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segunda-feira, setembro 11, 2017

O Nosso 14

Pedro Martins procedeu a uma revolução no onze inicial dando a titularidade a sete jogadores que ainda não o tinham sido esta época nalguns casos porque acabam de chegar depois de um fecho de mercado aquém das expectativas.
E isso "paga-se", como é evidente, no entrosamento da equipa, nos processos de jogo utilizados, na adaptação que os "novos" tem de fazer ao plantel, ao próprio estádio e aos adeptos.
Foi um risco,elevado, que correu bem mas se não tivesse corrido (um golo solitário fez a diferença) podia ter aumentado a insatisfação dos adeptos e colocado ainda mais pressão nos jogadores para os jogos com Salzburgo e Braga.
Individualmente:
Douglas: Fez bem feito o que tinha para fazer. Incluindo três excelentes defesas a negarem o golo a perigosos remates.
Vítor Garcia: Em estreia absoluta deixou boas indicações. A confirmar em jogos de maior grau de dificuldade.
Jubal: Estreia como titular e uma exibição tranquila.
Pedro Henrique: Um jogo que lhe correu de feição sem grandes problemas para resolver.
Konan: Estreia nesta época depois de lesão prolongada a confirmar as qualidades que se lhe reconhecem. Fisicamente é que pareceu ainda longe do melhor o que se compreende.
Wakaso: Também ele em estreia absoluta  fez um boa exibição dando ao meio campo a combatividade e a garra que lhe vinham faltando. Sem duvida um aexcelente aquisição. tardia mas excelente.
Kiko: Pedro Martins apostou na sua estreia como titular e ganhou a aposta. Um belo jogo feito de futebol simples, tratando a bola por tu, jogando com ambos os pés embora seja esquerdino de raiz, fazendo excelentes passes e sem medo de arriscar no remate de meia distância. Num deles teria feito um golo de levantar o estádio não fora a espectacular defesa do guarda redes. Um jovem que promete mas a quem, aos 20 anos, não se pode exigir o "céu". Como nalguns momentos alguns adeptos pareceram exigir.
Sturgeon: Foi titular mas não correspondeu à aposta. Saiu ao intervalo . Naturalmente.
Rincon: Outra estreia absoluta marcada pelo golo do triunfo e por alguns apontamentos interessantes. Vê-se que tem talento mas precisa de tempo para se adaptar. Pode vir a desempenhar nesta equipa o papel que Marega desempenhava na do ano passado.
Rafael Martins: Prossegue o "drama" dos pontas de lança. Em cinco jogos Rafael Martins, Texeira e Estupinan (com tempos de utilização diferentes é certo) não marcaram um único golo e o colombiano até foi rodar para a equipa B. Ontem Rafael fez mais uma exibição discreta não ganhando lances e não rematando a não ser numa oportunidade única em que atirou muito por cima. Estão a faltar os golos para trazerem a moralização.
Raphinha: O mais dinâmico dos avançados vitorianos. Fez a assistência para o golo a par de algumas boas iniciativas.
Foram suplentes utilizados:
Hurtado: A equipa melhorou claramente com a sua entrada face à forma como dinamizou e esclareceu os processos ofensivos.
Heldon: Outra estreia mas com pouco tempo para se mostrar.Outras oportunidades haverá.
Rafael Miranda: Entrada apenas para queimar tempo. Não sei se chegou a tocar na bola mas a sua entrada significou,não por causa dele é claro,um momento triste. O Vitória passou a jogar com onze estrangeiros. Não é esse o caminho do sucesso desportivo e gestionário seguramente.
Não foram utilizados:
Miguel Silva, João Aurélio, Marcos Valente e Texeira

Melhor em campo: Kiko

Ao fim de cinco jogos a equipa tem sete pontos (tantos como na época passada) e leva em termos de golos o score desfavorável de 4 marcados e 10 sofridos (o ano passado tinha 8 marcados e 8 sofridos) o que mostra que se em termos pontuais a situação é idêntica já a defender e a atacar o saldo piorou de forma significativa.
É aí que está o "calcanhar de Aquiles " desta equipa e são os sectores que Pedro Martins terá de trabalhar mais aturadamente.
Sendo certo que em termos de defesa,com zero golos sofridos nos últimos dois jogos, o trabalho parece estar mais adiantado.
Depois Falamos.

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