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quinta-feira, abril 03, 2014

O "Meu" Cão

Nunca tive um cão.
Pelo que o titulo do post pode parecer uma contradição.
Mas não é.
Porque se tivesse tido um cão, ou se vier a ter (o que francamente duvido), ele seria exactamente como aquele que a fotografia mostra.
Um pastor alemão.
Também podia ser um Labrador ou um Serra da Estrela mas podendo seria mesmo o pastor alemão.
É um animal de que sempre gostei.
Pelo porte, pela raça, pela bravura, pela inteligência e pela fidelidade.
Vivi até aos oito anos com os meus pais em casa dos meus avós, uma vivenda com jardim e um enorme quintal, na alameda Alfredo Pimenta em frente ao estádio.
Uma casa com todas as condições para ter um cão.
Que bem me fartei de pedir.
Mas o meu avô, que tinha como grande hobby a jardinagem, nem queria sequer pensar num cão a escavar-lhe os canteiros, a estragar-lhe as flores, a dar cabo de tudo aquilo que se entretinha a plantar com imenso gosto.
Por isso cão...nicles.
Gatos, galinhas, galos,patos...tudo isso sempre me habituei a ver lá por casa mas cão é que não.
A partir dos oito anos passei a viver em apartamentos e essa é, do meu ponto de vista, uma realidade incompativel com o ter um cão grande (como os que referi) porque além do mais o animal precisa de espaço.
E miniaturas de cão foi algo que nunca me entusiasmou.
Por isso nunca tive um cão.
Mas não deixo de olhar com uma ponta de inveja, e alguma nostalgia, aqueles que de dia ou de noite fazem exercicio levando o seu(deles) cão a passear.
E então se for um pastor alemão...
Depois Falamos

7 comentários:

  1. Caro Sr. Luís Cirilo,

    Há uns quinze anos tinha três cães pastor-alemão. Dois cães e uma cadela aqui nas minhas quintas. Eram irmãos. Quando morreram ainda pensei em comprar mais. Mas optei por um bom alarme ligado à polícia e uma licença de uso e porte de armas. Resultado: poupo muito dinheiro e trabalho.
    Sobre a inveja de passear com um cão pelo parque, vejo sempre o inverso da coisa. É que geralmente o dono pensa que está a passear o cão, mas está enganado.

    Quim Rolhas

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  2. Caro Quim Rolhas:
    Perspectivas.
    Eu prefiro o cão ao alarme.

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  3. Também já pensei assim, Sr. Luís Cirilo, e confesso-lhe que não era mais feliz do que sou agora.
    Isso era antes de pagar a um empregado para limpar os dejectos, lavar a jaula, comprar e dar-lhes comida, vacinas em dia, o banho, idas aos veterinário, limpar as manchas de sangue da cadela espalhadas pelo chão todos os meses, enfim... para não falar de ter um cão a ladrar toda a noite porque viu umas folhas a mexer-se por entre arbustos. E, comos sabe, os cães não ficam roucos.
    No balanço, gastava mais dinheiro num só cão num ano do que umas férias de 15 dias num hotel de cinco estrelas para duas pessoas.
    Este sossego dos passarinhos a chilrear à minha volta, dos grilos e das cigarras no frenesim primaveril do campo é bem mais relaxante do que um cão a ladrar.
    Na minha ideia, quem tem cão nos dias que hoje correm ou é muito rico ou é muito solitário sendo muito rico. Pois quem é pobre ou quer ter sossego não pode ter cães. Quer dizer, mesmo sendo pobre pode ter os cães os que quiser mas acaba por não dar ao cão a qualidade vida que ele merece quando há muita gente a passar fome e precisa mais do que um cão.
    Agora tem a minha pespectiva completa, Sr. Luís Cirilo!

    Quim Rolhas

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  4. Ó Quim Rolhas
    então e o gato que leva porrada quando o Vitória não ganha ? esse não dá despesa ?
    Haja paciência para o aturar caro Quim Roscas...

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  5. A moda dos "caezinhos" por vezes chegar a meter nojo.
    Concordo com o Quim Rolhas.
    A maioria das pessoas que passeia o cão, não faria o mesmo com os pais velhotes...
    Gosto de animais.
    Cães só com os outros...

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  6. Caro Quim Rolhas:
    respeito o seu ponto de vista. Mas não é o meu embora lhe dê razão nalgumas coisas nomeadamente nos custos inerentes a ter um cão.
    Mas são opções.
    Caro Anónimo:
    Um gato é um gato e um cão é um cão.
    Caro Anónimo:
    Não é a minha opinião.

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  7. Ó anónimo das 10:58,
    Você não deve levar à letra tudo o que eu digo quando falo de futebol sobretudo da minha paixão desportiva mais verdadeira, o Vitória.
    Eu dou coças metafóricas no gato. Está a ver? Você tem de aprender uma coisa que eu duro sempre! Um sócio do Vitória, como eu, quando está zangado, leva tudo à frente e diz coisas que nem ao diabo lembra. Diz que faz e acontece, que rebenta e estremece, mas no fim, é tudo bluff. Treta. Sou o Rui Vitória dos blogues na antevisão ao jogo. Entende agora a minha infelicidade nas últimas seis jornadas uma hora após o jogo?
    O controlo emocional existe para alguma coisa e favorece os mais afortunados. Quem não o tem, fica em casa que ao menos não anda por aí a fazer figuras tristes.
    O gato é um animal frágil e adorável. Se desse pancada no gato, como daria em si se você passasse dos limites, matava-o com duas lamboiradas! Logo eu que tenho mão pesada.
    Já agora, meu nome é Quim ROLHAS, e não ROSCAS. Já tenho afilhados de sombra para ter filhos do seu tamanho. O meu apelido Rolhas vem da minha apetência inata para tapar "buracos", principlmente, quando os sócios do Braga estão no estádio a ver futebol.

    Quim Rolhas

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