Páginas

segunda-feira, dezembro 10, 2018

Rio Revolto

O Rio Ave é uma boa equipa.
E por isso estava empatada em pontos com o Vitória, por isso está a fazer um bom campeonato, por isso também era crucial o Vitória vencer o jogo para reforçar a quinta posição e continuar a olhar para cima com a esperança que aqueles que o precedem um dia também percam pontos mais que não seja por o VAR cumprir com honestidade as suas funções e não os ajudar a vencer jogos.
O que não tem acontecido e esta jornada foi mais um triste exemplo disso!
O Vitória entrou bem.
Uma boa primeira parte com futebol de muito bom nível, pressionando o adversário e criando um conjunto de jogadas em que conseguiu colocar em aflição o último reduto vilacondense ao ponto de em desespero de causa este ter cometido duas grandes penalidades que André André aproveitou para fazer dois golos.
Por seu turno o Rio Ave também atacou, procurou o golo a que chegou numa grande penalidade também ela indiscutível, proporcionando uma primeira parte de muito bom futebol de parte a parte mas com ascendente claro do Vitória.
Não sei o que se passou ao intervalo.
Mas sei que o Vitória fez uma péssima segunda parte, quase sempre dominado pelo adversário que foi construindo situações de golo ao ponto de ter empatado e ameaçado mais do que isso, em que apenas criou duas oportunidades claras de golo mas ambas desperdiçou de forma inglória perante o desespero dos adeptos.
Quando o jogo se encaminhava para o fim, e nas bancadas se temia cada vez mais o terceiro golo dos forasteiros, acabou por ser o Vitória que num cabeceamento oportuno de Pedro Henrique fez o terceiro e garantiu um triunfo que não lhe assenta mal mas podia ter assentado bem melhor.
Pelo caminho há que registar que na forma como Luís Castro mexeu na equipa apenas se aproveita a troca de Rafa Soares (uma segunda parte aflitiva depois de um bom primeiro tempo) por Florent porque a saída de Matheus Oliveira foi um erro que nos fez perder o meio campo ( Ola John passou completamente ao lado do jogo parecendo longe da melhor forma) e quando Davidson saiu era Estupinan e não Pepê quem devia ter entrado porque com o resultado em 2-2 havia que procurar o triunfo.
De facto o treinador do Vitória (não sei se à hora que escrevo ainda o é mas isso é assunto para outro texto) parece ter dificuldade em admitir que às vezes é preciso jogar com dois pontas de lança em simultâneo especialmente em casa e contra adversários mais ou menos fechados.
Salvaram-se os três pontos e a moralização de mais uma jornada positiva que permite ao Vitória continuar a ser a equipa do campeonato que não perde há mais tempo.
A seguir vem o Aves, fora, e o Sporting em casa nos dois últimos jogos de 2018.
Será bonito acabar o ano com dois triunfos.
O árbitro Nuno Almeida esteve bem nas três grandes penalidades que marcou , menos bem nalguns lances em que foi minucioso em demasia e muito mal na tolerância para com Fábio Coentrão e os seus constantes protestos.
Mas de Nuno Almeida se há coisa que é escusado esperar são arbitragens de qualidade.
Depois Falamos

4 comentários:

  1. Caro Luis,

    À hora que escrevo, já se sabe que o Luis Castro decidiu ficar!
    Esta foi uma decisão que me aliviou. Além de achar que ele está a fazer um excelente trabalho que era uma pena parar, com esta atitude mostrou mais uma vez que é um senhor no nosso futebol! Talvez o fervor da nossa massa associativa tenha pesado mais que a massa dos ingleses!

    Cada vez me encanta mais ver jogar este Vitória!
    Um Douglas a mostrar que velhos são os trapos, um Sacko a mostrar que já não é um menino, um André André a mostrar quem é que manda na casa, um Tozé renascido a mostrar o enorme talento que tem (e que Luis Castro recuperou para uma titularidade mais do que merecida há muitas épocas), um Alexandre Guedes a confirmar que temos ali craque, um Davidson em grande forma...uma equipa ligada entre si e ligada "à corrente"!
    Se em Janeiro não sair ninguém, tenho a certeza que vamos fazer uma época excelente!

    Relativamente ao jogo, foi uma partida muito animada, sem momentos enfadonhos e com incerteza até ao fim. Desta vez acabou bem, mas já houve jogos esta época em que as coisas não foram bem assim. Basta lembrar o jogo com o Setúbal...
    Na primeira parte controlámos a partida. Na segunda parte quase que nos eclipsamos e quase saíamos do nosso estádio com um amargo de boca!

    Por falar em boca, um bem haja aos White Angels e ao Vitória pela iniciativa de recolha de bens alimentares que, certamente irão alimentar muitas bocas necessitadas este Natal.

    Enquanto que uns vão ao estádio para doar comida, há adeptos noutros clubes que vão ao estádio porque lhes dão um lanchinho (para tentarem encher as bancadas...)

    Isto tudo prova que o Vitória, os vitorianos e os vimaranenses são diferentes, muito diferentes... para melhor, muito melhor!

    ResponderEliminar
  2. Caro Saganowski:
    Sobre o Luís Castro e o "romance" em volta da possível saída nada direi. Apenas que a estabilidade do plantel é essencial para atingir os objectivos.
    Sobre a forma d ejogar da equipa estou a gostar da evolução,sem dúvida, mas continuo a não gosta rnada da forma como LC mexe durante os jogos. Nada mesmo. Aind ano domingo em três substituições falhou duas.
    No resto concordo contigo

    ResponderEliminar
  3. Porque é que Matheus tem sempre de jogar uma hora e o Ola John pelo menos meia-hora sempre...

    ResponderEliminar
  4. Caro Anónimo:
    Só o Luis Castro pode responder

    ResponderEliminar