Foi um Vitória entre o 8 e o 80, entre o sol e a sombra, que se apresentou hoje face ao Estoril.
Uma equipa que alternou períodos de domínio, de bom futebol e de excelentes golos com "outra" equipa que acusou alguma tremideira, deu espaço ao adversário, evidenciou falhas defensivas que nem por serem habituais deixaram de ser preocupantes.
Uma equipa com vários ausentes por responsabilidade do covid e das lesões (e Sacko que continua na CAN) , uma equipa que deixou no banco durante 45 m Rochinha e o tempo todo Nélson da Luz (estranha forma de retribuir o ter sido o melhor em Portimão e ter feito dois golos em dois jogos) mas que melhorou com a entrada do primeiro e de André Almeida que deram intensidade e rapidez ao jogo da equipa.
Em suma uma vitória que pareceu tranquila sem o ter sido e que compensa aquela que foi de facto, e de longe, a melhor equipa em campo.
Uma equipa, há que dizê-lo, que também não tem sorte nenhuma como os remates à barra e ao poste de Alfa Semedo e Ruben Lameiras bem atestam.
Uma equipa, finalmente, que embora tenha tido bons períodos de jogo colectivo acaba por vencer graças ao talento de Estupinan, Edwards e Rochinha que foram as gazuas que abriram o ferrolho estorilista.
Nota final, merecida, para a bela exibição de Alfa Semedo.
Como trinco e como central fez a sua melhor exibição com a nossa camisola.
O árbitro Soares Dias fez um trabalho sem margem para reparos.
Os jogadores não complicaram e ele também não. Fosse sempre assim.
Depois Falamos.
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