Depois da vitória nos Açores.
As sondagens a mostrarem a AD à frente do PS.
Com a sondagem da Universidade Católica a mostrar que os portugueses tem muito melhor opinião de Luís Montenegro do que de Pedro Nuno Santos.
Porquê cometer um erro tão básico como este?
Que é uma evidente falta de respeito pelo Livre, pelo PCP, pelos telespectadores e pelas televisões que organizaram estes debates entre os líderes dos partidos com representação parlamentar e não com quaisquer outros.
Para os partidos sem representação parlamentar há um debate na RTP no dia 20 e aí sim faria todo o sentido estarem CDS e PPM.
De resto não me parece que alguma acção de campanha para umas centenas de pessoas, pretexto utilizado para justificar a tentativa de substituição, possa ser mais importante que um debate televisivo que também será visto por centenas de pessoas mas no caso centenas de milhares!
E não me venham com comparações relativamente a 2015.
Em 2015 o líder do PSD também era primeiro ministro e para lá de uma campanha para fazer também tinha um país para governar com todas as obrigações e compromissos de agenda a que isso o obrigava.
E o presidente do CDS além de ser vice primeiro ministro liderava um partido com representação parlamentar o que lhe dava um estatuto completamente diferente em relação ao actual.
Esta tentativa de mandar um em vez de outro a dois debates é, como atrás escrevi, um erro básico que apenas pode ser corrigido com a presença de Luís Montenegro nos debates com Livre e PCP e assumindo com humildade que as coisas deviam ter sido sempre assim e não com a insólita tentativa de mudar as regras do jogo,
Quanto às origens do erro espero bem que tenha sido mesmo o desejo de estar presente em acções de campanha no terreno e não qualquer tentativa de assumpção de palco por quem a ele não tem direito neste contexto.
Porque se fosse isso seria um muito mau indício para o futuro dado tratar-se de uma segunda tentativa de se pôr em bicos de pés depois das declarações descabidas sobre a viabilização de um governo minoritário do PS.
A ver vamos...
Depois Falamos.
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