O defeso futebolistico, e o enorme nojo causado pelo que esta a passar nos meandros do futebol luso,tem pelo menos a vantagem de permitir prestar mais atenção a outras modalidades.
Como o ténis ou a Fórmula 1 !
Se da segunda sou espectador regular já á primeira assisto esporádicamente a jogos quantas vezes ao sabor de um qualquer zapping momentâneo.
Ontem foi um dia grande nas duas.
Curiosamente com provas disputadas em Inglaterra a pátria do...futebol !
Uma excelente corrida de F1,com emoção,ultrapassagens,jogadas de box e espectaculares despistes (sem consequências porque caso contrário não teriam piada nenhuma) e que culminou com uma merecidissima vitória de Lewis Hamilton que terá feito uma das melhores corridas da sua vida.
Mas o melhor estava para vir.
A final de Wimbledon.
Não sendo espectador nada frequente de ténis habituei-me a ver as finais desse torneio nos tempos épicos dos duelos Bjorn Borg/John McEnroe.
Espectáculos inolvidáveis.
Depois ao longo dos anos fui vendo,uns anos sim outros não,mas sem o interesse que os desafios entre os dois suscitavam.
Pois ontem o encanto voltou.
Durante quatro hora e quarenta e oito minutos (record absoluto de duração de uma final em Wimbledon) Rafael Nadal e Roger Federer ofereceram um espectáculo de altissimo nivel,porventura um dos melhores jogos de ténis de sempre,que o espanhol acabou por ganhar como poderia ter ganho o suiço.
Não vi o jogo todo (4 h e 48 m ...) mas o que vi foi inesquecivel.
E garanto que durante todo esse tempo pensei várias vezes como o desporto é bonito quando depende só dos atletas.
Quando não existem outros figurantes que estragam,abandalham e denigrem o que devia ser apenas competição leal.
Vendo ontem Nadal,Federer,Hamilton e outros não me lembrei nem por um minuto de dirigentes do nosso futebol,de conselhos de justiça federativos ou da pouca vergonha que envolve o futebol português.
Apenas vi espectáculos de altissimo nivel proporcionados por atletas de eleição.
E essa é a verdadeira essência do desporto.
Depois Falamos
Foi um jogo inesquecivel e longo:4.48 horas para jogar cinco sets, com paragens por causa da chuva. Alias Federer utiliza como argumento da derrota:"Era impossível jogar. É duro perder o maior torneio do mundo por uma questão de luz. Quase não via contra quem estava a jogar".
ResponderEliminarMas a verdade é que, na minha opinião, já começa a ser cansativo as finais serem sempre Nadal/Federer....O jogo começa a perder interesse...
Sem dúvidas, dois fantásticos acontecimentos desportivos que também tive o previlégio de assistir ainda que, naturalmente e por força do tempo que demorou, não na sua totalidade.
ResponderEliminarComo bem refere foram decididos como têm que ser: dentro do campo e "apenas" com o mérito dos respectivos intervenientes.
Niguém teve dúvidas, num caso e noutro, que ganhou quem mereceu ou, pelo menos, quem foi mais feliz.
A propósito da pouca vergonha que se passou neste fim de semana no futebol Português, como se vai passando também "lá fora", com decisões, dentro do campo (pelos árbitros) e fora dele (por quem "manda" no desporto rei), absolutamente absurdas, ao arrepio daquilo que todos nós, amantes de desporto, vemos, se me permite, vou apresentar alguns exemplos que, adaptados oa futebol, ajudariam, e de que maneira, o desporto rei a tornar-se mais credivel.
Cá vão:
Na fórmula 1 as corridas, com o auxilio de meios técnicos, definem-se ao milésimo de segundo, os comportamentos em pista dos pilotos apreciam-se quase na hora, recorrendo-se às imagens televisivas, sancionado-os, de imediato, quando prevaricam.
No ténis, desporto com enormes e antigas tradições em todo o mundo, já se utiliza, como vimos ainda na fantástica final de ontem, o chamado "olho do falcão" (sistema video que aponta o exacto local onde embateu a bola), que serve para dissipar as dúvidas que, naturalmente, surgem aos árbitros e juizes de linha durante os encontros.
No rugby, nos lances duvidosos, pede-se a intervenção do "video árbitro" que, estando em frente a um televisor, ajuiza estes lances duvidosos e assim, auxilia, e de que maneira, o seu colega que, dentro do campo, tem a missão de zelar para que tudo decorra dentro da legalidade.
A pergunta, se me permi-te, impô-se: quem tem medo disto no futebol e porquê??????
Eu tenho a minha opinião e, sobre ela, um dia destes falámos.
Saudações Vitorianas.
P.S. E, já agora, quem tem a obrigação de zelar para que se faça justiça, talvez não fizesse pior se, como muita gente prestigiada vem defendendo, na altura das nomeações "encarrega-se" o CSM (Conselho Superior de Magistratura), para que este, de forma independente, fizesse a nomeação dos respectivos Conselheiros, que viriam a compôr os Conselhos Jurisdicionais (disciplina e justiça) da FPF.
Esta forma de nomeação ajudava um pouco a credibilizar o futebol Português. Ou não será?
a dri tem mesmo discurso de vimaranense...
ResponderEliminar" já começa a ser cansativo as finais serem sempre Nadal/Federer...."
claro, se são os melhores é normal que cheguem sempre á final...
Luis Cirilo vai-me desculpar mas não resisto a responder ao comentário do anti-vimarenense.
ResponderEliminarCaro anti-vimarenense: pelo seu comentario posso deduzir que pensa que este blogue só é lido por vimarenenses. Mas engane-se pois o raio de acção deste blog ultrapassa Guimarães e mesmo Portugal (estou a lembrar-me do nosso amigo parisiense Freitas Pereira). Para que fique esclarecido, sou tripeira e mesmo namorando com um vimarenense não assumo a sua identidade.
Quanto ao seu argumento, é facilmente desmontável. Basta pensar no tenis feminino que tem optimas jogadoras e as finais não são sempre entre as irmãs william.