As "agendas andam por aí.
E impõe que se critique continuamente, que se arrase sempre que possível, que se fomente a suspeição, que se amplie o boato, que se ataquem aqueles cujas ideias são diferentes, que se crie a imagem de uma casa a arder para justificar a entrada em cena de uns "bombeiros" cuja ansiedade é indisfarçável.
As "agendas" andam por aí.
E em nome da estratégia delas há que acordar, passar o dia e adormecer a pensar em como fazer oposição de todas as maneiras e feitios.
Há que cumprir um número mínimo de publicações diárias nas redes sociais atirando a tudo que mexe para criar a ideia que está tudo mal , tentando destabilizar o que mais que se pode com a esperança de que o que está bem passe a estar mal, criando o alarmismo ainda que à custe do bom nome de uma instituição que dizem defender.
Relatório e Contas?
Arrasa-se.
Contas da SAD?
Arrasam-se.
Comunicação?
Arrasa-se
Obras?
Arrasam-se
Plantel?
Criticam-se as lacunas que existem e inventam-se as que não existem.
Jogadores?
Escolhem-se alguns para serem arrasados numa lista que vai crescendo e que qualquer dia não poupa nenhum.
E para lá do enunciado tudo o mais que possa parecer-lhes como prejudicial para o cumprimento das "agendas" é colocado na linha de tiro e alvo de fogo cerrado porque importa abater tudo que possa parecer um obstáculo.
Nem que sejam momentos da vida do clube que deviam estar acima de todas as querelas.
Sendo certo que tanta horas, textos e artigos de crítica impiedosa não são acompanhados nunca da proposta de soluções exequiveis e capazes de ajudarem a resolver os problemas como seria de bom tom acontecer.
Para os mentores das "agendas" a única solução são eleições. Não pensam, aliás, noutra coisa que não nisso.
Mas depois há as "chatices".
Que são as coisas que correm bem e que convém nem sequer referir para não passar a ideia de que há sucessos.
A equipa está a lutar pela Europa?
Silêncio.
A equipa fez um jogo extraordinário contra o B SAD com 9 contra 11?
Silêncio.
A equipa deu vinte minutos e dois golos de avanço ao Benfica mas depois fez uma excelente exibição, reduziu-os à vulgaridade, dominou em todas as estatisticas (posse bola, ataques, remates, cruzamentos, etc) o que até a insuspeita (neste caso) "A Bola" realçou, marcou quatro golos e só não venceu pelas razões sabidas?
Silêncio.
O pólo aquático ganha tudo que há para ganhar, ou seja, campeonato, taça e supertaça?
Silêncio.
As comemorações do Centenário começam com uma cerimónia de grande dignidade e brilho no Paço dos Duques com a presença de um conjunto de personalidades notável entre as quais muitos ex dirigentes do clube?
Silêncio.
O primeiro evento do Centenário promove um debate sobre um tema da actualidade (o cartão do
adepto), num espaço original e com um excelente conjunto de participantes que se revela um êxito por todos reconhecido?
Silêncio.
As "agendas", de facto , só estão orientadas para apontar o que está mal.
Para o que realmente está, merece preocupação e tem de ser corrigido, e para tudo que não está e lhes dava jeito que estivesse.
Ainda que nalguns casos isso corresponda a pura imaginação e noutros a uma mé fé que não conhece limites.
Em bom rigor o (mais que duvidoso) amor ao Vitória, que os criadores dessas "agendas" não se cansam de apregoar, apenas é superado pela paixão obsessiva pela porta principal do estádio e pela primeira fila do camarote presidencial.
O resto é treta para ingénuos.
Depois Falamos
P.S. Obviamente que quando se fala de "agendas" e dos seus autores não se fala daqueles vitorianos que com toda a legitimidade estão preocupados, apontam erros e problemas existentes , agem de boa fé e gostam realmente do Vitória.
Esses que dão a cara e não usam perfis falsos nem "testas de ferro" merecem toda a atenção e respeito porque criticam de forma construtiva e para ajudarem o clube.
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