Há muito que tinha vontade de conhecer o castelo de Belver.
Pela sua profunda ligação à História de Portugal, pelo facto de ter chegado a ser local de depósito do tesouro nacional no tempo de D.Sancho I, pelo interesse paisagístico de que se reveste face à sua localização numa colina sobranceira ao Tejo.
Visitado há que dizer que em nada desiludiu a expectativa.
Paisagens admiráveis (pese embora a tristeza de enegrecidas pelos incêndios que castigaram duramente a zona), uma conservação excelente que torna todo o edifício visitável e um centro de interpretação onde é possível conhecer toda a história do castelo e da vila de Belver.
Na qual, já agora, se deve aproveitar a visita para conhecer o original "Museu do Sabão"dedicado à industria do mesmo e de que Belver foi até meados do século passado uma zona de grande actividade produtiva.
Em suma uma visita, aos castelo e a Belver, que vale bem a pena.
Depois Falamos
Caro Cirilo:
ResponderEliminarEste seria o único, da linha do Tejo, que não pertencia aos Templários.
É uma zona desertificada. Se lá se fazia o sabão, porque é que as fábricas 'emigraram' para Alhandra e Barreiro?
Porque é que o interior foi destruído?
Ás vezes penso se os das teorias da conspiração não estão certos: os magnatas querem o povoléu todo reunido, no litoral, em subúrbios horrorosos para melhor controlar o rebanho. Fico a pensar...Não muito, afinal todos sabemos o que aconteceu ao burro :)
Cara il:
ResponderEliminarBelver de facto não pertencia aos Templários mas sim aos Hospitalários e foi uma fortaleza muito importante na defesa contra os mouros. Quanto ao sabão em Belver além do fabrico artesanal chegou a existir uma "Real Fábrica do Sabão" que tinha o exclusivo industrail do fabrico do mesmo. Progressivamente a industria foi-e extinguindo e com a morte dos ultimos saboeiros também o fabrico acabou em meados do século passado.
É mais uma das razões pelas quais o interior se desertificou é verdade.