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terça-feira, janeiro 01, 2019

2019

O meu artigo desta semana no Duas Caras.

Chegados a esta altura do ano, com o “ano velho” a dar as últimas, é tradicional alinhavar algumas ideias e desejos sobre o “ano novo” e o conjunto de realizações que esperamos que ele nos traga ao longo do seu percurso de trezentos e sessenta e cinco dias.
Comecemos pela política que em próxima oportunidade outros temas serão versados.
Em 2019 os portugueses vão ser chamados às urnas por três vezes, em eleições de cariz totalmente diferente, para decidirem quem os representa em Bruxelas a partir de Maio, quem governará a Região Autónoma da Madeira após Setembro e finalmente quem governará Portugal na próxima legislatura.
Naturalmente que os desejos que alinhavo nessas três circunstâncias são próprio de quem faz parte da direcção nacional do partido Aliança, como director executivo, e portanto não é nem quer ser imparcial nesta questão.
Comecemos pela Europa.
São eleições que tradicionalmente captam (mal) pouca atenção dos portugueses e entre aqueles que nelas votam boa parte fá-lo por questões nacionais e não europeias nomeadamente usando essa eleição como forma de castigar os governos em funções.
A verdade é que bem faremos, todos, se olharmos par ao que se passa pela Europa, para os ventos (às vezes rajadas) de mudança que nela sopram e a que não são alheios alguns fenómenos que bom seria que por cá não fossem seguidos.
O partido Aliança fez no seu tempo, sem pressões nem calculismos, a sua escolha para cabeça de lista tendo em Paulo Almeida Sande um candidato que é um profundo conhecedor das questões europeias ,nas quais trabalha há mais de trinta anos, dando todas as garantias de que quando discutir os temas saberá muito bem do que está a falar.
É uma escolha segura que em Bruxelas saberá, ele e os restantes eleitos da sua lista, representar muito bem os interesses do nosso país dentro de uma perspectiva europeísta em que Portugal está sempre primeiro.
A restante lista está em processo de formação, sem pressas nem pressões, será divulgada dentro de poucas semanas e estou certo que obterá um excelente resultado.
Sobre as regionais da Madeira não gostaria de adiantar grandes previsões.
Há um partido há mais de quarenta anos no poder mas que parece em clara perda, há uma geringonça anterior à própria geringonça da Frente de Esquerda que apareceu nas últimas autárquicas e venceu a Câmara do Funchal e há uma nova realidade que é o Aliança a concorrer pela primeira vez a uma eleição regional.
Talvez o pós eleições na Madeira seja um laboratório para mais tarde.
Talvez...
Finalmente em Outubro o país vai decidir quem quer que o governa na próxima legislatura terminada esta má experiência de ser governado por três derrotados eleitorais que puseram de lado princípios, convicções, coerência e seriedade para se atirarem ao poder a qualquer preço e de qualquer forma.
A Aliança fará dessas eleições o terceiro passo (depois da Europa e da Madeira) de uma clarificação política que a sua própria existência pressupõe.
Concorrerá em todos os circulos eleitorais do continente, regiões autónomas e emigração, com listas próprias e um programa eleitoral de ruptura com o “status quo” e propoente das grandes reformas tantas vezes adiadas.
Nomeadamente as reformas eleitorais, matéria que tanto horroriza os outros partidos que apenas gostam de mudar o muito acessório para manterem o que lhes é essencial, que considera como essenciais para a credibilização da política e das suas instituições.
Resultados?
Pedro Santana Lopes já os definiu com total clareza; Uma percentagem eleitoral de dois dígitos que permita ao partido ter uma palavra a dizer nos pós eleições em que certamente estará empenhado em fazer parte de uma solução alternativa à actual Frente de Esquerda em decomposição acelerada.
E quanto a política nacional é isto.
Um Bom Ano para  todos e os votos de que 2019 seja um tempo feliz e de realizações pessoais e profissionais.  

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