses o ditador era António Oliveira Salazar.É a grande diferênça entre fascismo e democracia,termos um ou vários ditadores.”
Achei este comentário interessante.
Devo dizer que não conheço nada de futebol. Como Vimaranense, interesso-me pela carreira do Vitoria! Velhos reflexos da juventude- e dum desafio na Amorosa como guarda redes do Sindicato dos Caixeiros ! Velhos tempos! Mas interesso-me pelo fenómeno da sua popularidade.
O desporto, e particularmente o futebol, ocupa um lugar preponderante na sociedade. Quantas vezes por ano ele ocupa a primeira pagina dos jornais e longas horas na TV. ? A critica está quase sempre ausente. Portanto a historia do desporto é atravessada por acontecimentos políticos. E hoje o seu papel não deixa de ser relevante na educação das massas.. Ele é ensinado desde a mais tenra idade na escola e fora dela.
E quando se começa a trabalhar, verificam-se muitos pontos da lógica do desporto, na empresa : a empresa existe no desporto, a hierarquia, o espirito de competição, a droga para ganhar, os golpes interditos, o mercado, as OPC e OPT, a publicidade, as marcas e sem duvida o marketing e a acção dos “lobbies”!, que podem agir mesmo até ao nível governamental!
Não sei se existe um desporto proletário, trabalhador , a distingui-lo do desporto burguês ? Um desporto capitalista e um desporto revolucionário? Fascista ou democrático.?
Sei que o desporto pode veicular outra coisa que o ódio do outro e a violência.
O desporto foi desnaturado pela profissionalização ou foi pervertido? Também não sei responder.
Mas penso que o desporto foi influenciado pela época que vivemos. Faz-me pensar no fenómeno da velocidade. Época da aceleração. As publicidade só falam da velocidade dos automóveis e dos TGV, mas também das conexões Internet, dos pratos congelados . Tudo rápido! E preciso estar constantemente “ à la page”! Possuir o telemóvel do ultimo modelo, a última versão dum logiciel, escutar o ultimo “hit” na moda, etc. O fantasma do Ocidente contemporâneo é o do “imediato”.
No futebol,hoje, a subida paciente e esforçada para subir à luz do sol e da companhia "daqueles de quem se fala",nao é mais de actualidade. O que é preciso é chegar depressa ao mundo dos Grandes , e para isso compram-se jogadores a preços fabulosos e pagam-se salários fabulosos. Sem olhar aos meios.
O corolário desta corrida ao cume da classificação nacional e depois europeia, é o atropelamento das regras essenciais da deontologia, que recomendam a transparência e a honestidade, tanto dentro do campo como fora, e o respeito dos valores da vida que veicula o desporto como valor social.
O aprumo e a lealdade, no desporto, não podem significar ausência de competição. Mas o desporto deve recusar de servir numa competição sórdida o economicismo triunfante que o desvirtua.
Caro Diogo:
ResponderEliminarDe uma forma geral o problema está mesmo na irresponsabilidade com que os clube são em muitos casos geridos.
Depois do miserável estado em que deixou o Boavista há muito que João Loureiro devia ter sido chamado a prestar responsabilidades.
Mas,ao que se sabe,anda por aí como se não fosse nada com ele.
Também me parece,mas eles lá saberão,que o Braga esta a ir por caminhos "estreitos" e sem que os resultados sejam alentadores.
A seu tempo se verá.
Nesse aspecto acho que o Vitória vai bem e se puder continuar talvez dentro de pouco tempo possamos voltar a sonhar.
Caro José Alves:
No futebol português existem várias ditaduras mas com resultados convergentes.
Citou duas excepções.
Porque a regra é slb,scp,fcp.
Até quando ?
Até em Portugal existir uma Justiça que funcione de facto.
E um Estado,independentemente da cor política,que não se acobarde perante os tiranetes do futebol.
Caro Anónimo:
Obrigado pelas suas palavras.
Como já referi noutras ocasiões estou a prestar,com gosto,esta colaboração semanal ao "Correio do Minho" devido a um honroso convite que me foi dirigido pelo Paulo Machado.
Também ele um vimaranense.
Colaborei durante muitos anos,com muito gosto,na imprensa vimaranense.
Escrita e falada.
Talvez um dia se volte a proporcionar.
Caro Freitas Pereira:
Estou de tal forma de acordo com o seu brilhante comentário que me é dificil acrescentar qualquer coisa.
Pegando nos seus dois ultimos parágrafos ,aqueles em que sintetiza admiravelmente a realidade do desporto nos dias de hoje, só lhe digo duas coisas:
Além do sentimento induzido (na mentalidade das pessoas)do valer tudo para ganhar, como lógica competitiva, que transposto para a vida transforma pessoas em pequenos monstros existe outro perigo:
É de face ao poder do dinheiro chegarmos um dia á situação de "terem" de ganhar semnpre os que geram mais receitas para o "negócio" andar sobre rodas.
E nesse dia não é apenas o desporto que morre !
É um certo modelo de civilização que chega ao fim.
Por acaso o mais perfeito que o Homem engendrou desde a Antiguidade.
"É de face ao poder do dinheiro chegarmos um dia á situação de "terem" de ganhar semnpre os que geram mais receitas para o "negócio" andar sobre rodas.
ResponderEliminarE nesse dia não é apenas o desporto que morre !
É um certo modelo de civilização que chega ao fim.
Por acaso o mais perfeito que o Homem engendrou desde a Antiguidade."
Será que não chegámos já a essa situação?
Tenho a certeza que sim,e já há alguns anos.
Assim como á morte desse modelo de civilização.
O tal que continha palavras como as que FreitasPereira proferiu:
-Regras de deontologia
-Transparência
-Honestidade
-Respeito pelos valores da vida
-Aprumo
-Lealdade
Palavras que de tão pouco fazerem parte do vocabulário da sociedade actual,quase esquecemos,numa época em que as palavras reinantes são,e sem qualquer duvida,as directa ou indirectamente ligadas ao "economicismo triunfante".
Caro Luis Cirilo:
ResponderEliminarEspero que o Paulo Machado do DM, para aém de ser vimaranense, seja também um vitoriano, senão...
depois falamos!
Caro José Alves:
ResponderEliminarSe calhar já chegamos mesmo:
eu é que gosto de ver o mundo com algum optimismo.
Ás vezes exagerado.
Caro Tony:
Nunca lho perguntei mas acho que sim