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quarta-feira, junho 13, 2018

Negócio

Enquanto Bruno de Carvalho se vai entretendo a destruir o Sporting, mergulhado num delírio de difícil explicação, os jogadores do plantel vão rescindindo os seus contratos face ao impossível cenário de continuarem a trabalhar num clube tem tem BdC como presidente.
Os primeiros foram Rui Patrício e Podence mas de seguida William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes e Bas Dost fizeram o mesmo e para hoje anunciam-se a s rescisões de, pelo menos, Acuna e Battaglia o que deixa o clube na triste situação de perder todos os seus melhores jogadores.
Sem jogadores, sem treinador (nem o "coração de leão" Sá Pinto aceitou meter-se naquele vespeiro) o futuro próximo do clube leonino encontra-se mergulhado em negras sombras sem se perceber como delas sairá.
Problema que os seus associados tem de resolver.
Fica assim em aberto o futuro dos jogadores que agora rescindiram contratos e se tornam em muito apetecíveis alvos de mercado (depois de já terem sido "alvos" de outro género...) a que nenhum clube ficará insensível.
E torna-se curioso analisar o que dizem (se pensam é outra questão) sobre o assunto Porto e Benfica que à partida podiam (podem?) ser potenciais destinos para alguns desses jogadores.
O Porto , desde há muito, que afirmou que não contratará nenhum deles por solidariedade com o difícil momento que vive o Sporting.
Palavras bonitas mas sem contexto num mundo competitivo como é o do futebol actual em que as SAD existem para gerirem o negócio do futebol da forma mais competitiva e rentável que lhes for possível.
O Porto, constrangido pelo "fair play" financeiro da UEFA que o obriga a vender jogadores para equilibrar as contas (Ricardo Pereira, Diogo Dalot e o que mais se verá), sabe que dificilmente poderia pagar a alguns desses jogadores os salários que eles valem (e que os seus empresários tratarão de exigir) pelo que sabendo que não os pode  ter optou por dizer que não os quer ter!
É um  pouco como a conhecida fábula da raposa em relação a umas uvas a que não conseguia chegar.
O Benfica foi muito mais pragmático e consentâneo com a realidade do futebol que se vive hoje.
Estando no mercado, a custo zero (impensável mas é verdade), jogadores de grande qualidade, portugueses e bem identificados com as nossas provas e possuidores de uma enorme margem de valorização está a tentar contratar alguns deles.
Ao que consta Bruno Fernandes e Gelson Martins mas há quem fale também em Podence e até Bas Dost.
Faz bem.
Se tem envergadura financeira para suportar os salários é óbvio que se trata de jogadores que não só lhe enriquecem substancialmente o plantel como também desfalcam um (cada vez menos) adversário directo pelo que se trata de um negócio com óbvias vantagens.
Não deve , porque nem o futebol é isso nem os tempos actuais se compadecem com "sentimentalismos" bacocos, é dizer que está a tentar contrata-los para vingar o que aconteceu vinte e cinco anos atrás com Paulo Sousa e Pacheco.
Percebe-se o apelo ao sentimento dos adeptos e ao exacerbar de rivalidades clubísticas mas não faz sentido nenhum usar isso como justificação para uma boa decisão em termos de negócio desportivo e financeiro.
Seja como for creio que nesta questão o Benfica tem estado melhor que o Porto assumindo o seu claro interesse nos jogadores e fazendo o possível por conseguir a sua contratação ao invés de usar discursos de pseudo solidariedade para justificar o não poder ter quem de certeza gostaria de ter.
O que não invalida que considere que todos eles optarão por prosseguirem a sua carreira no estrangeiro ,onde não lhes faltarão clubes interessados, evitando assim atirar "gasolina" para "fogueiras" que já ardem com demasiada intensidade.
Depois Falamos

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