São apenas dois resultados mas que traduzem bem (bem mal é claro) o que é hoje a realidade do futebol de formação do Vitória.
Que deixou de disputar titulos e passou a lutar para não descer nalguns escalões , que deixou de ser apelativo para jovens futebolistas de outros clubes e passou a perder jogadores para rivais directos (e um deles bem próximo) e que a continuar por este caminho fechará a porta à primeira equipa em termos de ela poder procurar na B, como corolário da formação, jogadores para o seu plantel como com tanto sucesso vem fazendo desde 2012.
Quanto à B, inacreditavelmente despromovida para a IV divisão como consequência dos inúmeros erros cometidos na época passada desde a constituição do plantel à escolha de treinadores, começa mal aquilo que deve ser obrigatoriamente uma época de regresso à Liga 3.
Mesmo jogando num quarto escalão, onde jamais uma equipa do Vitória estivera e nem nos piores pesadelos se admitira poder estar, as coisas não serão nada fáceis porque o grupo é competitivo e os adversários tem equipas constituidas por jogadores experientes e com larga tarimba de escalões secundários.
Tozé Mendes é um bom treinador (finalmente a SAD acertou no treinador da B) mas precisa de "ovos" mais robustos para fazer a "omelete" que todos desejamos.
Que este resultado sirva de aviso porque ainda se vai a tempo de reforçar a equipa.
Mas o problema da formação, incluindo a B, precisa de uma terapia mais vasta, mais profunda e mais produtora de resultados do que a simples contratação de jogadores e treinadores.
Há que repensar seriamente aquilo que se anda e não anda a fazer na formação do Vitória de há alguns anos a esta parte.
Porque há a clara sensação de que se destruiu muito do bom que lá havia em troco de uma mão vazia e outra cheia de nada.
Depois Falamos.
Nota: E uma das prioridades tem de ser acabar o mini estádio que é o espaço natural para a equipa B jogar. A pista "Gémeos Castro" continua a ser um perfeito aliado dos nossos adversários.
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