Decorridas doze jornadas da Liga, cerca de um terço da prova, é altura para fazer um primeiro balanço às tendências que parecem caracterizar a competição.
Depois da 12ª jornada, que não teve nenhum resultado surpreendente (quando muito o triunfo do Arouca em Vila da Feira) embora um ou ou outro menos esperado (como o empate do Chaves em Guimarães frente ao Vitória), parece clara a divisão do campeonato em dois grandes grupos:
Os cinco primeiros e os treze restantes.
Sendo que no primeiro grupo estão aqueles que vão disputar o acesso às competições europeias e no restante aqueles que tem como objectivo fazer uma prova tão tranquila quanto possível e assegurar a manutenção o mais depressa possível.
No grupo "europeu" há uma diferença de oito pontos entre primeiro e quinto (e até podia ser menor se o Vitória tivesse feito outros resultados nas duas ultimas jornadas) sendo claro que que os candidatos ao título serão os três do costume enquanto Vitória e Braga lutarão pelo quarto lugar.
Pelo que se tem visto até agora parece que Benfica e Sporting terão ligeiramente mais possibilidades que o Porto em termos de primeiro lugar enquanto a luta entre vimaranenses e bracarenses promete ser taco a taco especialmente se o Vitória não continuar a desperdiçar pontos que pareciam certos.
No outro grupo há uma diferença de nove pontos entre o Rio Ave, sexto classificado, e o Nacional que é o actual "lanterna vermelha" mas dada a irregularidade ( e imprevisibilidade ) de resultados neste grupo ainda é muito cedo para se poder prever quem descerá e quem ficará ou até dos mais bem posicionados (Rio Ave, Marítimo, Chaves...) quem poderá entrar na luta europeia.
Temos campeonato.
E contra o (mau) costume bem disputado em toda a tabela classificativa.
E que em termos de cinco primeiros a próxima jornada pode tornar ainda mais animado...
Depois Falamos.
Sr. Cirilo,
ResponderEliminarNão considera a derrota do Benfica na Madeira surpreendente?
Cumprimentos
Atenção ao mercado de Inverno!
ResponderEliminarNão estou assim tão seguro que a direcção do Vitória tenha aprendido com os erros...
De uma época à Vitória, podemos partir para uma época medíocre, a que frequentemente temos igualmente assistido nos últimos anos.
Caro Miguel:
ResponderEliminarNão.
Acho que foi um resultado normal.
O Marítimo está a fazer um bom campeonato (é 7º classificado), jogava em casa, ganhou.
Não vejo onde possa estar a surpresa.
Os "3 Estarolas" lá vão, cantando e rindo, numa espécie de campeonato em que só eles parecem existir e onde o resto é (para eles) paisagem! Esquecem-se é que, num campeonato a 3, já o campeonato deles tinha terminado (bem como as receitas de bilheteira e de TV), enquanto que o campeonato dos outros 15 clubes oferece mais jogos, mais emoção, mais golos, mais entusiasmo e mais competitividade.
ResponderEliminarMas isso, para eles (e para quem nada na Liga) não interessa nada...
E depois temos os outros, onde a encabeçar estão o clube do lado de lá da Morreira e o Vitória, seguidos daquele que me parece ser a sensação do campeonato, o Chaves (não pelo estilo de jogo, mas pelos pontos que tem nesta altura).
Há depois outros que ainda podem dar mais vivacidade à luta pela Europa, como Rio Ave, Marítimo e o próprio Chaves.
No meio da tabela a luta promete, mas sem "prémio" ou troféu, esta luta pode ser menos interessante e de difícil previsão, o mesmo acontecendo com os dois que descem.
Nestes lugares, a coisa pode ser ainda mais interesante se pensarmos que um dos que se salvou na época passada (Tondela), apenas o conseguiu nos últimos minutos do último jogo.
Por isso, do terceiro para baixo, o campeonato (como sempre) promete!
Quando será que a Liga vê que as condições do campeonato tem de ser mudadas para que possamos um dia ter campeonatos mais imprevisíveis da primeira à última jornada e do primeiro ao ultimo lugar???
Caro Saganowski:
ResponderEliminarTemos o campeonato que os dirigentes dos clubes querem ter.
Uns por acção e outros por omissão.
Mas nos próximos anos, por força do contratos televisisvos,creio que o fosso entre os cinco primeiros e os outros vai alargar.
Caro Mr Karvalhovsky:
Não está você nem estou eu.
E a tradição em nada ajuda a estarmos optimistas.