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segunda-feira, setembro 25, 2017

Merecido

Sendo o Marítimo um adversário directo na luta pelos lugares europeus, e ainda para mais estando a fazer um bom início de época, para o Vitória era absolutamente necessário vencer o jogo para encurtar distâncias e manter a equipa na parte cimeira da classificação considerando que o adversário entrava no D. Afonso Henriques com impensáveis oito pontos de vantagem ao fim de apenas seis jornadas.
Para o efeito Pedro Martins voltou a mexer na equipa dando, desta feita, a titularidade a João Aurélio e Héldon deixando Rincon no banco e Vítor Garcia na bancada.
E ganhou as apostas de forma clara.
Porque João Aurélio equilibrou a posição na dupla vertente de defesa e ataque enquanto Heldon a melhorar a condição física a olhos vistos é um extremo clássico que dribla bem, é rápido, está à vontade no um para um e cruza com propósito como se viu no primeiro golo.
A equipa beneficiou claramente destas duas mexidas e fez um jogo de bom nível, criou bastantes oportunidades de golo e tendo marcado dois ficou a dever a si própria mais dois ou três face à forma como desperdiçou oportunidades flagrantes.
Claro que é dos livros que quem não marca acaba por sofrer e o Vitória terminou o jogo num sufoco absolutamente desnecessário em que um poste e Douglas negaram duas claras oportunidades aos insulares nos instantes finais da partida sem que estranhamente,pelo menos para mim, o técnico vitoriano não tenha nesses momentos derradeiros utilizado uma terceira substituição para gastar tempo e quebrar o ímpeto ofensivo aos madeirenses.
E tinha, por exemplo, Rafael Miranda no banco.
Em suma foi a melhor exibição do Vitória esta época, com uma equipa mais desenvolta e a jogar futebol mais ligado, mas nem uma andorinha traz a Primavera nem um triunfo justo sobre um adversário de valor esconde os problemas que continuam a existir nesta equipa dos pontas de lança que não marcam aos golos que se continuam a sofrer na sequência de cruzamentos para a área como já tinha acontecido em Braga por duas vezes e voltou a suceder ontem.
Fábio Veríssimo, já famoso pelas suas lamentáveis actuações como vídeo-árbitro e conhecido pelas arbitragens tendenciosas a favor do "dono disto tudo", confirmou ontem o que já se sabia.
É um árbitro fraquissímo que anda a mais no futebol profissional.
As expulsões de Jubal e e Zainadine, por trocas de palavras entre os jogadores (facto normalíssimo no futebol), apenas é explicável pelo facto de na próxima jornada o Marítimo receber o Benfica e o árbitro não quis deixar de ajudar o seu clube de coração a preparar o jogo.
Azar do Jubal que apanhou por tabela.
Depois Falamos

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