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quarta-feira, janeiro 15, 2014

O Croquete

O croquete é um salgadinho muito comum nas mesas portuguesas.
Seja nos restaurantes como aperitivo, seja nas casas de cada um até como forma de aproveitar sobras, seja no futebol como forma de fidelizar determinados adeptos.
É verdade.
No futebol.
Acontece que recentemente, num estudo mandado fazer sabe-se lá por quem, se veio a apurar que o consumo exagerado de croquetes tem efeitos secundários extremamente nocivos.
Especialmente nos croquetes do futebol!
Que levam a perturbações de vária ordem nos cinco sentidos de que goza ao ser humano.
Na visão leva o "croqueteiro militante" a só ver o que a sua imaginação lhe permite escondendo-lhe algumas evidências que sem o croquete lhe entrariam pelos olhos dentro.
Na audição a perturbação é de tal ordem que só lhe permite ouvir aquilo que lhe interessa. Provoca até acessos de irritação perante coisas que não gosta que lhe sejam ditas.
No olfacto o vicio pelo croquete é de tal forma que até o mais nauseabundo dos odores lhe cheira a perfume barato.
No paladar o sabor passa para segundo plano porque o que importa é que os croquetes não faltem nunca. Em quantidade e nos dias certos.
No tacto o "croqueteiro" quando se atira à mesa até de olhos fechados consegue agarrar o croquete porque a habituação é de tal ordem que até a tactear chega lá.
São efeitos secundários verdadeiramente nocivos.
Que com a ingestão continuada, e cada vez mais viciosa do croquete, leva a perturbações ainda mais sérias que podem ir da amnésia à ingratidão ou da deslealdade a um seguidismo bacoco face ao "dono" dos croquetes.
Ao que parece a única solução para este sério problema de saúde pública ,nos frequentadores de determinados sectores dos estádios de futebol, é mesmo um corte radical com o vício e o abandono do croquete como meio de afirmar um estatuto que só o estado de alienação a que o croquete leva permite ser encarado como real.
Nuns casos, os menos graves mas raros, é o próprio viciado que por sua livre iniciativa se afasta do vicio e tenta ir aos estádios apenas e só para ver o seu clube tantas vezes deixado ao "abandono" face a prolongadas estadias em volta dos croquetes.
Esses ainda tem recuperação.
E podem, um dia, normalizada a sua relação com o croquete voltarem a ter presença regular nos tais locais de vício.
Sabendo que não podem abusar.
Os outros, os furiosos do croquete sempre no limiar de uma overdose croqueteira, esses na impossibilidade de reconhecerem o vicio sozinhos precisarão de ajuda de terceiros que nunca poderá deixar de passar pelo seu afastamento definitivo dos locais de consumo de croquete.
Falta porém saber se esse afastamento definitivo não significará também o seu desinteresse pelos seus clubes e pelas idas aos estádios...
As teias que os croquetes tecem...
Depois Falamos

6 comentários:

  1. Só entendo metade. O Sr. Carvalho devia de falar as coisas pelos nomes, meu Caro. Como no caso dos camelos. Faltou dizer a diferença entre os camelos tripulados e os camelos de carga. Na minha opinião, ler o Fernando, de Fafe, está a fazer-lhe mal ao discernimento. A dupla de croquetes mais famosa, candidata ao prémio do ano, que se conhece é a de Júlio Mendes e António Salvador. É por eles que os estádios estão vazios Por déficit de qualidade, dentro e fora das quatro linhas.

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  2. Caro Anónimo:
    De facto ao abrigo do anonimato não custa ter opiniões...arrojadas.
    Os presidentes dos clubes nada tem a ver com a raça "croqueteira" como é evidente. Quando muito serão os "donos" dos croquetes que tanto fazem salivar os viciados.

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  3. grande cirilo

    olé
    dá-me lá uma abébia
    por favor
    um ou dois reparos
    primeiro
    começo a ter fama
    até ja me citam no teu blog
    obrigado por te teres aplicado na minha defesa amigo
    sempre pontual e viperino
    sempre oportuno e mordaz
    sempre presente e atencioso
    queria lembrar uma coisa
    a esse anónimo de prosa latida
    olhe lá
    não sou uma má companhia
    o cirilo que diga
    sou capaz de partir tudo
    lá isso sou
    quando tem de ser
    mas também sou capaz de deixar tudo arrumadinho
    depende das luas
    do assunto
    do interlocutor
    do momento
    quanto aos croquetes?
    passo
    não me diz respeito
    na acepção culinária
    não sou apreciador
    são feitos com sobras
    até das que ficam na bordas do prato
    muitas delas já foram trinchadas e salivadas
    permitem trocas de adn
    e mais
    fazem mal ao colestrol
    se me revejo nos croquetes?
    numa urgência
    só para matar a fome
    mas em boa medida
    nunca
    antes quebrar que torcer
    antes matar a forma com sede
    do que matá-la com croquetes
    nesta altura
    o meu receio
    é que haja croquetes a mais
    a separar o mau de quem é bom
    numa coisa o anónimo que estreou este fio de comentários
    tem meia-dose de razão
    os estádios estão vazios
    por falta de qualidade
    se o ronaldo fosse jogador do vitória
    as bancadas estavam cheias
    a cada jogo
    teria que falar inglês e espanhol
    a cada press release
    o problema é que quando o jogador
    sobredotado
    alinha em portugal
    vêmo-lo como um de nós
    de igual para igual
    humano
    é por isso
    que o português
    só passa de pequeno a grande
    quando emigra
    quando faz sucesso fora de portas
    não é um pouco assim, amigo cirilo?
    santos da casa não fazem milagres!
    é por isso
    que em Guimarães
    há mais de 20 anos
    vai buscar um presidente para a câmara fora de portas?
    antónio magalhães
    domingos bragança
    o ps não encontra nada que valha a pena aqui na terra
    é por isso que vai buscar fora
    porque o que é de fora
    é certificado
    é bom
    tem selo de garantia
    o que é da terra
    perdeu identidade
    não tem excelência
    sem carisma
    tudo o que é da terra
    não tem valor
    sempre foi assim
    não se dá mérito ao que é nosso
    quando se tem
    queres o tal exemplo que ando a namorar contigo?
    tu é a pessoa certa para o vitória
    mas essa capacidade
    aos olhos dos nosso pares
    não é vista
    passa despercebida
    porque és viamaranense
    eu
    no meu caso
    tive que vir morar para fafe
    para recohecer
    aos poucos
    que és o herdeiro natural
    da presidência do vitória
    quando estava aí
    não via nada de disso
    via tudo nublado
    agora que estou fora
    já vejo melhor
    como dias solarengos
    tenho ou não razão?
    claro que tenho
    por agora é tudo
    do teu amigo
    fernando, fafe

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  4. :):):):):) -isto aplica-se também no PSD, certo? Pelo menos aqui pela Mouraria é uma croquetada...

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  5. esse fernando é mesmo de fafe

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  6. Caro Fernando:
    Sempre ouvi dizer que Guimarães é boa madrasta e má mãe!
    E há muitos exemplos disso.
    Quanto aos croquetes é um salgadinho de que gosto mas só como em lugares de confiança. Nunca em restaurantes ou em lanches/jantares de estádio.
    Quanto ao resto o Futuro dirá.
    Cara il:
    ai aplica, aplica...
    Caro Anónimo:
    E Fafe é terra de muito boa gente

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