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sábado, novembro 05, 2016

Alma...Alma...Alma

Já se sabe que é sempre muito complicado defrontar em Guimarães equipas treinadas por Manuel Machado!
Para além de ser um bom treinador ele é de Guimarães, é vitoriano, é dos "nossos", sabe como se pensa e age no nosso estádio e por isso monta as suas equipas de forma a enervarem o público sabendo que esse nervosismo se transmitirá aos jogadores se os golos não aparecerem.
Ontem foi mais do mesmo.
O Vitória, embalado pelo resultado de Vila do Conde, tentou pegar no jogo mas raramente o conseguiu nos primeiros minutos face à forma como o Nacional se organizou, ao menor rendimento dos dois pivots vitorianos (João Pedro e Rafael Miranda) e ao não rendimento de Hurtado que nunca conseguiu ser o elo de ligação entre meio campo e ataque capaz de desbaratar o sistema defensivo dos adversários.
Depois...bem depois veio o disparate de Marega e as coisas ainda se complicaram mais porque o Nacional passou a controlar o jogo embora sem grande audácia ofensiva dando a clara sensação de estar a jogar no erro adversário e na ansiedade do Vitória em marcar.
No inicio da segunda parte ao chegar ao golo parecia que a estratégia de Manuel Machado ia ter sucesso porque com a equipa em inferioridade numérica e a perder tudo se complicava ainda mais para os anfitriões a quem se adivinhava um mundo de dificuldades para tentarem dar a volta ao resultado.
Mas aí conjugaram-se três factores positivos.
O público nunca se enervou e foi constante no apoio aos seus jogadores, a equipa deu mostras de uma alma imensa e de uma saúde fisíca assinalável e Pedro Martins mexeu bem na equipa demonstrando ambição e destemor qualidades que os vitorianos sempre apreciam
E tudo isso permitiu que a equipa se agigantasse , fosse para cima do adversário e procurasse a felicidade que acabaria por chegar através de dois momentos em que Soares mostrou as suas qualidade de ponta de lança.
Num aproveitando o erro adversário e sabendo rematar pela certa e noutro transformando o penálti com uma frieza assinalável face ao "calor" e entusiasmo que se viva nas bancadas e passava ao terreno de jogo.
Num jogo em que a equipa foi imensa na alma, no querer e na ambição há que destacar a enorme exibição de Bruno Gaspar que foi incansável na forma como dinamizou o ataque com arrancadas poderosas pelo seu flanco na ultima das quais conseguiu o penálti que decidiu o jogo a favor do Vitória.
Quanto à arbitragem esteve bem nos três momentos cruciais do jogo e mal em vários outros.
Bem a expulsar Marega, a não validar um golo ao Nacional na primeira parte por fora de jogo  e a marcar o penálti sobre Bruno Gaspar.
Mal em várias decisões disciplinares em que não puniu nacionalistas quando o devia ter feito e puniu vitorianos vá-se lá saber porquê.
Num tempo em que os árbitros não tem respeito ao Vitória Fábio Veríssimo foi apenas mais um.

5 comentários:

  1. como é que consegue dizer que o arbitro esteve bem ao anular o golo do nacional quando é claro que o jogador está em linha. Não sou eu que o digo, é toda a gente.

    Enfim...

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  2. Este anonimo é marrôko. É só mais um que vive intensamente o Vitória. Eu não sigo o blogue de nenhum marrokino (nem sei se existe), não frequento os foruns deles, etc, o meu interesse por eles é ZERO, mas eles não se conseguem libertar do tal complexo de inferioridade, vai daí vivem em função do Vitória. Hélder Marinho

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  3. Vê como está enganado macaco careca. Sportinguista de Fafe. Mas com esse comentário pelos vistos quem demonstra pensar só nos rivais, são vocês. E mais, este blogue vai muito além do futebol ....e ainda bem!

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  4. Gostei muito,muito,muito da atitude,e,da entrega da equipa !
    Triunfo justissimo face a um adversário ensinado pelo professor empata fodas só para estorvar !

    Esse anonimozeco...É um tri-abôrto - Anti-Vitória,sportinguista,e,trai Fafe !

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  5. Caro Anónimo:
    Toda a gente? Menos o árbitro e o fiscal de linha. Bastaram esses.
    Caro Hélder Marinho:
    Temos de ser tolerantes com quem é mais fraco. E esta época pode ser que tenham azar.
    Caro Anónimo:
    Sim há vida para lá do futebol.
    Caro De Guimarães:
    Um triunfo justo de uma equipa que soube funcionar como tal

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