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sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Triunfo Justo.

Se os jogos só tivessem meia parte, neste caso a segunda, o Vitória podia ter regressado a Guimarães com um ponto e razoavelmente satisfeito com a exibição produzida.
Mas tem duas.
E na primeira o Vitória pura e simplesmente não existiu!
Uma exibição difícil de comentar tão pobre foi, jogando um futebol de equipa "pequena, e conseguindo em 45 minutos rematar uma vez (Cafu) e por alto à baliza de um Porto que por seu turno marcou um golo, falhou mais dois e viu Assis negar-lhes outros tantos.
Chegou a ser preocupante a forma como o meio campo vitoriano não conseguia pegar na bola, trocá-la e organizar jogadas de ataque com um mínimo de consistência.
A ausência de André explica alguma coisa mas está muito longe de explicar tudo.
O intervalo marcou a diferença radical entre ambas as partes.
O Vitória apareceu com outra atitude, outra agressividade em busca da bola, e nos três primeiros minutos da segunda parte atacou mais do que em todos os 45 minutos iniciais.
E embora o sinal mais fosse sempre do Porto o jogo foi muito mais equilibrado e o Vitória também teve as suas oportunidades embora não tivesse conseguido convertê-las e apanhasse dois ou três sustos que a brilhante exibição de Assis impediu que se transformassem em algo de pior.
Na hora de mexer na equipa constatou-se que a "manta" está cada vez mais curta depois de uma reabertura de mercado em que a equipa ficou claramente mais fraca, ao contrário do que alguns discursos oficiais querem fazer crer, e por isso as substituições operadas (Tomané entrou tardíssimo)nada contribuíram  para a melhoria da produtividade da equipa.
Pelo que se pode considerar que o triunfo do Porto foi justo em especial pela primeira parte em que foi a unica equipa a jogar futebol.
Das exibições individuais falar-se-á noutra publicação mas não posso deixar de salientar a excelência da exibição de Assis.
Anda pelas redes sociais alguma gente que lhe devia pedir desculpa do que sobre ele escreveram.
Quanto ao árbitro creio ter cometido apenas um erro assinalável ao marcar falta por um suposto atraso de Josué para Assis que este recolheu com as mãos.
Não sendo sequer certo que Josué tenha sido o ultimo a tocar na bola se o foi não houve intencionalidade.
No resto nada de especial a apontar-lhe registando-se que disciplinarmente teve um critério igual para as duas equipas.
Depois Falamos

6 comentários:

  1. Como vitoriano da me pena ver esta vassalagem ao porto. Estavamos no caminho sorte....mas alguem decidiu que o caminho era o errado. Enfim...

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  2. Continuamos a ser comidos de cebolada. Agora, além de jogadores, também negociamos medos e intensidades?

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  3. Assis e Cafu em bom nível, e Bernard com rasgos de génio a voltar à sua forma, muito massacrado por faltas. Com Bouba na Equipa e Bernard de volta (fez-lhe mal o Janeiro das transferências) vamos voltar a crescer, rumo ao 4º lugar. Pena o treinador não manter o Tomané na equipa em detrimento do Sami que foi inexistente...
    P.S. - por acaso fui ao Dragão ver o jogo e o lance do Josué foi mesmo em frente ao lugar onde fiquei. Foi o último a tocar na bola, é claríssimo, mas foi um corte, ver naquilo um atraso só com uma imaginação muito forte !

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  4. Por necessidade enveredamos por um caminho que se revelou o mais acertado, a necessidade aguca o engenho. Pelos vistos ja respiramos melhor e voltamos aos erros do passado? Nao me parece que o Sami seja uma mais valia mas vamos dar-lhe tempo mas mesmo assim nao o trocava pelo Tomane ou R.Valente. Temos que ganhar o proximo jogo se nao vai ser uma segunda volta semelhante a do ano passado.
    Cumprimentos

    Gabriel

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  5. até a "crónica" do site oficial do vitória presta vassalagem ao porto, que lamentável. coisa que nunca se viu em outras "crónicas" do mesmo site.

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  6. Caro Pedro:
    É mesmo. Talvez um dia se saibam as verdadeiras razões da troca de caminho.
    Caro Anónimo:
    Depende dos casos. O Cafu de certeza que não negociou nada.
    Caro Anónimo:
    Espero que tenha razão.
    Caro Gabriel:
    Para atingirmos o quarto lugar temos de contar,essencialmente, com os nossos. Os que ficaram e o Valente.
    Caro Anónimo:
    Confesso que são prosas que não leio. Mas acredito no que diz

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