Os primeiros que me lembro de ver jogar, e que grande dupla formavam, foram Manuel Pinto e Joaquim Jorge (venceu o prémio de A Bola para o melhor jogador do campeonato)titularissimos da equipa vitoriana que conquistou pela primeira vez um honroso terceiro lugar na época de 1968/1969.
Era tão bons que conseguiram a proeza, nesse tempo quase impensável, de serem convocados para a selecção nacional e actuarem como titulares num jogo disputado no estádio das Antas.
Ao qual assistiram centenas de vitorianos, num estádio completamente lotado, entre os quais eu próprio.
A seguir vieram outros centrais inesqueciveis.
Rui Rodrigues,um dos jogadores de maior classe que alguma vez vestiu a nossa camisola,à cabeça.
Formado na Académica, e depois de alguns anos no Benfica, veio jogar alguns anos no Vitória antes de ir encerrar a sua bela carreira (que incluiu várias internacionalizações algumas das quais já ao serviço do Vitória)á "sua" Académica.
E tantos outros.
Miguel, Néné, Tanta, Márcio Theodoro, Cleber,Amândio,Alexandre,Fernando Meira,Arley,Ricardo Silva,Bruno Alves,Dragoner entre outros.
O ultimo que me "encantou" ,passe a expressão, foi Geromel.
Um jogador de classe pura cuja carreira pós Vitória tem sido aquém do que era previsível.
Até que "chegou" Paulo Oliveira.
Já o conhecia dos juniores onde ainda menino já impressionava pela classe com que jogava e pela serenidade com que se posicionava em campo e nas mais diversas situações de jogo.
Chegado a sénior foi rodar um ano no Penafiel, na II liga, onde se afirmou de imediato como titular e rubricou uma temporada tão positiva que lhe valeu o regresso ao Vitória no inicio da época passada para integrar a equipa B.
Onde se afirmou de imediato como um esteio e uma das grandes referências.
Foi sem surpresa que Rui Vitória, face à qualidade exibicional demonstrada, lhe deu uma oportunidade na equipa A que ele agarrou de imediato e de forma tão peremptória que nunca mais de lá saiu!
Titularissimo na equipa A do Vitória e na selecção de sub 21, com experiência internacional a nível de clube e de selecções, dotado de excelentes condições físicas e técnicas, profissional exemplar, Paulo Oliveira tem aos 21 anos(é...só tem 21 anos) um futuro extraordinário á sua frente.
Acredito que se tiver um pouco de sorte (e isso também tem a ver com o timing da sua inevitável saída do Vitória) e escolher bem o seu futuro clube poderá ser um jogador ao nível dos melhores europeus na sua posição.
E, claro, mais dia menos dia será titular da selecção A de Portugal.
Ele, como Ricardo, Tiago Rodrigues, Pedro Mendes ou Fernando Meira (mas há muitos mais) é a prova de que vale a pena apostar na formação.
Nela está o nosso "Brasil".
Depois Falamos.
é um belo jogador que pode render muito dinheiro ao Vitória.
ResponderEliminarMas para isso é preciso saber promovê-lo, vender bem a sua imagem nomeadamente no mercado internacional e resistir à tentação de o vender de imediato como aconteceu com ricardo e tiago rodrigues.
É preciso fazer lobby em volta dele. Junto de jornalistas e junto da FPF. Nomeadamente criticando a sua não convocação para a selecção A quando por lá andam jogadores sem qualquer categoria como andré almeida.
O clube ter de ser activo e não ficar à espera que apareçam os traficantes de jogadores a proporem negócios mixurucas.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarConcordo que Paulo Oliveira pode ser um belo negócio para o clube.
É um dossier que tem de ser gerido de forma muito cuidadosa.
Boa tarde.
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo com o anónimo das 9h55. Paulo Oliveira tem tudo para se tornar um jogador de topo, e de revelar-se a maior transferência da história do Vitória.
Caro Emanuel:
ResponderEliminarAssim se espera. Tem tudo para isso