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segunda-feira, março 20, 2017

Maré Cheia

Foi um Vitória de "maré cheia" que recebeu ontem o Rio Ave num jogo vital para a luta pelo quarto lugar e que encerrava riscos vários desde a "ressaca" por aquele injusto empate com o Estoril, oito dias antes, até à valia do adversário uma equipa muito bem dirigida por Luís Castro e que joga bom futebol sem recorrer ao anti jogo que tantos (e alguns de aspirações bem superiores...) exibem no D.Afonso Henriques.
E, claro, o árbitro nomeado para este jogo e que deixava algumas interrogações.
E a primeira parte realçou esses riscos.
Um Vitória sem conseguir impor o seu jogo, um Rio Ave a jogar muito bem e a criar várias oportunidades a que apenas um livre de Marega à barra deu resposta e um árbitro a demonstrar não só uma enorme tolerância disciplinar para o  jogo faltoso dos vilacondenses como também a não assinalar uma grande penalidade sobre Bruno Gaspar.
Pedro Martins apercebeu-se disso e ainda durante o primeiro tempo trocou um Bernard já "amarelado", nada produtivo e parecendo algo...nervoso, por um Raphinha que trouxe de imediato outra agressividade à equipa não só pelas suas qualidades mas também porque o Vitória alargou a frente de ataque causando mais problemas ao adversário.
O intervalo fez bem ao Vitória.
A equipa voltou mais solta, mais rápida e pressionante muito por força da subida de nível exibicional de Célis e Zungu e aos 60 minutos Rafael Martins assinou um espectacular golo a dar justiça ao que se vinha vendo em campo.
Que coincidiu com a expulsão por protestos (razão desconhecida...)de Héldon e a partir daí a supremacia vitoriana tornou-se incontestável e percebeu-se que mais golo menos golo o triunfo já não fugiria.
Aos 70 minutos Hernâni faria o segundo após bela combinação com Rafael Martins e Texeira fecharia o marcador aos 90 depois de uma jogada de perfeito entendimento com Marega dando ao resultado uma expressão consentânea com o que se viu ao longo dos 90 minutos.
Não gostei do trabalho do árbitro Vasco Santos.
Para além do referido penálti por assinalar permitiu sucessivo jogo faltoso aos vilacondenses sem a respectiva admoestação que chegou ao ponto de entradas sem bola,como a Célis, passarem sem o correspondente cartão que no caso citado até teria de ser o vermelho directo.
Em suma mais um árbitro que veio a Guimarães protagonizar um maus trabalho em prejuízo claro do Vitória.
Depois Falamos

P.S. Neste jogo, como noutros anteriores, assistiu-se a vários lances em que quer jogadores do Vitória quer adversários escorregavam e caiam sem aparente razão para tal.
 Não andará o relvado a ser regado em demasia?

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