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domingo, novembro 11, 2018

King

Sou de uma geração em que os Queen eram uma das grandes referências musicais e o seu líder, Freddy Mercury, um autêntico icone do rock desses anos setenta e oitenta em que não havia propriamente falta de grandes bandas e grandes espectáculos.
Foram muitas musicas dos Queen desses tempos que atingiram os primeiros lugares das tabelas de vendas e se transformaram em êxitos a nível mundial que ainda hoje são tocados, apreciados e ouvidos por pessoas que não são do seu tempo e que nasceram depois da morte de Freddy Mercury.
Mas se a banda no seu todo é uma referência dessa época, mas sem prazo de validade, já o seu líder foi por ele próprio uma figura incontornável pelo talento, pela voz fabulosa, pela presença em palco e pelas excentricidades que marcaram os seus últimos anos de vida.
Tudo isso, todas essas características únicas de Freddy Mercury foram ,digamos assim, bem sintetizadas no inesquecível "Live Aid" de 1985 realizado simultaneamente em Londres e em Filadélfia com fins beneficentes e que ainda hoje é recordado essencialmente pela actuação dos Queen mas muito especialmente pelo grande espectáculo dado em palco pelo seu vocalista e líder.
Inesquecível a forma como interagiu com os mais de 100.000 espectadores presentes no estádio de Wembley completamente rendidos ao seu talento e cientes de que estavam a participar num momento único da história da música.
Freddy Mercury morreu em 1993, nuns jovens 45 anos de idade, e com ele "morreram" os Queen na sua melhor versão porque, como é evidente, nunca mais foram os mesmos sem a sua primeira figura e principal referência.
Mas ficaram as suas músicas e a memória de um personagem inigualável.
Depois Falamos.

2 comentários:

  1. CAro Luís Cirilo.

    Bom texto. Apenas um reparo, Freddy Mercury morreu em 1991.

    Fernandes.

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  2. Caro Fernandes:
    Tem toda a razão.

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