É uma vergonha Portugal receber Lula da Silva.
E uma vergonha ainda maior permitir-lhe falar no Parlamento. E ainda por cima no dia 25 de Abril em que se celebra a Liberdade e se vai dar a palavra a este defensor de ditaduras e amigo de ditadores.
Ex presidiário, cadastrado para todo o sempre, a eleição como presidente do Brasil é um problema dos brasileiros ( embora a alternativa fosse tão má como ele por outras razões) que Portugal não tem de suportar e menos ainda ajudar a branquear as suas repugnantes posições sobre a guerra na Ucrânia. Amigo e defensor do genocida Putin, que ainda agora fez uma visita à China para ir lamber o rabo ao ditador Xi Jiping, Lula da Silva defende que a culpa da guerra na Ucrânia é de Zelensky (provavelmente acha que devia receber o invasor com flores e bandas de música) , da União Europeia e dos EUA por estarem a ajudar o legítimo governo ucraniano e a dificultarem a vida ao seu querido amigo e repugnante criminoso de guerra ( mas isso não incomoda Lula) Vladimir Putin.
E tem ainda a distinta lata de achar que a Ucrânia deve trocar território (Crimeia e Donbass) por paz como se algum governo digno desse nome alguma vez pudesse aceitar essa cedência.
É uma visita que envergonha.
E que começou mal com o convite do inevitável Marcelo e o complemento do ministro Cravinho, ambos a formularem convites para a presença/discurso num Parlamento que é um orgão de soberania e para o qual PR e MNE não tem obviamente competência para convidarem quem quer que seja., a que se seguiu o beneplácito do pré candidato presidencial Augusto SS que face ao clamor contra o discurso na sessão solena arranjou uma solução manhosa, bem na tradição socialista, para o pôr a discursar no mesmo dia mas numa cerimónia à medida.
Uma absoluta falta de sentido de Estado a todos os níveis.
E por isso acho que os partidos que não se reveêm nesta monumental trapalhada e que não subscrevem minimamente as posições de Lula pró Putin e contra a Uniao Europeia , os Estados Unidos e a Ucrãnia tem dois deveres.
O primeiro é repudiarem firmemente as declarações de Lula.
A segunda é não comparecerem na sessão em que o amigo de ditadores vai discursar. Porque criticarem as declarações e depois irem á sessão bater palmas em nome de um qualquer sentido de Estado imposível de compreneder é uma rematada hipocrisia e uma cumplicidade abjecta com quem só merece repúdio. Que a seu tempo terá custos políticos e eleitorais.
Depois Falamos.
Nota: Já sei que Lula é presidente do Brasil como também sei a importância das relações luso-brasileiras. Mas a besta quadrada que o antecedeu também era presidente do Brasil e durante o mandato nunca cá pôs os pés e não me parece que tenha vindo algum mal ao mundo por isso. Daí o entender que depois das posições de Lula sobre a Ucrânia, a União Europeia (da qual fazemos parte e que por isso também nos atingem) e os EUA esta visita devia ter sido sumariamente cancelada. Em nome da dignidade do Estado. Que não tem preço.
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