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quinta-feira, julho 11, 2013

R.I.P.

Os três jovens que a fotografia mostra correm o sério risco de terem "morrido" politicamente na noite de ontem face á declaração do Presidente da República.
Que só não "morreu" também" porque tem o fim anunciado para o final do seu mandato e dele não se espera que no pós Belém ande a arrastar-se pela politica e a dar os exemplos de preocupante senilidade dos seus dois mais directos antecessores.
Pedro Passos Coelho "morreu" junto com um governo que o PR desautorizou e colocou a prazo em condições que são inaceitáveis para qualquer primeiro ministro que tenha em casa um espelho minimamente decente e que reflicta correctamente a imagem da realidade.
Neste momento ele nem saberá que governo tem.
Se o actual se o que queria ter a partir de hoje.
António José Seguro "morreu" pela forma timorata e acanhada como se refugiou numa postura rígida, repetindo chavões, colando-se á esquerda radical e demonstrando uma total falta de capacidade e dimensão politica para reagir ao desafio presidencial.
A declaração de ontem de Alberto Martins, em nome do PS( e de Seguro), tem lugar destacado no anedotário politico nacional se atentarmos bem nas espantosas contradições que encerra.
Paulo Portas, que já tinha "morrido" a semana passada depois da insensata e disparatada demissão mas talvez por ser democrata cristão quase "ressuscitara" com a benção de Passos Coelho e o acordo entre os dois partidos, desta vez parece-me que "morre" mesmo.
Porque aconteça o que acontecer toda a gente sabe que esta crise, da qual ninguém sabe a saída, é em grande parte da sua responsabilidade e da forma leviana como se entreteve com jogadas politicas que o estado do país, a credibilidade do governo e a seriedade da governação não podem permitir.
Daí o R.I:P.
Que seria evitável se os três fossem capazes de ter o "golpe de asa" e a dimensão politica que o momento exige.
Mas não tem.
Nem os interesses partidários que os tolhem, mais a Passos e a Seguro do que a Portas, os deixariam ainda que tivessem.
Pobre Portugal!
Depois Falamos

8 comentários:

  1. "A declaração de ontem de Alberto Martins, em nome do PS( e de Seguro), tem lugar destacado no anedotário politico nacional se atentarmos bem nas espantosas contradições que encerra."

    "António José Seguro "morreu" pela forma timorata e acanhada como se refugiou numa postura rígida, repetindo chavões"

    Mal ou bem, o Tozé Seguro e o PS têm sido coerentes.
    Já o senhor, é uma no cravo outra na ferradura. Desafio-o a mencionar as contradições da declaração do Alberto Martins. Ao contrário de outros minúsculos, um grande político nascido em Guimarães

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  2. Caro Anónimo:
    Alberto Martins,que tenho o prazer de conhecer, é um homem de convicções e coragem que luta pelas suas causas mas não está isento de erros como ninguém está.
    Mas faço-lhe a justiça de reconhecer que ao contrário de "outros minusculos" (para usar as suas palavras)jamais colocaria comentários anónimos do teor do seu.

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  3. Cavaco Silva fez o que devia. Então o Portas depois de ter feito tanto mal ao país, era premiado com novos e reforçados poderes? Cavaco, que gosta tanto dele, só poderia fazer isto.
    Agora que se desunhem todos.
    O país é que sofre e tem de aturar as suas criancices.

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  4. Que descansem em paz pois nenhum dos três deixa saudades

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  5. ahhahahhahh!!!! é demais alguns comentários... quem foi que disse ontem que além dos partidos do arco da governabilidade deveriam entrar todos os outros partidos com assento parlamentar, e ainda esta semana disse que com o PCP seria impossível chagar a um acordo para governar???? hummmmmmmmmmmm... devo ter sido eu!!!

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  6. Caro Anónimo:
    O comportamento de Portas, de facto, não ajudou nada.
    Caro Marco:
    Uns mais do que outro.
    Caro Anónimo:
    Não faço ideia quem foi.

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  7. Depois de ouvir o presidente fiquei sem saber o que tinha sido dito. Pior os comentadores que eu ouvi até á meia noite, também não -cada um dizia que o PR tinha dito o contrário do outro, noutro canal.

    Decidi que não ia beber o copito do costume, porque o copo bebia-o eu e as patetices saiam doutro...

    Mas hoje à noite vou beber DOIS COPÕES (quartilhos, pelo menos) para esquecer onde os tontos/pulhas nos colocaram e onde nos querem manter.

    A quem interessa a destruição do país?

    Grandes #$"&/(%=»?!

    nb -descupem o vernáculo, mas não foi para isto que houve S. Mamede!

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  8. Cara il:
    Infelizmente não foi por acaso que chegamos a esta situação. Foi mesmo por alguns maus politicos/governantes que nos trouxeram até aqui. O problema,maior, é que não vejo quem nos possa daqui tirar.

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