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terça-feira, fevereiro 19, 2019

Próximos Desafios

O meu artigo desta semana no Duas Caras.

Ultrapassado o enorme desafio de realizar o seu primeiro congresso, ciente de que não havia margem de erro porque a primeira imagem que se ia dar ao país seria sempre “definitiva”, a Aliança concentra-se agora nos próximos desafios que tem pela frente.
Com a casa arrumada, ou seja, com orgãos nacionais eleitos, programa e estatutos aprovados, linha estratégica definida e objectivos claramente fixados a Aliança vai agora concentrar-se nos desafios eleitorais deste exigente anos de 2019.
É evidente que a par disso, e já lá iremos, continuará a trabalhar intensamente na implantação e organização territorial que serão sempre a base indispensável aos sucessos eleitorais e  cujos processos estão a correr de forma muito satisfatória no continente, regiões autónomas e na diáspora depois de vários meses de intenso trabalho nesse sentido que continuará ao longo dos próximos anos.
Nisso se insere, aliás, a decisão tomada por unanimidade na comissão executiva da direcção política nacional no sentido de até ao fim do presente ciclo eleitoral (a 6 de Outubro com as eleições para a Assembleia da República) não se realizarem eleições internas para qualquer tipo de orgão distrital, e por maioria de razão concelhio, permitindo assim concentrar todas as atenções nos desafios externos que se põe ao partido.
Aliás a exemplo do que já acontece há muito tempo noutros partidos democráticos.
E então quais são esses desafios externos?
Em primeiro lugar as eleições europeias de 26 de Maio.
A que a Aliança concorre com listas próprias e nas quais se constitui como o único factor de novidade absoluta, quer em termos programáticos quer em termos de candidatos, face aos discursos já conhecidos dos outros partidos quer à repetição de nomes a encabeçarem as respectivas listas.
Bastará atentar no facto de PSD, CDU, CDS e BE candidatarem os seus cabeças de lista a um terceiro mandato , que lhes permitirá um total de quinze anos como deputados europeus no final do mandato a que agora se candidatam, para perceber que nada de novo podem trazer a estas eleições.
É verdade que há também o PS.
Que aproveitou as eleições para remodelar o governo, libertando-se de um ministro que foi um fracasso e de uma ministra que nunca saiu do cinzentismo, assim transformando um acto de fundamental importância para Portugal num instrumento de arrumação da “casa” socialista e de um governo que para horror dos socialistas e do irritantemente optimista primeiro-ministro não dá ao PS nenhuma garantia de merecer uma maioria absoluta de que está, aliás, cada vez mais longe.
Em suma nas europeias há a Aliança ou mais do mesmo.
Os portugueses dirão de sua justiça.
Depois as regionais da Madeira.
Onde a Aliança concorrerá com listas próprias e com a natural ambição de integrar uma solução de governo pós eleitoral face à cada vez maior evidência de nenhum partido ou coligação conseguir vencer com maioria absoluta.
Há todo um trabalho a ser feito nesse sentido, pela direcção nacional e pelo Aliança Madeira , no intuito de oferecer aos madeirenses uma alternativa credível e capaz de merecer o seu apoio para uma mudança de ciclo governativo na região.
Finalmente as legislativas de Outubro.
Onde a Aliança concorrerá em todos os círculos eleitorais do continente, nas regiões autónomas e nos círculos da Europa e de Fora da Europa com a ambição já expressa de obter um resultado na casa dos dois dígitos percentuais que lhe permita ter um grupo parlamentar significativo e capaz de influenciar a formação do próximo governo.
Já se sabe, porque na Aliança gostamos de clarificar atempadamente as coisas, que nunca faremos um acordo de governo com o PS porque consideramos que manter o PS no governo, mudando os parceiros, seria contribuir para manter o que é essencialmente mau mudando apenas os acessórios que são maus mas não decisivos em muitas (não todas...) áreas da governação.
 E por isso a Aliança deixou clara a sua proposta de um acordo pós eleitoral, com base nos resultados eleitorais como não podia deixar de ser, com PSD e CDS de molde a construir uma maioria que possa substituir a actual Frente de Esquerda que nos (des)governa.
São estes os nossos objectivos.
Por eles todo a Aliança trabalhará com empenho, seriedade, desprendimento de interesses pessoais e grande convicção naquilo que estamos a fazer.
Portugal merece.

2 comentários:

  1. Caro Cirilo:
    Ia dizer que o Aliança já tinha 2 votos, mas pelo que vi em Évora seremos mais.
    Gostei quando o Cirilo chegou ao micro e disse «sou o Luis Cirilo e venho de Guimarães». É que os 'BIPs' do palco não se tinham apresentado, como todos os outros :)))))))


    Estou a seguir as notícias, mas sobretudo os comentários. E aqui há reações de urticária bem visíveis. Havia umas continhas tão bem feitas no Bildberg e agora tudo na confusão… Mas não é só em Portugal que as 'contas' estão a sair furadas a quem não respeita o querer do povo.


    Haverá talvez convulsões e problemas, mas vivemos tempos interessantes.

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  2. Cara il:
    Sabe que para mim ser de Guimarães é uma honra suprema e por isso tive todo o gosto em o afirmar.
    Quanto ao resto, nomeadamente os tempos interessantes, é caso para dizer que o melhor está para vir

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