Tinha-o lido décadas atrás aquando da sua primeira publicação em Portugal.
Reli-o agora.
Quinhentas e setenta e quatro páginas que traduzem, na escrita brilhante de Aleksandr Soljenítsin, o mais puro horror praticado durante décadas por um Estado totalitário e opressor contra o seu próprio povo.
Dezenas de milhões de mortos, de desaparecidos, de torturados e exilados naquilo que tem de ser considerado como o maior genocídio da História (apenas equiparável ao perpetrado por Mao Tse Tung na China) liderado por um criminoso louco chamado José Estaline perante a passividade e o assentimento dos seus capangas do PCUS que a tudo assistiram sem contra nada se pronunciarem.
Um livro de leitura obrigatória para todos aqueles que queiram pronunciar-se sobre política e sobre regimes políticos num tempo em que para lá dos Urais se encontra no poder alguém que tem cada vez mais convergências com a URSS do passado.
Nota final: No nosso país há muitos que defenderam com unhas e dentes o estalinismo e o regime ditatorial que vigorava na União Soviética.
Quiseram,até, importar o modelo para Portugal nos idos de 1975 e mantém, ainda hoje, saudades desses tempos (e da URSS) como é fácil de constatar pelo que se vai lendo.
A leitura do "Arquipélago de Gulag", pode servir também, aqueles que tenham duvidas, como a vacina perfeita contra essa ideologia e esse modelo de sociedade.
Depois Falamos.
"Quiseram,até, importar o modelo para Portugal nos idos de 1975..."
ResponderEliminarJá agradeceu ao GRANDE Mário Soares ?
Caro Anónimo:
ResponderEliminarMário Soares foi fundamental na luta contra o totalitarismo de esquerda em 1975.
E merece a gratidão dos portugueses por isso.
Mas não foi o único que lutou pela Liberdade nesses tempos como é sabido.
Nessa luta esteve gente do PS,do PSD, do CDS, gente sem partido. A larga maioria dos portugueses em suma.
Caro Cirilo:
ResponderEliminarNem vale a pena, dizem que é mentira. Nem só os nazis são negacionistas. A esquerda é nisso useira e vezeira. 'Pera lá! os nazis eram nacionais SOCIALISTAS -tudo dito...
Caro anónimo:
Mário Soares só 'virou' anti-PCP quando estes atacaram o «República» -até aí eram compagnons de route. E GRANDE só se foi a herança que deixou aos filhos...
Cara il:
ResponderEliminarEntre nazismo e comunismo não há grande diferenças. São regimes ditatoriais, opressores e assassinos. reprsentam aquilo que o Homem é capaz de fazer no seu pior.
Quanto a Mário Soares percebeu a tempo com quem andava metido e arrepiou caminho. Coisa que António Costa não irá fazer
Cara il:
ResponderEliminarGRANDE pela herança que deixou ao País.
Ainda assim, precisaria de mais 100 anos para erradicar o fascismo que vai pululando aqui e ali, como se nota em certos comentários, certamente escritos a partir de uma quinta, talvez em Sintra, outrora propriedade de alguma figura do regime habituada a explorar os pobres, agora talvez propriedade de algum fidalgo falido e saudoso do Estado Novo.
Boa Páscoa.
Caro anónimo:
ResponderEliminarFascismo nunca existiu em Portugal.
Terrorismo de esquerda existe desde o início do séc. XIX -o meu trisavô foi um dos responsáveis pelo terror nas Beiras. Desde Lamego até Pombal existem relatos dos horrores que os liberais fizeram -ele como um dos chefes operacionais, foi um dos culpados.
O PS não é o 'descendente' do marxismo reformista, mas dos republicanos radicais do Partido Democrático. Foi por ser mais moderado que o meu bisavô foi assassinado em Lisboa -e era sogro de uma prima do presidente do conselho do governo dos "5 minutos". A anedota das primas/tias velhas era que «o primo Chico foi para lá ao almoço e despedido à merenda».
Não tenho quintas em Sintra -isso é só para So+ares e companhia e se quiser que lhe fale de um fundador do PS, que no final dos anos 90 tinha uma criada escrava, eu falo.
Cara il:
ResponderEliminarSubscrevo.
Recordando que não er asó em Sintra que Mário Soares tinha casa.
Tinha outras. *ara além do sorvedouro de dinheiro publico que era e é a Fundação com o seu nome
Ah, ok, o fascismo nunca existiu em Portugal. O que seria se tivesse existido !
ResponderEliminarExistir, existiu. Para tristeza de alguns, por causa de Homens como Mário Soares, já não volta.
Caríssima, você parece aquele dirigente do PCP, Bernardino Soares, a negar a ditadura da Coreia do Norte.
A senhora até pode citar uma estória qualquer do dirigente que tinha uma criada e não sei quê, escrava e não sei que mais, enfim, mais uma fábula do tipo que os comunistas comiam crianças ao pequeno almoço. Mas eu não preciso citar nada, a história é bem conhecida. Esta HISTÓRIA não dá para apagar, porque foi bem amarga para muitos portugueses.
Caro Dr. Cirilo, desculpe a maçada e agradeço o seu espaço.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarDisponha porque gosto sempre de um bom debate
Caro Cirilo: permita-me que responda ao "Anónimo", que acusa o Estado Novo de ser fascista e não apenas ditatorial, mas tem algumas dificuldades não só com a terminologia, mas também com factos? ou ignorância deles?
ResponderEliminarCaro Anónimo:
Em Portugal existiu uma ditadura, como outras na Europa desse tempo e que não são fascismo -confira, sff, a história entre as duas guerras e poucos países não eram ditaduras. Exceptuando o nazismo, o comunismo e o fascismo, as outras são apenas ditaduras pessoais.
Quanto ao «não volta» das ditaduras -bem veja o que está a acontecer na Europa, onde há censura e condenações por não se ser politicamente correto. Aliás houve uma cimeira -no meio de atentados em serie- em que o problema, para Merkel e Macron, era as redes sociais e a impossibilidade de controlar a informação. Também há sinais de que, para obstar ao politicamente correto, alguns apoiem medidas de repressão -a ditadura não está assim tão longe, sobretudo quando o ódio sectário e o totalitarismo da ideologia única, estão, como vê tão 'vivos'
Quando uma mulher de 87 anos é obrigada a trabalhar sem qualquer remuneração é escravatura -e o caso era do conhecimento geral. Mais era obrigada a ir roubar lenha, ao pinhal mais próximo, porque o Sr. DR. não queria gastar dinheiro a comprar uma garrafa de gás! O Sr. Dr. vivia num solar e com terras por todo o lado -fora a grossa reforma e a indemnização por ter passado 15 dias no Aljube, por andar a realizar reuniões maçónico-revoltosas.
E a história das criancinhas chama-se Holodomor! Milhões de pessoas morreram e quando finalmente a CV conseguiu entrar, muitas crianças da Ucrânia tinham desaparecido. Morreram porque são as mais frágeis? ou foram assassinadas? Comidas foram: HOUVE CANIBALISMO NA URSS
Estou a ver contar os acontecimentos pós 25 de Abril de modo falso -eu fui testemunha, mas agora há revisionismo. Por que é que estão a enfeitar coisas? Porque desaparecem os jornais da BN? Não entendo mesmo!
Cara il:
ResponderEliminarDisponha.
E sabe que concordo com o seu ponto de vista