Publiquei hoje este artigo no 24 Horas.
Terminado o XXXI congresso do PSD falta saber se para o partido não começa agora um verdadeiro trinta e um.
Desde logo porque foi um congresso triste, sem chama, do qual os militantes saíram a encolher os ombros e pouco motivados para os desafios que se avizinham.
Depois porque a solução de liderança encontrada, e não me refiro apenas á líder, remete para um retomar do percurso pouco entusiasmante interrompido pela vitória de Luís Filipe Menezes nas penúltimas directas.
E convém não esquecer que uma das razões que levou á vitória de Menezes foi precisamente a convicção instalada de que por aquele caminho não íamos a lado nenhum.
Por outro lado os órgãos executivos (comissão permanente e secretaria geral) colocam interrogações de disponibilidade para o exercício dos cargos numa dedicação compatível com as exigências do ciclo eleitoral de 2009.
Para não falarmos, num ou noutro caso, de evidente falta de jeito para a função…
Adiante.
São pois muitas as interrogações saídas de um congresso atípico em toda a História do PSD:
Pontos positivos ?
A possibilidade de o partido saber aproveitar o inevitável estado de graça de uma nova liderança para endurecer o combate politico a Sócrates e ao governo.
Os magníficos discursos de Pedro Santana Lopes e Ângelo Correia, na melhor tradição congressista do partido, únicos momentos de galvanização do congresso e de entusiasmo claro na sala.
O bem estruturado discurso de Pedro Passos Coelho a marcar o terreno para o futuro e também ele muito aplaudido.
O capital de simpatia de que Manuela Ferreira Leite disfruta junto dos militantes e que podem ajudar a ultrapassar um estilo de fazer politica que de tão sóbrio e contido não contribui para grandes entusiasmos.
Não estando em causa, felizmente, a unidade do partido a verdade é que os novos dirigentes tem pela frente a exigência ética (parece que adoram a palavra) de construírem uma abrangência na diversidade que permita transformar a inevitável tensão interna numa força mobilizadora para os combates externos.
E isso faz-se com espírito de diálogo, humildade, consciência de que 37% são…37% e a convicção eticamente (gostam mesmo do termo) genuína que sendo todos do mesmo partido (alguns há mais tempo que outros mas isso é normal desde que não se atropelem regulamentos e estatutos por causa de necessidades temporalmente especificas…) importa juntar as partes para combater um adversário poderoso.
Tem a palavra o poder eleito.
Porque mais silêncio pode redundar num verdadeiro…trinta e um !
Terminado o XXXI congresso do PSD falta saber se para o partido não começa agora um verdadeiro trinta e um.
Desde logo porque foi um congresso triste, sem chama, do qual os militantes saíram a encolher os ombros e pouco motivados para os desafios que se avizinham.
Depois porque a solução de liderança encontrada, e não me refiro apenas á líder, remete para um retomar do percurso pouco entusiasmante interrompido pela vitória de Luís Filipe Menezes nas penúltimas directas.
E convém não esquecer que uma das razões que levou á vitória de Menezes foi precisamente a convicção instalada de que por aquele caminho não íamos a lado nenhum.
Por outro lado os órgãos executivos (comissão permanente e secretaria geral) colocam interrogações de disponibilidade para o exercício dos cargos numa dedicação compatível com as exigências do ciclo eleitoral de 2009.
Para não falarmos, num ou noutro caso, de evidente falta de jeito para a função…
Adiante.
São pois muitas as interrogações saídas de um congresso atípico em toda a História do PSD:
Pontos positivos ?
A possibilidade de o partido saber aproveitar o inevitável estado de graça de uma nova liderança para endurecer o combate politico a Sócrates e ao governo.
Os magníficos discursos de Pedro Santana Lopes e Ângelo Correia, na melhor tradição congressista do partido, únicos momentos de galvanização do congresso e de entusiasmo claro na sala.
O bem estruturado discurso de Pedro Passos Coelho a marcar o terreno para o futuro e também ele muito aplaudido.
O capital de simpatia de que Manuela Ferreira Leite disfruta junto dos militantes e que podem ajudar a ultrapassar um estilo de fazer politica que de tão sóbrio e contido não contribui para grandes entusiasmos.
Não estando em causa, felizmente, a unidade do partido a verdade é que os novos dirigentes tem pela frente a exigência ética (parece que adoram a palavra) de construírem uma abrangência na diversidade que permita transformar a inevitável tensão interna numa força mobilizadora para os combates externos.
E isso faz-se com espírito de diálogo, humildade, consciência de que 37% são…37% e a convicção eticamente (gostam mesmo do termo) genuína que sendo todos do mesmo partido (alguns há mais tempo que outros mas isso é normal desde que não se atropelem regulamentos e estatutos por causa de necessidades temporalmente especificas…) importa juntar as partes para combater um adversário poderoso.
Tem a palavra o poder eleito.
Porque mais silêncio pode redundar num verdadeiro…trinta e um !
Repleto de razão e bem escrito, só posso estar de acordo. Cá estamos sempre para ver e intervir.
ResponderEliminarO XXI Congresso Nacional do PSD fechou um certo período de agitação interna, onde críticos de Luís Marques Mendes e de Luís Filipe Menezes foram pontificando aqui e ali porém com uma intensidade, dirão alguns, demasiado fora do normal, situação esta, a meu ver, apenas e só pela travessia de deserto quente carregado de miragens a oásis secos.
ResponderEliminarAlguém já porventura se terá esquecido dos 10 anos de jejum pelos quais o Partido Socialista passou em tempo da excelente governação de Aníbal Cavaco Silva?
Alguém ainda se lembra das abomináveis convulsões no Partido Socialista?
É por isso que, hoje e a partir de agora, nada mais deverá interessar a qualquer Militante do PSD senão o concentrar de atenções para 2009 - Ano de Grandes Combates Políticos.
Assim, assunto encerrado: Manuela Ferreria Leite eleita Líder Nacional do PSD e Órgãos Nacionais eleitos e constituídos.
A Força de Trabalho e de Mensagem terá que ser intensa, coesa e única, no verdadeiro sentido da colocação que se necessita do nosso País - Portugal na Rota do desenvolvimento sustentado, do crescimento da economia e do bem-estar dos seus cidadãos.
Contudo há um aspecto muito importante e demasiadamente crítico enquanto factor de sucesso que é a Chama Viva que o PSD necessitará de ter por todos os cantos de Portugal.
Ou melhor, a situação de cinzentismo em que os Portugueses mergulharam, em paralelo com o quase total afastamento da vida política, necessitará de Credibilidade, Esperança e Alegria.
Com isto acredito que a Chama poderá voltar a acender-se no PSD.
Sem isto não haverá vitórias possíveis nas eleições Europeias, nas Autárquicas e nas Legislativas de 2009.
Todos, ao seu estilo mas unidos, farão falta para as grandes mudanças que se anseiam.
Pelo meu lado, continuarei a dispender energias nesse sentido.
Rui Augusto
O Partido está cada vez menos laranja e cada vez mais cinzento...
ResponderEliminarPois é o entusiasmo é tanto, que nem os conterrâneos de MFL não acreditam nela. Ver os posts e comentários em arganilblogspot...
ResponderEliminarEmbora a esperança seja a última a morrer, a verdade é que 'não dou um tostão furado' pela união que a actual direcção vai incrementar. Aquilo é o PSD só para alguns (eles mais capangas). Nós, os que não somos 'élites' nem capangas dos ditos, não teremos sequer direito à vida privada.
Conto-vos uma situação que se não fosse criminosa, era para rir de tão ridícula. No Natal de 2006, a concelhia da Gaia resolveu fazer um almoço de Natal. Claro que muitos apoiantes de LFM foram comer os petiscos. Nada disto é ilegal, exepto para s apoiantes de MM -na altura- e de MFL -hoje. Numa secção de Lisboa, a única assembleia de militantes, que houve em 4 anos, foi para ameaçar de expulsão e de porrada os que lá se tinham deslocado. Mas como os bacanos disseram que era um jantar, não era nada comigo... No entanto a ideia de condicionar os jantares e almoços dos militante e com quem o fazem, foi feito -é a credibilidade...
Habituem-se, que daqui para a frente vai ser pior -o terrorismo vai ser quotidiano. E como diz um conterrâneo de MFL ele é 'prima' do João Brandão -um terrorista político (e não só)do séc. XIX na Beira.
Deus nos salve! Amém.
Meu Caro Luís Cirilo,
ResponderEliminarNum abraço muito amigo, a expressão da inteira concordancia com as suas judiciosas opiniões.
Tempos muito nubelosos se aproximam, já nem o cinzento serve para qualificá-los!
Que reste a amizade, a solidariedade, o companheirismo.
José Gaspar
No meu tempo, e no tempo de muitos, havia um jogo que se apelidava de "31 Queimado".
ResponderEliminarEra o jogo da "Apanhada" onde "O Contador" após chegar ao "31" anunciava "Queimado".
Assim estava queimado o tempo que as companheiras e os companheiros tinham para se bem esconder até que o melhor momento para atingir o lugar de contagem "O Coito" se lhes surgisse como oportuno, enquanto "O Contador" andasse em vasculha.
Por enquanto, e
em jeito de analogia com os tempos modernos, ainda só houve uma "Apanhada" mas "Em Silêncio".
Se o será "De Facto" poderá haver quem saiba, haverá certamente muitos que o não sabem.
A meu modesto ver, tudo dependerá do que vier a acontecer nos próximos 6 meses.
E ao "Tudo" se acrescentará uma singela mas muito importante particularidade: A "Identidade do Contador"...
Já tenho o meu Palpite. Quero é ficar com ele só para mim.
Rui Augusto