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segunda-feira, fevereiro 10, 2020

Um Ano

Faz precisamente hoje um ano que o partido Aliança terminava o segundo e último dia de trabalhos do seu primeiro congresso, realizado na cidade de Évora em 9 e 10 de Fevereiro de 2019, concluindo assim um primeiro ciclo de construção em que desde o Verão de 2018 conseguira arranjar as assinaturas necessárias à sua formalização , vira o partido aprovado pelo Tribunal Constitucional em tempo recorde (premiando também a forma correctissima como o processo de legalização fora elaborado) e conseguira a proeza de chegar a esse congresso com uma estrutura nacional montada e nele tendo assente delegados de todos os distritos do continente, das regioes autónomas e das comunidades portuguesas na Europa e no Resto do Mundo.
Em simultâneo levava a esse congresso para aprovação os estatutos, a declaração de princípios e uma moção de estratégia que nortearia a condução política do partido  tendo todos esses documentos merecido a larga aprovação da esmagadora maioria dos delegados.
Foi um congresso inesquecível.
Pela participação, pelo entusiasmo dos presentes, pelo impacto que criou no país um partido legalizado há escassos quatro meses fazer um congresso que não temia qualquer comparação com o de partidos que andam nisto há quarenta anos.
Mas a Aliança também quis marcar a diferença de outra forma.
Tendo a coesão territorial como uma das suas prioridades, e reclamando uma muito maior atenção ao interior, a Aliança não se ficou pelas palavras e levou essa preocupação à prática realizando o seu congresso numa cidade do interior situada num Alentejo onde nunca nenhum outro partido (nem os que lá tem tradicionalmente grande implantação) ousara realizar o seu congresso.
Foi mais uma aposta vencida.
Porque não faltando aqueles , fora do partido bem entendido, que vaticinavam a impossibilidade de o partido realizar um congresso ao fim de tão pouco tempo e augurando que no Alentejo seria seguramente um fiasco (era realmente mais fácil tê-lo feito em Lisboa ou no Porto) a resposta da Aliança foi esmagadora realizando um evento absolutamente inesquecível e que fica na História do partido e na memória dos que nele participaram.
É esse evento que hoje aqui recordo gostosamente e , confesso, com alguma saudade pese embora ter passado apenas um ano.
Deixando uma palavra para o Paulo Bento que presidiu muito bem à comissão organizadora e ao Pedro Santana Lopes que não só defendeu desde a primeira hora que o partido seria capaz de fazer um congresso assim como também foi um entusiasta da sua realização no Alentejo.
Foi um grande momento da Aliança.
Porventura o seu maior sucesso político até hoje.
Outros haverá no futuro.
Depois Falamos.

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