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sexta-feira, setembro 29, 2017

O Nosso 14

Pedro Martins optou, e bem do meu ponto de vista, por manter a equipa que tinha defrontado o Marítimo com a troca obrigatória,por lesão, de Douglas por Miguel Silva tentando assim manter rotinas numa equipa que tem vindo a ser construída a conta gotas.
Mais duvidosa seria, porém, a lógica de constituição do banco de suplentes nomeadamente deixando em Portugal o central Marcos Valente (para já falar de Kiko desaparecido depois de prometedoras exibições) e levando como terceiro central o "capitão" Moreno que tinha zero minutos de competição oficial nesta época.
Individualmente:
Miguel Silva: Sem qualquer culpa nos golos esteve bem no restante nomeadamente em duas defesas de boa valia. 
João Aurélio: Permeável às investidas pelo seu corredor fez um jogo em esforço mas sem brilho.
Jubal: Uma exibição sem motivo para reparos.
Pedro Henrique: Com responsabilidades no primeiro golo teve outras acções de boa valia. Saiu lesionado.
Konan: Mal em termos físicos, desastrado na marcação, o seu corredor foi uma avenida para os turcos. Não tem justificado a titularidade e com Vigário recuperado talvez seja de o tirar da equipa durante algum tempo.
Wakaso: Estava a cumprir e com a saída de Pedro Henrique pensava-se que recuaria para central permitindo a entrada de um médio mais ofensivo. Afinal também saiu.
Célis: Não brilha mas trabalha que se farta. Tem de ser mais expedito quando tem a bola nos pés porque a rouba-la aos adversários é ele bom.
Hurtado: É um jogador "triste" que quando tem a bola faz tudo bem feito (até golos de execução técnica difícil como o de ontem) mas quando não a tem desaparece. Precisa de mais"alegria" no jogo.
Héldon: Foi o mais perigo dos avançados do Vitória com várias iniciativas de bom nível. Este sim trouxe qualidade à equipa.
Estupiñán: Mais um jogo ao lado do jogo. 
Raphinha: Está precisar de um banho de humildade e que lhe expliquem que o futebol é um jogo de equipa onde o talento,que não lhe falta, deve servir para fazer  diferença e não apenas para tentativas de brilho individual.
Falhou uma clara oportunidade de golo com o resultado de 0-1.
Foram suplentes utilizados:
Moreno: Estreou-se esta época em jogos oficiais e valeu-se da experiência para cumprir sem problemas.
Francisco Ramos: Outra estreia absoluta e uma exibição que deixou boas indicações.
Hélder Ferreira: Quando se esperava uma aposta no ataque ,com a entrada de Texeira para junto de Estupiñán, foi o colombiano a sair e entrou um extremo para se juntar aos dois que já estavam em campo. Não teve tempo para outra coisa que não fosse para provar o desnorte de Pedro Martins. Sem com isto beliscar minimamente o valor do jogador.
Não foram utilizados:
Miguel Oliveira, Rafael Miranda, Rincón e Texeira.

Melhor em campo: Héldon

Mais um resultado frustrante na Liga Europa ainda por cima fazendo parte de um grupo em que o apuramento era praticamente obrigatório face aos adversários que nos calharam em sorte.
Claro que matematicamente nada está perdido e o Vitória ainda pode dar a volta ao texto mas para isso tem que jogar muito mais e muito melhor do que o tem feito desde o inicio das competições oficiais desta temporada.
Sabendo que o plantel é este (mais o ainda não estreado Júnior Tallo)  e que até Janeiro este será.
Ciclópica a tarefa de Pedro Martins.
Depois Falamos.

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