Sou de uma geração que ainda "conheceu" Marcelo Caetano.
Que se lembra da sua nomeação como presidente do conselho (era assim que ao tempo se chamava ao primeiro ministro), das expectativas de abertura do regime que suscitou, das "Conversas em Família"na RTP que inauguraram uma nova forma de comunicação entre o regime e os portugueses.
Depois do 25 de Abril, e do seu exílio no Brasil, li algumas das obras que então publicou com a sua visão dos acontecimentos e das décadas anteriores da vida politica portuguesa.
Faltava-me, como tanto gosto, ler uma biografia exaustiva do politico, do professor e do homem.
A obra do Professor José Tavares Castilho proporcionou-me essa oportunidade.
Confesso que ainda só li as primeiras 120 páginas( faltam cerca de 850...) mas posso assegurar que é uma obra de grande qualidade e imperdível para quem gosta de perceber o século 20 português.
De que Marcelo Caetano, á parte o que se pensa sobre a ideologia que professava e o regime que serviu, foi uma personagem central.
E incontornável.
Depois Falamos
Ao contrário da maior parte daqueles que nestes últimos tempos tem ocupado as cadeiras do poder, este Português, foi um Estadista.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminardentro do que era o conceito dele, e do regime que chefiava,sobre o Estado.