Falhanço é o termo mais adequado, do meu ponto de vista, para caracterizar a presidência de Mário Figueiredo na Liga Portuguesa de Futebol Profissional(LPFP).
Falhanço na credibilidade, falhanço na missão, falhanço na vertente financeira.
Eleito ao vencer uma disputa eleitoral com António Laranjo, para muitos o grande favorito das eleições, muito com base em demagógicas promessas de ultima hora feitas a alguns clubes mais sensíveis a esse tipo de argumento, a verdade é que rapidamente se percebeu que não ia poder cumprir aquilo que prometera.
Nomeadamente alargamentos imediato da 1ª liga.
E face ás promessas falhadas a credibilidade do actual executivo da LPFP e do seu presidente começou a cair a pique.
A que desavenças por motivos fúteis, como a publicidade atrás das balizas, nada ajudaram.
Ao ponto de Mário Figueiredo, outrora presença frequente nos estádios, começar a entrincheirar-se na sede da Liga e deixar de frequentar os palcos presidenciais de muitos dos recintos em que se disputam jogos das ligas profissionais.
Depois falhou na missão.
De fortalecer a liga, de aumentar as receitas para os clubes, de centralizar a negociação dos direitos televisivos ao invés da actual negociação caso a caso.
Mas como se isso já não bastasse assiste-se agora á debandada dos patrocinadores.
A taça da liga não tem, neste momento, patrocínio.
A ZON, um dos principais patrocinadores do campeonato, anunciou a sua saída enquanto a Sagres comunica uma significativa redução das verbas a investir.
Com o público a fugir dos estádios e os patrocinadores das provas da LPFP a falência da actual liderança já é apenas uma questão de muito pouco tempo.
Pena que Mário Figueiredo não queira prestar um serviço ao futebol saindo pelo próprio pé.
Poupava-se tempo, evitavam-se chatices, começava-se a regeneração da LPFP mais depressa.
Mas de uma forma ou de outra a mudança é inevitável.
Depois Falamos
Sr. Cirilo, tenho perguntado e os meus colegas acham o Mário Figueiredo com uma pose demasiada apanascada para estar à frente da Liga Portuguesa. Prometeu muito, raramente baixa as calças, é um egoísta. Um presidente da Liga tem de cumprir com tudo, não armar-se em esquisito e fazer teatro mesmo que não goste. Ele nem disfarça e põe os outros a sacudir o ar. Ele que venha cá assistir a um jogo do Vitória. Até se fazia fila dentro e fora do estádio de quem estivesse disposto saltar-lhe na espinha. Não lhe parece que ele merecia o castigo?
ResponderEliminarAbraço, Jacome PFL
Acho que o Mário Figueiredo, independentemente da sua competência, ficou logo ferido de morte aquando da sua candidatura.
ResponderEliminarPrimeiro, porque não teve o apoio dos clubes "grandes", e em segundo, porque teve uma bandeira de campanha muito polémica "direitos televisivos". E aqui neste ultimo ponto é que eu acho que está o grande problema, assim como, provar que a maior parte dos dirigentes apenas querem esses mesmo cargos para valorização pessoal, e ao invés de conseguirem o melhor para os seus clubes.
E passo a explicar: por muito que não se concorde com as ideias do atual presidente, não vi nenhum clube a interessar-se pela centralização dos direitos televisivos. Porque não aproveitam esta oportunidade? será que não são estes senhores que controlam os direitos televisivos, que também está a minar o trabalho do atual presidente da liga?
ou seja, aproveitavam-se as boas ideias e descartavam-se as más, mas infelizmente, simplesmente querem liquidar o homem.
Caro Jacome´:
ResponderEliminarMário Figueiredo foi um erro de casting que tem de ser resolvido.
A bem do futebol.
Quanto a vir ao nosso estádio desconfio que cá volte.
Caro ON:
A questão dos direitos televisos é essecial e está no cerne de alguma oposição feita ao actual presidente da Liga é verdade. Sendo igualmente verdade que a estratégia dele para conquistar o poder e nele se manter foi errada e agora está a pagar por isso. Não é por acaso que alguns clubes que o apoiaram agora o querem destituir