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sexta-feira, abril 22, 2022

Por Agora...

Desde que a convite de Miguel Pinto Lisboa aceitei o cargo de coordenador da comissão que está a organizar as comemorações do Centenário do Vitória, num enquadramento natural para quem foi convidado para exercer essas funções a tempo inteiro e não se encontra na situação de reforma, criou-se um ruído de fundo que nunca mais parou e que foi sucessivamente alimentado através das redes sociais e noutros espaços que nem vale a pena classificar porque o ridículo de que se revestem é suficiente para os definir.
Nuns casos porque interessava fragilizar a anterior direcção, noutros porque dentro de um direito legítimo  não gostam da pessoa escolhida, noutros ainda por simples ignorância, comprovada má fé, simples estupidez ou incapacidade absoluta de se pronunciarem de outra forma que não seja a maldicência repetida até á exaustão.
A tudo tenho assistido com a tranquilidade de que quem não deve também não teme.
Com 50 anos de associado do Vitória, tendo estado cinco vezes nos orgãos sociais e quatro em direcções, tendo presidido à comissão que organizou a comemoração dos 75 anos , tendo servido e continuando a servir o clube como posso e sei em desafios mediáticos que contribuiram e contribuem para arranjar inimigos e situaçõe adversas de que não fujo porque a "Causa" vale a pena, não me acho evidentemente superior a qualquer outro associado mas tenho a legítima reserva de não me considerar atingido por quem manifestamente não sabe respeitar um percurso de vida associativa em que o Vitória foi sempre uma prioridade absoluta.
E por isso nunca respondi a esse ruído e também não é agora que vou fazê-lo.
Foi minha preocupação desde o primeiro dia como coordenador da comissão manter o Centenário fora de polémicas, fora do ruido interno que tantas vezes é o maior inimigo do Vitória, o mais distante possível das eleições que infelizmente calharam em ano tão importante para o clube.
Precisamente por considerar que o Centenário deve ser um factor de união entre os associados e adeptos e não fonte de qualquer tipo de divergências.
Mesmo para aqueles que nunca apareceram a um evento do programa do Centenário, nunca sobre ele  escreveram uma linha que fosse no sentido de o divulgarem e valorizarem, nunca ele lhes mereceu outro interesse que não fosse as condições em que o coordenador da comissão exercia as funções para que fora convidado.
E por isso decidi, desde o primeiro momento em que o ruído se verificou, que só me pronunciaria sobre o assunto depois de concluídas as comemorações do Centenário e apenas o faria no local próprio que é a assembleia geral do Vitória Sport Clube.
E assim será.
Com a tranquilidade e o prazer de poder esclarecer no local próprio todos aqueles que queiram de facto inteirar-se da verdade e não caiem no erro de tomarem ruído por factos.
Até lá continuarei no âmbito da comissão do centenário, onde obviamente me mantenho, a ajudar dentro das minhas possibilidades a que o Vitória tenha um Centenário que seja um orgulho para todos os vitorianos e uma marca de referência na sua magnifíca História.
E se agora faço este esclarecimento é apenas para que os que merecem a Verdade não pensem em momento algum que me sinto intimidado, condicionado ou calado pelos "ruidosos".
Isso não aconteceu nem vai acontecer !
Porque se nunca procurei polémicas também nunca tive medo delas especialmente quando tenho a absoluta certeza de que a razão me assiste.
Por isso, e por agora, é o que  se me oferece dizer sobre este assunto.
Depois Falamos.

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