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quinta-feira, dezembro 19, 2013

Honestidade


Perder um telemóvel é uma grande chatice!
São os contactos, a agenda, as fotografias ,os sms, as notas, as musicas e tudo o mais que se vai metendo nessa caixinha que domina o mundo.
Hoje aconteceu-me isso.
Fugindo a sete pés de uma chuvada impiedosa nem dei por ela que o telemóvel decidira por conta própria "emancipar-se" e ir dar uma volta.
Claro que quando dei por ela fiquei muito pouco satisfeito.
E pese embora a certeza de o ter perdido num percurso relativamente curto a verdade é que voltando a percorrê-lo já não o encontrei.
Que grande chatice pensei para com os meus botões.
Porque para além do aparelho e respectivos conteúdos ainda tinha de ir pedir novos cartões (é...tem cartão gémeo) , participar á policia e pedir uma declaração que permitisse ás operadoras procederem ao bloqueio legal do telemóvel.
Eis senão quando recebo um telefonema de pessoa amiga que por sua vez tinha recebido uma chamada de alguém que tinha encontrado o aparelho e deixara um número de contacto.
Liguei para esse número e combinei ir buscar o telemóvel a um restaurante("Transmontano" de seu nome) onde a pessoa que o encontrara trabalhava.
Assim fiz.
Encontrei um jovem creio que na casa dos 18/20 anos que ao encontrar o aparelho caído na rua se deu ao trabalho (que nunca lhe poderei agradecer) de tendo conseguido descobrir a quem o telefone pertencia telefonar para os números onde lhe parecia mais provável que o recado me pudesse ser dado.
E assim foi.
Um belo exemplo de honestidade.
Que merece ser citado.
Depois Falamos

6 comentários:

  1. Ai, ai, nem quero pensar uma coisas dessas. Se fosse comigo, recompensava-o em 50 euros... quanto é que lhe deste, Luís?
    Ana

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  2. Cara Ana:
    Aí está uma boa questão.

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  3. Fui informar-me antes de poder dar a minha opinião. Vamos lá trocar as coisas por miúdos... roubar telemóveis, principalmente, os smartphones, hoje em dia, acarreta um enorme risco a quem se atrever a ser larápio. O único remédio que o "encontrador" tem é devolver o telemóvel e dar um arzito da sua graça e daí aquele jornalista moreno de Guimarães dizer que 90% dos achadores seriam honestos. O Esser Jorge seria honesto, o Sr. Luís Cirilo seria honesto, eu seria honesto, enfim, 90% das pessoas seriam honestas à força porque a tecnologica é tramada. Quem roubar é apanhado na armadilha, por isso neste caso, o crime não compensa... e a honestidade do funcionário, fosse ele quem fosse, é a saída mais airosa, até que porque é um excelente toque de marketing, certo? Quem, a partir de agora, Sr. Cirilo, vai ter receio de ir ao restaurante "O Transmontano"? Vamos falando

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  4. Caro Anónimo:
    Aí está mais um comentário que não percebo. O jovem que encontrou o telemóvel não sabia a quem ele pertencia. Ligou para vários números até acertar. E não sabia, evidentemente, que este post ia ser escrito! Não foi marketing, foi honestidade

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  5. Como disse, a honestidade era a única saída possível. Além do golpe de marketing, chame-lhe honestidade ou o que quiser... caso alguém se atrevesse a roubar o seu smartphone era o que mesmo que ter um chip de localização. Fosse para onde fosse, estava sempre a ser seguido por satélite. Mesmo que mudadsse de cartão. Eu não uso smartphones. Para esperto, basta eu. E se perdesse toda a minha lista telefónica, era um favor que o destino me fazia!...

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  6. Caro Anónimo:
    O telemóvel em causa não é smartphone. É um aparelho absolutamente vulgar

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