O Roto e o Nu

Em Guimarães surgiu o mais fraco Benfica que nos últimos anos por cá apareceu por força de opções de gestão da sua SAD que nos últimos anos tem vendido os melhores talentos da equipa sem cuidar de os substituir por jogadores à mesma altura.

O que em boa verdade se pode também dizer da SAD do Vitória com a "pequena" diferença de o Benfica vender por milhões enquanto o Vitória vende por tostões mesmo levando em consideração que o valor dos jogadores na esmagadora maioria dos casos não é o mesmo.

Duas equipas que vem a fazer épocas decepcionantes, que não tem estado à altura do que delas é exigido pelas competições em que estão envolvidas e que portanto tem incorrido no frequente desagrado dos adeptos face Às desilusões que neles provocam.

O jogo de domingo foi mais uma vez a prova do que atrás ficou escrito.

Duas equipas que entraram " a medo", denotando o peso da responsabilidade, receando-se mutuamente (vá-se lá saber porquê...) e à espera que a sorte do jogo acabasse por decidir qual delas levava os três pontos porque pelo mérito próprio parecia que o pontinho para cada uma já lhes bastava.

Quis a sorte, e o mérito, que numa rápida jogada de contra ataque o Benfica chegasse à vantagem e logo se viu que "aquele" modestíssimo Vitória ia ter grandes dificuldades para dar a volta ao jogo com uma defesa a tremer por todo o lado, um meio campo incapaz de segurar a bola e um ataque com dois extremos discretos e um ponta de lança que em nada incomodou a defensiva benfiquista.

Na segunda parte o Vitória ainda dominou alguns períodos do jogo, chegando a entusiasmar os adeptos,mas sempre longe de criar perigo efectivo face à inoperância ofensiva de que dava provas e à permanente sensação de fragilidade que a sua defensiva transmitia.

Foi, pois,  sem qualquer surpresa que em dois lances em que os jogadores vitorianos ficaram muito mal na fotografia o Benfica fez mais dois golos com jogadores isolados perante Miguel Silva a rematarem para onde quiseram sem que o guardião vitoriano pudesse fazer algo para o impedir.

O Vitória ainda reagiu através de um golo de Rafael Martins e quase fez segundo golo mas Tallo desperdiçou um penálti atirando para as nuvens e deixando dúvidas se a responsabilidade maior foi dele ou de quem o mandou marcar numa altura em que visivelmente já não podia com um gato pelo rabo como se costuma dizer.

Em suma uma derrota previsível  face a um adversário perfeitamente acessível e que apenas comprovou,uma vez mais, a sucessão de erros que SAD e treinador vem cometendo desde a pré temporada.

Soares Dias fez mais um trabalho ao miserável nível a que nos habituou desde há muito.

Depois Falamos